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Duas novas UBS passam a atender casos gripais em Teresina

Foto: PMT

Teresina conta agora com mais duas Unidades Básicas de Saúde (UBS) para atender, de forma exclusiva, pacientes com sintomas gripais leves. Elas estão localizadas nos bairros Mafrense e Parque Brasil. Agora são 25 unidades com esse tipo de assistência e que tem funcionamento diário das 7h às 19h, sendo sete UBSs situadas na zona norte, oito na zona sul, seis na zona leste e quatro na zona sudeste.

“A iniciativa contribui para diminuir aglomerações nesses estabelecimentos e facilita o acesso dos usuários aos serviços de saúde”, afirma o diretor de Atenção Básica da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Kledson Batisa.

Quem apresentar sintomas leves da Covid-19 pode se direcionar a uma das 25 UBSs, a exemplo de febre, tosse, dor de cabeça, dor muscular, perda do olfato e do paladar, corrimento nasal, diarreia e dor de garganta. “Se o usuário apresentar, pelo menos, duas dessas manifestações clínicas, o quadro é considerado leve”, afirma o médico infectologista Walfrido Salmito.

Em Teresina há ainda 65 UBSs que estão atendendo pessoas com problemas básicos de saúde que não sejam gripais. Ali, são ofertadas consultas médicas e de enfermagem, sem necessidade de agendamento. Os serviços de coleta de exame, vacinas, curativos, trocas de sonda e entrega de medicamentos também permanecem funcionando.

Da redação
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Zona Leste registrou maior índice de isolamento no domingo; média ficou em 56%

Foto: Roberta Aline

A zona Leste foi a região que mais obedeceu ao decreto de isolamento social neste domingo, de acordo com dados da startup In Loco. O índice ficou em 57,08% de pessoas que permaneceram em casa. As zonas Sul e Norte registraram os mesmos percentuais, de 55,78%, enquanto na zona Sudeste os índices chegaram a 55,59%.

Os dados foram considerados positivos, já que na média geral, o domingo chegou a ter 56,2% de isolamento social, três pontos percentuais maiores que o domingo anterior e um dos maiores registrados nos últimos 30 dias. No sábado, os números também foram positivos, chegando a 50,2%, bem maiores que os 41,8% registrados no sábado anterior.

A In Loco mediu também os percentuais por bairros. Ininga (63,6%), Bom Princípio (63,53%), Macaúba (63,03), São João (63%), Centro (62,22%), Noivos (62,65%), Recanto das Palmeiras (60,88%), Horto (60,53%), Distrito Industrial (59,95%), Brasiliar (59,8%), registraram os melhores índices. Na outra ponta está bairros como o Parque Jacinta (36,7%), Pedra Miúda (46,8%), Cabral (50%), Acarapi (50,5%), São Joaquim (50,77%).

O prefeito Firmino Filho destacou o avanço das taxas de isolamento. “Tivemos esse aumento significativo, que é fundamental nesse momento em que nos preparamos para a retomada gradual das atividades. Já estamos com três meses com restrições na nossa cidade e sabemos o quão difícil é conviver com essa realidade. É por isso que a gente reconhece o esforço de cada um que ouviu os nossos apelos e ficou em casa para que a gente possa caminhar de forma mais segura para o retorno”, ressaltou.

No último final de semana, o prefeito Firmino Filho editou decretos com medidas que incentivassem o isolamento social. Foi determinado o ponto facultativo nos órgãos públicos municipais na sexta-feira e ainda a restrição às atividades econômicas como supermercados, mercados, panificadoras, borracharias, entre outros, no sábado e domingo. No final de semana, ficaram autorizados a funcionar apenas farmácias e drogarias, serviços de saúde, segurança, vigilância, delivery exclusivamente para alimentação e órgãos e profissionais de comunicação.

Para garantir o cumprimento das medidas, a Guarda Municipal também atuou fazendo a fiscalização dos estabelecimentos e orientando a população em relação as medidas que deveriam ser adotadas. Somente no final de semana, mais de 300 estabelecimentos foram visitados pelas equipes da Guarda e de Fiscalização das Superintendências de Desenvolvimento Urbano (SDUs). Somente em junho, mais de 6 mil estabelecimentos já foram vistoriados pela Guarda.

