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Oposição dependente

O governador em exercício fez críticas ao comportamento da oposição ao governo do Estado. Para Wilson Martins, os adversários do governo apostam no "quanto pior melhor" e na divisão da base aliada como caminho para viabilizar a candidatura do tucano Silvio Mendes. "Essa possibilidade não existe", garantiu o governador em exercício, durante visita ao Hospital da Polícia Militar.

"Oposição não depende do governo", Silvio Mendes

O prefeito Silvio Mendes discorda do governador em exercício. Parta o tucano, a candidatura da oposição ao governo do Estado independe de "racha" na base política governista. "O principal critério é adesão popular; quem não lembra das eleições de 1994 e 2002 ?", indaga Silvio Mendes.

Serra e Aécio podem participar da convenção tucana

O futuro presidente do diretório estadual do PSDB, deputado Luciano Nunes, informou que está nas agendas dos governadores Aécio Neves (Minas Gerais) e José Serra (São Paulo) a convenção dos tucanos piauienses, no dia 5 de dezembro. "Se não acontecer imprevisto, os dois estarão em Teresina", disse Luciano Nunes.

Pesquisa Data AZ: Wellington Dias mantém liderança para o Senado

O governador Wellington Dias (PT) segue na frente e a uma boa distância dos demais postulantes na corrida por uma das duas cadeiras do Piauí no Senado em 2010. Na pesquisa do Instituto Data AZ, realizada entre os dias 10 e 14 de novembro, Wellington aparece com 53,51% das intenções de voto na pesquisa estimulada. O senador Mão Santa (PSC) é o segundo, com 33,82%.

 
 

Novidade

Foi a inclusão do nome do presidente da Fundação Municipal de Saúde, Firmino Filho, que ficou em terceiro lugar, com 23,81%, à frente do senador Heráclito Fortes (DEM), quarto colocado com 18,1%. O secretário de Segurança Pública, Robert Rios (PCdoB) é citado por 14,31% dos entrevistados e Marcelo Castro (PMDB), por 8,88%. O tucano Freitas Neto tem a preferência de 6,28% e o peemedebista João Henrique, de 2,88%. Antônio de Deus Neto (PCB) é citado por 1,53% dos entrevistados. Os indecisos somam 26,75% e os que dizem não escolher qualquer dos nomes apresentados chegam a 10,12%.

Rejeição

A rejeição aos candidatos a senador é menor em relação aos que podem disputar o governo do Estado. Somam 51,81% os eleitores que não sabem ou não emitem opinião acerca de candidatos nos quais não votariam e 47,06% dizem não rejeitar qualquer um dos nomes apresentados. O mais rejeitado, senador Mão Santa, soma 19,14% de eleitores que dizem não votar nele.  Mão Santa  é seguido pelo senador Heráclito Fortes (14,71%), Freitas Neto (12,61%), Antônio de Deus (12,39%), João Henrique (9,84%), Robert Rios (9,62%), Wellington Dias (8,48%), Firmino Filho (7,64%) e Marcelo Castro (6,67%). Como são duas as vagas no Senado, o eleitor vai escolher dois nomes para preenchê-las, daí a razão de a pesquisa para medir as intenções de voto e a rejeição para senador soma 200%. 
 
Ficha técnica da pesquisa 
Número de entrevistas - 1.768. 
Número de municípios pesquisados - 49 
Margem de erro - 3,06% para mais ou para menos 
Período de realização - 10 a 14 de novembro de 2009 

Evolução

 Intenções de voto para senador (*)
  • Candidato
Agosto Novembro
  • Wellington Dias
61,31% 53,51%
  • Mão Santa
29,3% 33,82%
  • Heráclito Fortes
22,0% 18,10%
  • Robert Rios
18,67% 14,31%
  • Marcelo Castro
12,44% 8,88%
  • Freitas Neto
10,35% 6,28%
  • João Henrique
3,45% 2,88%
  • Antônio de Deus
1,41% 1,53%
  • Firmino Filho
-- 23,81%
  • Não sabe/não opina
22,0% 26,75%
  • Nenhum
19,06% 10,12%

Fonte: Data AZ

(*) – Soma 200% porque o eleitor vai votar para escolher dois senadores.

Jesus Rodrigues deixará a vice-presidência do PT

Pelo menos se depender do presidente reeleito do diretório estadual, deputado Fábio Novo. Com cerca de 75% dos votos dos filiados do partido, Fábio Novo ficou ainda mais forte para escolher o vice. Só um esforço enorme de conciliação para abrigar Jesus Rodrigues na nova direção petista

A chapa proporcional do PT

O presidente reeleito do partido começa a discutir ainda este ano a chapa de deputados estaduais e federais do PT para as eleições de 2010. Como é certa a aliança com outros partidos do bloco governista, o deputado Fábio Novo defende cinco candidatos a deputado federal e no máximo 11 pretendentes à cadeiras na Assembleia Legislativa. Problema à vista. Tem candidato de mais e vaga de menos.

Quem perdeu

Os grupos minoritários do PT amargaram derrota nas urnas. Perderão espaços nos diretórios municipais e no estadual. O presidente reeleito promete abrir ainda mais o partido e a tendência pode ser o desaparecimento dos grupos mais à esquerda.

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