Cidadeverde.com

Doria autoriza capital a reabrir bares e salões de beleza

Foto: Governo de SP

O governo do Estado de São Paulo autorizou a capital paulista a liberar o funcionamento de bares, restaurantes, barbearias e salões de beleza, ainda com restrições, além de ampliar o horário de funcionamento do comércio de rua, de shoppings e de escritórios. A liberação também vale para a região do ABC e o sudoeste da Grande São Paulo, que inclui cidades como Itapecerica da Serra e Embu das Artes.

Entretanto, essa liberação só ocorrerá a partir do dia 6, adiando a data de reabertura esperada pelo prefeito Bruno Covas (PSDB). Na quarta, Covas havia afirmado que esperava pela reabertura dos novos setores a partir da segunda-feira, dia 29, condicionando o processo à assinatura de protocolos entre as entidades que representam essas atividades e a Prefeitura.

"A recomendação é que, apesar de o Município estar agora na fase amarela, a gente vai esperar uma semana. Portanto, será a classificação que teremos na sexta-feira que vem para que o Município possa abrir aquilo que a fase amarela permite. O Centro de Contingência pediu que a Prefeitura aguarde mais uma semana para confirmar os números. O município vai acatar essa solicitação do Centro de Contingência", declarou o prefeito ontem.

Por outro lado, a gestão João Doria (PSDB) ampliou em mais cinco o número de regiões do interior do Estado com restrições mais severas ao funcionamento do comércio, totalizando nove áreas onde apenas serviços essenciais estão autorizados: Araraquara, Franca, Araçatuba, Presidente Prudente, Marília, Bauru, Sorocaba, Registro e Piracicaba. A região de Barretos, que estava com restrições máximas, foi autorizada a liberar comércio de rua, shoppings e escritórios, mas ainda não restaurantes ou salões de beleza.

Na prática, na semana que vem, apenas Barretos poderá relaxar as regras da quarentena, segundo a reavaliação do Plano São Paulo divulgada nesta sexta. Parte do Estado terá de ampliar as restrições enquanto capital e as duas áreas da região metropolitana que migraram para a fase amarela terão de aguardar mais uma semana para que suas atividades tenham menos restrições

Nesta sexta-feira, o Estado chegou a um total de 258.508 novos casos confirmados de covid-19. Foram mais 9.921 em 24 horas, segundo o secretário estadual da Saúde, José Henrique Germann. O total de mortes passou de 13.759 para 13.966.

O secretário de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, disse que "nenhuma região regrediu por capacidade hospitalar". "O que afetou o interior, vindo para a fase vermelha, foi a evolução de casos. Com essa atualização, 64,18% do Estado, quase 30 milhões, ficam na fase 2 e na fase 3."

Com a mudança de classificação da capital dentro do Plano São Paulo, lojas de rua e de shoppings poderão funcionar seis horas por dia (até aqui, eram quatro horas) e receber até 40% dos clientes, ante os atuais 20%. No caso dos bares e restaurantes, eles terão autorização para receber público durante seis horas/dia. As entidades do setor negociam para que o horário seja fracionado, com três horas no almoço e três horas no jantar

Barbearias, manicures e salões de beleza também poderão funcionar por um período de seis horas, e terão de usar apenas 40% da capacidade. Os detalhes de como isso será feito na prática não foram divulgados.

Repercussão

A Associação Brasileira de Bares e Restaurante já havia enviado uma sugestão de protocolo sanitário à Prefeitura nesta semana. Já a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-SP) diz que o efeito ainda precisará ser analisados. "Muitos pensam em não reabrir porque sabem que vai sair caro", disse o presidente, Percival Maricato, à Veja.