 

Da redação
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Guarda Municipal fecha 249 estabelecimentos durante lockdown parcial em Teresina


A Guarda Civil Municipal fechou mais de 200 estabelecimentos durante o último fim de semana. As equipes trabalharam durante todo o dia na fiscalização do cumprimento do decreto que continha normas mais rígidas, inclusive determinando que alguns estabelecimentos de serviços essenciais se mantivessem fechados. 

De acordo com o relatório, foram 60 estabelecimentos fechados na sexta (26), 106 no sábado (27) e 83 no domingo (28). As equipes abordaram lojas, bares, depósitos de bebidas, restaurantes, padarias, feiras e festas nas zonas rural e urbana de Teresina. 

Neste domingo, os índices de isolamento social chegaram a 56,2%, número maior que os 53,4% registrados no domingo anterior e um dos maiores  verificados recentemente. No sábado, os índices também foram positivos, chegando a 50,2%, bem maiores que os 41,8% registrados no sábado anterior. Este aumento está ligado a uma série de medidas adotadas em Teresina para intensificar o isolamento social e conter a disseminação da covid-19.

Apesar da leve alta, o percentual continua abaixo do que é recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que é acima de 70%.

Governador crê em reabertura na segunda (6) e pede apoio para bloqueio de quatro dias


O governador Wellington Dias (PT) avalia que poderia ser melhor o índice de isolamento social no estado - que no domingo chegou a 50,54% - mas agradeceu o apoio da população. Wellington Dias pediu o apoio para novo "lockdown" parcial de quatro dias, iniciando na quinta-feira (2) até domingo (5). Dias afirmou que se baixar o índice de transmissão do vírus a reabertura das atividades poderá ocorrer já na segunda-feira (6). 

"É claro que poderia ser melhor, quero agradecer o esforço em todo o Piauí, de modo especial a capital e as maiores cidades... o objetivo é cortar a transmissibilidade do coronavírus. Temos uma missão ainda maior que é no próximo final de semana e vamos trabalhar quinta, sexta, sábado e domingo para vencer o coronavírus e no próximo dia 6 já ter a primeira etapa para flexibilização", disse o governador.

O PRO Piauí - Programa de Retomada Organizada - prevê o retorno das atividades da construção civil, do setor de automotivo e de mais segmentos da saúde. Os protocolos estão prontos e em fase de adaptação e treinamentos.  

Hoje à tarde, a partir das 16h30, o governador volta a se reunir com o prefeito de Teresina, Firmino Filho e representantes do COE (Comitê de Operações Emergenciais). 

A taxa de ocupação de leitos de UTIs chegou a 74% no estado. 

A preocupação do governo são os municípios que estão com alto risco para a covid-19.

Nova pesquisa será divulgada na próxima semana.

 

Flash Yala Sena
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Times pequenos sofrem com coronavírus e voltam mais fracos para o Paulistão

A paralisação do Campeonato Paulista atrapalhou diretamente a maioria dos 12 clubes pequenos. Com exceção do Red Bull Bragantino, que manteve em dia o pagamento dos salários e não perdeu nenhum jogador, os demais sofreram com o término de contratos e tiveram perdas nos seus elencos.

Como trabalha com uma verba anual enviada pela sua matriz, o Bragantino mantém foco na competição e sonha até mesmo com a briga pelo título estadual. Líder do Grupo D, com 17 pontos, e já classificado, às quartas de final, o Bragantino foi o primeiro time a fazer exames de coronavírus e testes físicos, também voltando a treinar antes do combinado, o que irritou os demais participantes do Paulistão.

"Fomos campeões da Série B ano passado e entramos com disposição de ir longe na volta do Paulistão", diz o presidente Marco Chedid, esperançoso em aproveitar o desmanche de alguns times do interior e as indefinições nos grandes clubes, alguns com atrasos de salários. "Estamos atentos à volta da competição, porque temos condições de brigar pelo título", acrescentou.

Na contramão, aparecem três clubes que se destacavam até a pausa do Paulistão. O principal deles é o Santo André, que lidera a classificação geral com 19 pontos. O time perdeu 11 jogadores que disputavam a competição, entre eles o artilheiro da equipe, Ronaldo, com cinco gols, que se transferiu ao Sport. "A ideia é contratar por jogos que disputarmos para reforçar o elenco", disse o executivo de futebol, Edgar Montemor Filho.

O Mirassol também lamentou muito a parada, porque, na visão do presidente Edson Ermegenildo, "o time estava encaixado" e praticamente classificado, com 16 pontos, no Grupo C. Mas com vários atletas em fim de contrato, só conseguiu segurar sete jogadores e buscou reforços mais preocupado com a disputa da Série D do Campeonato Brasileiro. "A pandemia tirou a nossa força, que era a força do conjunto. Tanto que já tínhamos evitado a queda para a Série A2", disse o dirigente.

O Novorizontino, com 16 pontos, sofreu dez baixas. Era o único time invicto do Paulistão, mas com poucas chances de avançar à segunda fase. Com 16 pontos e em terceiro lugar no Grupo B, atrás de Palmeiras e Santo André, ambos com 19, o time de Novo Horizonte vai focar a disputa da Série D.

A principal baixa entre os times médios e pequenos se deu no Guarani e foi do atacante Júnior Todinho, vice-líder da artilharia geral com seis gols. Ele teria pedido alto para renovar seu contrato. O clube está com dois meses de salários em atraso e não conseguiu fazer uma oferta para segurá-lo. "Estas mudanças são pontuais, feitas dentro da realidade financeira do clube. O nosso grupo de jogadores é bom", defendeu o técnico Thiago Carpini.

Para não cair à Série A2, Ponte Preta e Inter de Limeira mantiveram seus elencos. O time de Campinas reduziu 30% dos salários, mas conseguiu pagar todos. O gerente de futebol Gustavo Bueno deixou claro os objetivos da equipe de Campinas para a retomada da temporada. "Vamos focar a volta do Paulistão para evitar o descenso e buscar o acesso na Série B", disse.

O Água Santa teve várias baixas, inclusive, a saída do técnico Pintado. Outros clubes sofreram muitas perdas como Botafogo, Ituano, Ferroviária e Oeste, ainda ameaçados pelo risco de rebaixamento à Série A2. "Estas mudanças já eram esperadas e vamos adequar o nosso planejamento", disse o técnico do Ituano, Vinícius Bergantin.

PONTE PRETA - Não houve saída de nenhum jogador, mesmo porque o time corre o risco de ser rebaixado. Por outro lado, de olho na Série B do Brasileiro e na Copa do Brasil, a direção já contratou os zagueiros Rayan (ex-Ferroviária) e Luizão (ex-Santo André), o lateral-esquerdo Ernandes (ex-Mirassol), o volante Neto Moura (ex-Mirassol) e o meia Camilo (ex-Mirassol). O atacante Moisés, do Concórdia-SC também está próximo.

O clube aguarda a liberação da prefeitura para fazer a intertemporada em Campinas. Os salários estão em dia. De abril para cá, reduziu até 25% os vencimentos de jogadores e funcionários. Com apenas sete pontos, para evitar a queda sem depender de ninguém, o time campineiro precisa vencer seus dois últimos jogos: Novorizontino (casa), e Mirassol (fora).

GUARANI - Saíram o lateral-esquerdo Thallyson, o zagueiro Vitor Mendes, o meia Bady e os atacantes Júnior Todinho e Juninho Piauiense. O zagueiro Leandro Almeida também está de saída. Chegaram o zagueiro Didi (ex-Botafogo-SP) e o meia Arthur Rezende (ex-Bahia). O zagueiro Walber, do Athletico-PR, está próximo de chegar.

A direção aguarda liberação da prefeitura para fazer a intertemporada em Campinas, podendo levar os treinos para Americana. A situação financeira é delicada. Antes os salários estavam em dia, mas agora o clube está com quase dois meses de atraso.

Vice-líder do Grupo D, com 16 pontos - um atrás do classificado Bragantino -, o Guarani está praticamente classificado, porque tem cinco pontos de vantagem sobre Corinthians e Ferroviária. Vai visitar o Botafogo e receber o São Paulo.

OESTE - O elenco não sofreu mudanças: ninguém saiu e ninguém foi contratado durante a paralisação do Paulistão. A ideia é utilizar o CT em Barueri para a intertemporada. Não houve redução salarial por conta da paralisação. Na luta contra o descenso, o Oeste tem dez pontos. Nas últimas rodadas, visitará a Inter de Limeira e vai receber o Corinthians.

SANTO ANDRÉ - Perdeu 11 jogadores do elenco que vinha realizando a melhor campanha do Campeonato Paulista, sendo quatro titulares: o goleiro Fernando Henrique, o zagueiro Luizão, o volante Dudu Vieira e o artilheiro Ronaldo. A diretoria está atrás de substitutos para essas posições.

Como foi levantado um hospital de campanha no estádio Bruno José Daniel, o clube vai realizar a intertemporada em outra cidade e mandar seus jogos fora. Sorocaba é a principal candidata.

Não houve necessidade de redução salarial, porque os contratos chegaram ao fim. O que houve foi um acordo em relação a alguns valores que estavam abertos antes da paralisação. Líder geral da competição com 19 pontos, o Santo André vai enfrentar o Santos, fora, e depois receberá o Ituano.

INTER DE LIMEIRA - Perdeu apenas um jogador no período de paralisação: o meia-atacante Thomas, que pertencia ao São Paulo, teve o contrato encerrado com o clube da capital e assinou com o Operário-PR para a disputa da Série B.

A direção não contratou nenhum jogador, mas manteve todo o seu elenco. O clube fez contratos curtos, para que pudesse terminar o Paulistão, mesmo porque não vai disputar a Série D do Brasileiro.

Mesmo durante a crise, pagou integralmente o salário de todos os jogadores durante a pandemia do novo coronavírus. Com a renda líquida do jogo com o Palmeiras (R$ 385.524,57), a diretoria conseguiu manter os salários em dia. O valor seria usado para a participação na Copa Paulista.

Em relação aos treinos, os jogadores se exercitavam por 90 dias em casa. Nos próximos dias, haverá mais uma bateria de exames físicos e médicos antes de um possível retorno. O clube aguarda a liberação para treinar presencialmente.

Com 11 pontos, o objetivo do clube é confirmar sua presença na elite em 2021. Para isso, espera somar pelo menos três pontos nos dois últimos jogos, em casa, com o Oeste e, fora, diante da Ferroviária.

MIRASSOL - O clube teve muitas dificuldades. Manteve, durante a pandemia, apenas oito jogadores: Kewim, Daniel Borges, Matheus Rocha, Renie, Wellington, Maicon Souza, Eduardo Junior e Bruno Mota. Foram contratados o lateral-direito Danilo Boza e o zagueiro Wellington Silva de olho na disputa da Série D.

O Mirassol realizou, nesta semana, testes ergométricos, físicos e de coronavírus. O retorno aos treinos será em 1.º de julho, conforme autorização do governo do Estado de São Paulo. Já foram realizadas as primeiras baterias de exames de covid-19, sendo todos os resultados negativos. Não houve redução de salários ao longo da pandemia. E todos foram pagos integralmente.

Na penúltima rodada vai visitar o Água Santa. Depois, receberá a Ponte Preta. Vice-líder do Grupo C, com 16 pontos - dois atrás do São Paulo - e quase classificado, o Mirassol não deve ter chances de ser competitivo no mata-mata.

BRAGANTINO - O clube deve ficar sem três jogadores que estavam no elenco por término de contrato. Pedro Naressi teve seu contrato encerrado e retornou ao Red Bull Brasil, que disputa a Série A2. Outros dois, vão ter seus vínculos encerrados no fim do mês: Leandrinho, com empréstimo junto ao Napoli a se encerrar em 30 de junho, assim como o vínculo de Ricardo Ryller, que foi cedido pelo Braga (Portugal).

Por outro lado, a direção renovou com Vitinho, vinculado ao Palmeiras. Trouxe Tomas Cuello que pertence ao Atlético Tucumán (Argentina). E Robinho teve seu empréstimo ao Red Bull Brasil cancelado, voltando para Bragança.

Como trabalha com orçamento fechado, independentemente de receitas com rendas e TV, o clube não reduziu salários e pagou a todos jogadores e funcionários. O time possui liberação da prefeitura de Bragança Paulista para os treinos. Inclusive, treinou durante uma semana, no começo de junho, mas voltou atrás da decisão após pedido da FPF. Já classificado à segunda fase, o time vai fazer dois jogos. Atuará fora contra o São Paulo e vai receber o Botafogo.

ÁGUA SANTA - A paralisação atrapalhou os planos do Água Santa, que fazia uma campanha de recuperação para se livrar do rebaixamento. O atacante Dadá Belmonte foi emprestado ao Náutico, com opção de compra e o técnico Pintado acertou sua ida para o Juventude, que vai disputar a Série B. O comandante dos últimos dois jogos não foi definido. O time de Diadema ainda vai enfrentar o Mirassol, em casa, e o Palmeiras, fora. Com 10 pontos, em 14.º lugar, ainda está ameaçado pelo rebaixamento.

O clube se viu obrigado a reduzir salários em 30% durante a paralisação, mas não tem atrasos. Possui liberação da prefeitura de Diadema para os treinos e espera se manter na elite em 2021.

FERROVIÁRIA - A equipe de Araraquara anunciou a chegada do técnico Dado Cavalcanti para o lugar de Sérgio Soares e se reforçou já de olho na disputa do Brasileiro da Série D. O clube já acertou a chegada dos zagueiros Matheus Salustiano, Anderson Salles e Fabão; dos meio-campistas Dener, Salomão e Dudu Vieira; e os atacantes Felipe Sampaio, Will Viana e Bruno Mezenga. Além disso, renovou contrato com o meia Tony e confirmou a permanência do goleiro Saulo.

Por outro lado, perdeu alguns jogadores importantes para o restante do Paulistão, como o zagueiro Rayan que já foi para a Ponte Preta. Ainda saíram Euller, Patrick Brey, Henan, Caio Rangel e Carlão.

Fora de campo, o time grená aguarda aval para voltar aos treinamentos in loco, mas fez testes de coronavírus no elenco. Com equilibrada saúde financeira, não precisou fazer cortes nos vencimentos do elenco.

Com 11 pontos, em 11.º lugar, ainda vai ter de evitar o rebaixamento nas últimas duas rodadas, quando vai visitar o Ituano e receber a Inter de Limeira na Fonte Luminosa.

ITUANO - Sem confirmar nenhum corte nos salários e aguardando o aval para retomar as atividades presenciais, o time de Itu anunciou a contratação do atacante Mateus Barbosa; e as renovações com o meia Gabriel Taliari, o volante Paulinho Dias e o lateral Breno Lopes.

Além disso, os meias Guilherme e Xavier, que estavam, respectivamente, no Oeste e no Sertãozinho; e o zagueiro Léo, que deixou o Criciúma; retornam de empréstimo. Por outro lado, perdeu o zagueiro Ricardo Silva, o lateral Jonas e optou por liberar os atacantes Minho, Keké e Yago. Com 10 pontos, em 13.º lugar, o Ituano vai receber a Ferroviária e visitar o Santo André.

BOTAFOGO - Na zona de rebaixamento, o Botafogo conseguiu segurar boa parte do seu elenco. Deixaram o clube apenas o zagueiro Didi, que acertou com o Guarani, e o volante Willian Oliveira, reforço da Chapecoense. O clube estuda buscar peças de reposição, mas o principal reforço veio de dentro do elenco. Dodô, recuperado de uma cirurgia no joelho direito, poderá fazer sua estreia na temporada.

Em meio à crise de saúde, o Botafogo optou por reduzir entre 25% a 35% os salários de funcionários e jogadores. O clube também não conseguiu a liberação para realização de treinos presenciais, haja vista que a cidade de Ribeirão Preto está na zona vermelha da pandemia.

NOVORIZONTINO - Único invicto do Campeonato Paulista, o Novorizontino perdeu dez jogadores do seu elenco. São eles: o goleiro Gustavo, o zagueiro Everton Silva, os laterais Celsinho e William Formiga, o meia Higor Leite, além dos atacantes Capixaba, Daniel Martins, Felipe Marques, Jenison e Thiago Ribeiro.

Para conter os gastos, a diretoria ainda fez um corte salarial de 25% a 70%, se utilizando de medida provisória do governo federal. