As duas mulheres suspeitas de envolvimento da morte do Manuel Cavalcante Maia, 17 anos, assassinado com um punhal, no fim de semana, prestaram depoimento na delegacia de Pedro II. A investigação da Polícia Civil apontou que a esposa da vítima, uma adolescente de 16 anos, não teve participação na morte. O homicídio teria sido praticado por Ana da Silva Martins, tia da garota, que tentou impedir que a sobrinha fosse agredida.
As duas foram ouvidas pelo titular da Delegacia de Pedro II. Genival Vilela informou que a suspeita confessou o crime. O assassinato ocorreu por motivos banais, segundo o delegado.
"A suspeita e seu marido estavam bebendo com o casal de adolescentes na porta de casa. Quando a bebida acabou, as duas mulheres saíram para comprar mais. Como elas demoraram, a vítima saiu para ir atrás da esposa e no caminho acabaram se desencontrando. A suspeita conta que ele se irritou e ficou enciumado porque a esposa demorou e foi tentar agredí-la, quando ela entrou para separar os dois e desferiu uma única punhalada no peito vítima. Todos estavam sob efeito de bebida alcoólica", explica Vilela.
Ainda de acordo com o delegado, Ana da Silva Martins já estava com a arma branca usada para matar a vítima. "Ela já tinha histórico de agressividade. Uma das testemunhas do caso disse que ela já havia tentado matá-la com uma faca, ou seja, com as mesmas caractéristicas. A irmã da Ana também está presa porque cometeu um crime semelhante", reitera.
O homicídio ocorreu na noite do último sábado (08), em frente da casa do casal de adolescentes, no conjunto Novo São José, no bairro Engenho Novo, em Pedro II. A suspeita ainda tentou fugir, mas foi presa pela Polícia Militar e permanece na delegacia da cidade. A esposa da vítima foi liberada.
Graciane Sousa
[email protected]