Embora o setor de bares e restaurantes venha tentando negociar a liberação das calçadas, o entendimento da gestão Bruno Covas (PSDB) é que essa medida seria de difícil fiscalização e poderia estimular aglomerações do lado de fora desses locais. Por isso, o apelo não deve se acatado.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

Fonte: Estadão Conteúdo

Datafolha: para 76% dos brasileiros, escolas deveriam continuar fechadas

Foto: Roberta Aline/Cidadeverde.com

Pesquisa do instituto Datafolha, publicada pelo jornal Folha de S.Paulo, mostra que, para 76% dos brasileiros, as escolas não deveriam reabrir nos próximos dois meses, em função da pandemia do coronavírus. De acordo com o levantamento, a maioria, em todas as faixas etárias, de renda e em todas as regiões do País, defende que as escolas continuem fechadas em julho e agosto.

Os números indicam ainda que apesar de 52% da população concordar com a reabertura do comércio neste momento, apenas 21% é favor do retorno das aulas presenciais no curto prazo. Alguns governadores, como os de Goiás e do Distrito Federal, estudam reabrir parcialmente as unidades em agosto. Em São Paulo, a previsão é de retomada em setembro.

Não há diferença significativa entre as faixas de renda familiar, tampouco entre os tipos de municípios. Porém, apenas 9% dos que avaliam o governo Bolsonaro como ruim ou péssimo afirmam que as escolas devem reabrir, enquanto o porcentual sobe para 38% entre os que consideram o governo ótimo ou bom. No recorte por sexo, enquanto 81% das mulheres defendem a continuidade do fechamento, 71% dos homens responderam da mesma forma.

A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. O Datafolha ouviu 2.016 pessoas de todo o país na terça (23) e na quarta (24) por telefone.


Fonte: Estadão Conteúdo 

Justiça derruba decreto e autoriza abertura dos supermercados em Teresina

Foto: Valmir Macêdo

Atualizada às 9h

A juíza Haydee Lima de Castelo Branco, da Vara Núcleo do Plantão Judiciário, deferiu no fim da noite de ontem (26), a liminar que autoriza que os supermercados de Teresina funcionem neste sábado (27).

A decisão judicial suspende os efeitos dos arts. 3º e 4º do Decreto Municipal nº 19.859/2020, que proibia a abertura dos estabelecimentos. O mandado de segurança coletivo foi impetrado por cinco grupos de supermercados que argumentam que, em todo o país, apenas o município de Teresina pretende impedir o funcionamento das atividades consideradas como essenciais, no caso o funcionamento dos supermercados, "afrontando os princípios da proporcionalidade e razoabilidade". 

Outro argumento dos grupos empresariais foi a dissonância entre os decretos estaduais e municipais quanto ao funcionamento de supermercados. O governo do Piauí autoriza abertura dos estabelecimentos neste sábado enquanto a prefeitura de Teresina proíbe. Ontem a capital registrou lotação de clientes em vários supermercados. 

"Aduzem, também, que não há no Município de Teresina qualquer peculiaridade que diferencie a situação local da enfrentada pelo restante do Estado do Piauí ou do Brasil, de modo a justificar a proibição de atividade considerada essencial", argumentam os impetrantes. 

Com a decisão judicial, os supermercados da capital funcionam normalmente neste sábado, mas fecham no domingo, conforme decreto estadual.  

"Assim, considerando a colidência entre as normas administrativas no âmbito municipal e estadual, entendo que prevalecem estas últimas, tendo em vista o maior alcance dos atos da esfera estadual que, em última análise, buscam atribuir tratamento uniforme às medidas restritivas e de combate à pandemia da COVID-19. Ante o exposto, defiro a medida liminar para suspender os efeitos dos arts. 3º e 4º do Decreto Municipal nº 19.859/2020, autorizando a abertura dos estabelecimentos das impetrantes considerados
serviços essenciais, conforme disposto no Decreto Estadual nº 18.902/2020, ficando as impetrantes obrigadas a cumprir as medidas de precauções necessárias visando garantir a saúde e a incolumidade dos consumidores e dos trabalhadores", diz juíza na decisão. 

Os supermercados afirmam que estão adotando diversas medidas de proteção de prevenção, tais quais, disponibilização de álcool em gel em todas as suas áreas, formação de equipe de limpeza dedicada à higienização de superfícies de contato, manutenção da utilização dos equipamentos de proteção individual e o controle de entrada de clientes.

Veja aqui a decisão

Nova Ceasa

A juíza também autorizou o funcionamento da  Nova Ceasa neste sábado (27). Ontem permissionários da central de abastecimento se revoltaram com o decreto municipal que proibia a abertura e argumentaram que já tinham comprado mercadoria para vender no dia de hoje. Eles reclamam que a proibição foi "em cima da hora". 

Além disso, a Nova Ceasa  defendeu que “vem tomando as providências necessárias para prevenir a disseminação da moléstia, tais como serviços de sanitização, instalação de barreiras sanitárias, vigilância e fiscalizações internas, orientações para o usuário, sendo ilegais e desarrazoadas as medidas protetivas no decreto indicado”.

Foto:Roberta Aline

O decreto do governo autorizava a abertura da Nova Ceasa neste sábado. Enquanto o decreto municipal, não. Assim como na decisão que autorizou a abertura dos supermercados, a juíza entendeu que, diante do conflito, as medidas estaduais devem prevalecer.

"O decreto municipal contraria expressamente o decreto estadual, ao impedir a abertura dos estabelecimentos e serviços considerados essenciais neste município[...]Ante o exposto, concedo a tutela antecipada inaldita altera parte, para suspender os efeitos dos arts. 3º e 4º do Decreto Municipal nº 19.859/2020, autorizando a abertura da NOVACEASA, considerado serviço essencial, conforme disposto no Decreto Estadual nº 18.902/2020, ficando a requerente obrigada a cumprir as medidas de precauções necessárias visando garantir a saúde e a incolumidade dos consumidores e dos trabalhadores", decidiu a juíza. Veja aqui a decisão

O prefeitura de Teresina informou que vai recorrer das decisões. 

 


Izabella Pimentel
[email protected] 

Brasil registra 1.055 mortes por covid em 24 horas; total de óbitos passa de 56 mil

Foto: GENIVAL FERNANDEZ/AGÊNCIA PIXEL PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

 

O Brasil registrou pelo quarto dia consecutivo mais de mil mortes por covid-19 em 24 horas. Foram 1.055 mortes registradas de ontem para hoje, elevando o total de vidas perdidas para 56 109 no País, segundo dados do levantamento realizado pelo Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL junto às secretarias estaduais de Saúde.

Por quatro dias consecutivos, o País contabilizou mais de mil mortes e mais de 40 mil novos casos confirmados da doença no período de 24 horas: foram 46.907 de ontem para hoje e agora já são 1.280.054 pessoas contaminadas.

O Brasil segue liderando em novos casos diários no mundo. No acumulado, os Estados Unidos têm 2,41 milhões de contaminações, e o Brasil chegou a 1,27 milhão de casos. Desde de 31 de março, ou seja, há 27 dias seguidos, o Brasil é lider mundial de novos casos, considerando a média semanal. O dado é da plataforma Our World In Data, ligada a Universidade de Oxford, no Reino Unido.

O Estado de São Paulo, que desde o início é o epicentro da doença, contabilizou 9.921 novos casos de contaminação e 237 mortes, elevando o total para 258.508 e 13.996 respectivamente.

O Rio de Janeiro vem na sequência da lista de Estados mais afetados, com 137 mortes registradas por covid-19 e 2.600 novos casos da doença no período de 24 horas. Agora são 9.587 mortes e 108.497 casos no total. Se fosse um país, o Estado do Rio seria o 19º do mundo com mais infectados.

Nesta sexta-feira, 26, o Ministério da Saúde mais uma vez deixou de fazer a entrevista coletiva para prestar esclarecimento sobre as ações relacionadas ao combate da covid-19.

Divulgação de dados

O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre jornalistas dos seis meios de comunicação, que uniram forças para coletar junto às secretarias estaduais de Saúde e divulgar os números totais de mortos e contaminados. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia.

Mesmo com o recuo do Ministério da Saúde, que voltou a divulgar o consolidado de casos e mortes, o consórcio dos veículos de imprensa continua com o objetivo de informar os brasileiros sobre a evolução da covid-19 no País, cumprindo o papel de dar transparência aos dados públicos.

A pasta informou, por volta das 19h20 desta sexta-feira, que o Brasil contabilizou 990 óbitos e mais 46.860 pessoas infectadas pelo novo coronavírus. Com isso, segundo o Ministério da Saúde, no total são 1.274.974 casos confirmados e 55.961 mortes causadas pelo coronavírus.

 

Por Sandy Oliveira
Estadão Conteúdo

Piauí registra 18 mortes e mais de 600 novos casos do coronavírus

Foto: Roberta Aline/Cidadeverde.com

Ampliada às 20h13

O Piauí teve 18 mortes e 642 novos casos de infecção pelo coronavírus confirmados nas últimas 24 horas. Os dados foram atualizados pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), na noite desta sexta-feira (26). 

O estado já soma 290 testes positivos a mais que na semana passada, restando um dia para o fim do período analisado pelos órgãos de saúde. São 18.665 casos confirmados desde março. 

O total agora é de 592 óbitos, sendo a maioria do sexo masculino (346), com 60 anos ou mais (446), com cardiopatia e/ou hipertensão (344). 

Teresina chegou a 335 mortes com 11 registros nesta sexta-feira. Foram cinco homens (47, 58, 63, 75 e 87 anos) e seis mulheres (66, 68, 74 e três de 84 anos).

Parnaíba tem 58 óbitos após três novas confirmações: um homem de 57 anos e duas mulheres, de 82 e 91 anos. 

Foi confirmada a décima morte de paciente de Picos - de 46 anos e do sexo masculino.  

Luís Correia registrou seu sétimo óbito: uma mulher de 19 anos. 

Oeiras (mulher, 73 anos) e Valença (homem, 87 anos) registraram o segundo óbito. São 76 municípios com vidas perdidas para a covid-19.  

 

Casos confirmados
Resta um dia para o fim da semana epidemiológica, período usado pelos órgãos de sáude para avaliação do avanço da pandemia. Na semana anterior, foram 4.111 casos confirmados. Nos últimos seis dias, foram 4.401. 

Teresina chegou a 7.098 casos confirmados. Logo depois aparecem Parnaíba (2.565), Campo Maior (644), Picos (518) e Barras (509). 

São 199 municípios com casos confirmados no Piauí e outros 25 sem registro. 

Um bebê de três meses e uma pessoa de 101 anos estão entre os novos casos confirmados. 

Situação hospitalar
Foram 24 altas médicas contra 43 novas internações - número levantado pelo Cidadeverde.com com base nos dados divulgados pela Sesapi. 

O total de leitos ocupados cresceu de 879 para 898. São 573 pacientes em leitos clínicos, 26 em estabilização e 299 em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). 

 

Fábio Lima
[email protected]

Secretários de Saúde pedem ajuda a OPAS para aquisição de analgésicos e sedativos

Em falta no mercado nacional, analgésicos e sedativos, medicamentos importantes principalmente para intubação de pacientes com Covid-19, foram solicitados pelos secretários de Saúde do Brasil à Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). O secretário estadual, Florentino Neto, informou que uma articulação conjunta com dos estados está buscando a compra dos medicamentos no mercado internacional.

“Nesse momento, toda a rede de saúde pública e privada do país passa por um outro problema: a falta de medicamentos, analgésicos e sedativos tão importante nesse momento em que nós temos um aumento no número de pacientes nas nossas UTIs”, informou Florentino.

Em entrevista ao Cidadeverde.com nessa quinta-feira (25), o diretor do Hospital Getúlio Vargas (HGV), Gilberto Albuquerque, disse que o estoque de sedativos no hospital está "no limite" e que estuda reduzir o número de cirurgias para poder assegurar anestésico para intubar pacientes

Segundo o secretário de Saúde, indústrias brasileiras que produzem os medicamentos tiveram dificuldades na aquisição de insumos e baixaram a produção, o que gerou falta do produto no mercado

Lacen

A falta de insumos também afetou o Laboratório Central do Estado (Lacen), que teve as atividades afetadas por carência de produtos. De acordo com Florentino, novos.

“Tivemos uma dificuldade operacional por 12 horas do nosso Laboratório Central até que chegue esses novos insumos que chegam hoje. Outra dificuldade em razão da grande quantidade de exames que o Lacen tem feito”, explicou o secretário.

Mais profissionais

Uma terceira etapa de contratação de profissionais temporários deverá acontecer para suprir a demanda no combate à Covid-19 no Piauí. A secretaria de Saúde anunciou que uma solicitação foi enviada à Secretaria Nacional de Assuntos Federativos e ao Ministério da Saúde para a contratação de profissionais pelo programa Brasil Conta Comigo . 

“Nós já fizemos dois testes seletivos para seleção de profissionais que ainda não são suficientes por isso nós solicitamos ao Ministério da Saúde que eles disponibilizam para o Piauí seis biomédicos, 65 enfermeiras, 30 fisioterapeutas, 41 médicos, sete nutricionistas, dois psicólogos e 166 técnicos de enfermagem”, disse Florentino Neto.

Valmir Macêdo
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Ibovespa tem queda de 2,24%, aos 93.834,49 pts, seguindo exterior ruim por covid

O Ibovespa não teve forças para se desvincular do sentimento de aversão ao risco e caminhou na sessão de negócios desta sexta-feira, 26, pari passu com seus pares internacionais, com os temores sobre os efeitos danosos de uma segunda onda de covid-19 em meio à corrida eleitoral nos Estados Unidos - onde o democrata Joe Biden já avança sobre Donald Trump - e eventuais ameaças ao cumprimento do acordo comercial sino-americano.

O principal índice à vista da B3 voltou à marca dos 93 mil pontos, que não era visitada desde o dia 16 de junho. Ao amargar perdas de 2,24% hoje, aos 93.834,49 pontos, acumulou queda na semana de 2,83%. No entanto, como a primeira quinzena do mês foi muito favorável ao mercado acionário, ainda há uma gordura de ganhos mensais da ordem de 7,36%.

O Ibovespa abriu perto dos 96 mil pontos, mas, conforme o dia foi amargando no exterior, as perdas por aqui avançaram. A maior piora ocorreu na etapa vespertina da sessão de negócios, quando os pares em Nova York aceleraram as perdas. Com Dow Jones caindo perto dos 3%, o índice à vista do mercado acionário brasileiro sucumbiu para as mínimas no nível dos 93 mil pontos.

"A bolsa brasileira está acompanhando conjuntamente o movimento do exterior, com a piora do humor pautada pela volta do aumento de casos de Covid-19. Como essa pandemia envolve muitas incertezas, o mercado mantém a volatilidade e acaba realizando no fato, ou seja, quando está vendo a segunda onda da doença acontecer", disse Carlos Lopes, economista do banco BV.

Para Lopes, do ponto de vista doméstico, pesa também uma reserva por parte dos investidores com relação ao aumento das despesas do governo e uma possível necessidade de flexibilização do teto de gastos para tentar acomodar a extensão da ajuda governamental durante a pandemia.

A consultoria Capital Economics indicou hoje que a crescente tensão entre Estados Unidos e China e a vantagem do candidato democrata Joe Biden sobre o presidente Donald Trump, nas últimas pesquisas de intenção de voto para a Casa Branca, prejudicarão o acordo comercial "fase 1" sino-americano. "Duvidamos que o acordo comercial 'fase 1' continue intacto até as eleições de novembro", afirma a consultoria.

"Aqui, o problema é menos da concretização do acordo, que eu acho que ocorre, e mais pelo risco de Trump elevar a temperatura de seus discursos por causa das eleições", afirma Lopes, complementando que os ativos devem manter a volatilidade com mais essa incerteza da corrida eleitoral e as tensões geopolíticas.

Por Simone Cavalcanti
Estadão Conteúdo

Presidente do Conselho Veterinário desabafa e diz que decreto "gera conflito"

O presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV), Anísio Neto, criticou a não inclusão do atendimento de saúde para animais durante o período de maior rigidez no isolamento social determinado em decretos estadual e municipal publicados nesta sexta-feira (26), como medidas de contenção da propagação da Covid-19. Para a categoria, há falta de clareza no novo decreto que não especifica a autorização para serviços de saúde de urgência e emergência voltados para animais.

“No decreto cita-se apenas os serviços de saúde, isso está subentendido, não fica claro se está incluída (a saúde animal). Isso pode gerar conflito, como já está gerando, para quem está na ponta. O que apontamos é uma falta de clareza no decreto para que não ocorram situações conflitantes e descontentamentos de ambas as partes. É uma preocupação dos veterinários, proprietários e clientes que já foram advertidos pela fiscalização”, informou 

Segundo Anísio Neto, proprietários de clínicas veterinárias da zona Sul de Teresina denunciaram alertas da fiscalização para a não abertura neste final de semana. Para o CRMV os decretos dos poderes públicos ferem o princípio da saúde única.

“Fomos tomados de surpresa com o decreto ‘lockdown’ que exclui as clínicas veterinárias do decreto, principalmente no atendimento de urgência e emergência. Isso nos preocupa porque este ato fere o princípio de uma saúde única e comete um crime ambiental porque negar o atendimento a um animal está previsto na lei de crime ambiental”, apontou.

Passados mais de 90 dias com medidas restritivas para o isolamento, o conselho assinala que os decretos têm demonstrado uma intolerância em relação à saúde dos animais.

“Tem sido manifestado denúncias ao Conselho de medicina Veterinária, tanto por parte das clínicas como por parte dos tutores dos animais. Um animal não escolhe a hora para adoecer, assim como os seres humanos.,É preciso que tenha proporcionalidade, é preciso que tenha razoabilidade, é preciso que tenha bom senso nas pessoas que estão a frente da prefeitura e do estado no que toca a essas medidas”. 

Ainda segundo o CRMV, a assessoria jurídica do órgão irá recorrer junto à prefeitura e ao governo do Estado para a permissão do funcionamento no atendimento de urgência e emergência. 

O Cidadeverde.com procurou a prefeitura de Teresina que informou que o atendimento de urgência e emergência nas clínicas veterinárias continua permitido, sendo restrito apenas a venda de rações até às 13h. 

Valmir Macêdo
[email protected]

 

NBA apresenta plano para a retomada da temporada a partir de 30 de julho

A NBA e a NBPA (Associação Nacional de Jogadores de Basquete) anunciaram, nesta sexta-feira, um plano abrangente visando a retomada da temporada 2019-2020 em 30 de julho, incluindo protocolos rigorosos de saúde e segurança, com sede única no complexo Walt Disney World Resort, na Flórida, e o compromisso de promover ações coletivas no combate ao racismo e defesa da justiça social.

Além disso, a NBA e o Grupo Disney chegaram a um acordo que torna a Arena, o Field House e o Visa Athletic Center, equipamentos do centro ESPN Wide World of Sports, locais de disputas de todos os jogos do restante da temporada, recebendo as 22 equipes sem a presença de público.

"Trabalhamos em conjunto com a NBPA para estabelecer um plano de retomada que priorize saúde e segurança, num modelo justo de competição e oferecendo uma plataforma para tratarmos de questões de justiça social", afirmou Adam Silver, comissário da NBA. "Somos gratos à Disney, nossa colaboradora de longa data, pelo papel de anfitriã e por tornar esse retorno possível. Também agradecemos às autoridades de saúde pública e especialistas em doenças infecto-contagiosas pela ajuda e orientação na criação de protocolos e proteções médicas abrangentes."

Com formato aprovado, as 22 equipes participantes serão as oito com melhores campanhas em cada conferência e as seis franquias que se encontram, atualmente, pelo menos seis jogos atrás da oitava equipe nas duas conferências. O reinício da competição será com as equipes disputando oito partidas de classificação, jogos definidos com base nos confrontos restantes da temporada regular. A tabela completa será revelada nesta sexta-feira à noite.

Com a conclusão dos jogos restantes, as sete equipes de cada conferência com as melhores campanhas, combinando resultados da temporada regular e das últimas partidas de classificação, serão definidas para as posições de um a sete para os playoffs da NBA em cada conferência.

Se a equipe com a oitava melhor campanha (considerando resultados da temporada regular e jogos restantes) de uma conferência estiver mais de quatro jogos à frente da nona colocada, a franquia que estiver ocupando a oitava posição estará classificada aos playoffs.

Caso a equipe com oitava melhor campanha estiver quatro jogos ou menos à frente da rival que ocupa a nona posição, as duas franquias vão se enfrentar uma série de até três partidas para definir o oitavo classificado. A nona equipe vai precisar vencer duas vezes para assegurar a vaga. À oitava equipe, uma vitória será suficiente para a classificação.

Entre os critérios para desempate aos playoffs será usada a campanha das equipes. Uma vez que estejam definidas as 16 equipes classificadas, os playoffs seguirão com o formato tradicional com quatro rodadas em séries melhor de sete partidas Um possível último jogo das finais da NBA 2020 será em 13 de outubro.

A NBA e os parceiros de mídia e tecnologia estão contribuindo para uma melhora nas transmissões de jogos, no sentido de proporcionar aos fãs uma experiência de visualização interativa.

Fonte: Estadão Conteúdo

Vigilância Sanitária libera Engenhão para jogos de Botafogo e Fluminense

 Foto: Vitor Silva/Botafogo

Após inspeção em caráter de urgência realizada na tarde desta sexta-feira (26) pela Vigilância Sanitária do Município do Rio de Janeiro, o estádio Nilton Santos, o Engenhão, está liberado para ser utilizado nesta retomada do Campeonato Carioca.

Desta forma, tano o duelo entre Botafogo e Cabofriense quanto o encontro de Fluminense e Volta Redonda estão confirmados para o local. A partida do clube alvinegro está marcada para as 11h, enquanto a dos tricolores para as 19h, ambas neste domingo (28).

A fiscalização foi realizada com urgência porque, a princípio, a Vigilância Sanitária havia adiado a visita ao estádio para sábado (27).

Porém, por conta dos prazos necessários para respostas à Ferj (Federação de Futebol do Rio de Janeiro) e à Globo, emissora que tem os direitos de transmissão do estadual, o Botafogo fez um pedido, e o órgão mudou o planejamento.

Dentre as causas das quatro multas recebidas pelo Botafogo, estavam a presença do túnel de desinfecção, algo que não faz parte das diretrizes alinhadas pela Prefeitura para o retorno do futebol, e falta de licença sanitária para o funcionamento do estádio.

O Fluminense, que é um dos administradores do Maracanã, prefere não utilizar o estádio por conta da proximidade com o hospital de campanha para pacientes com Covid-19 montado ao lado.

Fonte: UOL/fOLHAPRESS

 

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