Segundo levantamento feito pela Secretaria Estadual da Fazenda, o Piauí perde cerca de R$ 84 mil por dia com a sonegação de impostos. Uma operação montada nos postos da instituição em todo o Estado visa diminuir esse prejuízo.

São 14 equipes espalhadas nos principais municípios. Só em Teresina são 8 pessoas trabalhando nessa intensa fiscalização. De acordo com o coordenador do Posto da Tabuleta, em Teresina, Francisco das Chagas Coelho Soares, os estados que mais contribuem para a sonegação de imposto são o Maranhão e Pará.

Ele explica que as abordagens são feitas de acordo com denúncias anônimas. "A operação é feita a partir de denúncias. A mercadoria que vem irregular deixa de participar ao Piauí com o recolhimento do imposto", afirmou em entrevista ao Notícia da Manhã.

Madeira e medicamentos são os produtos com mais insidência de crime fiscal. O coordenador explica que os transportadores de madeira, por ter uma legislação diferente, são os que mais "camuflam" o produto, visando burlar a fiscalização. Até peças de picanha, vindas do Maranhão, são comuns serem barradas com suspeita de irregularidades.

"A madeira é o produto que mais chega de forma camuflada, até entre sacas de palha de arroz. Como a palha de arroz é leve, nós fazemos a pesagem e se der diferença significativa nós autuamos. Carros pequenos são muito usados no transporte de remédios", revelou.

Leilane Nunes
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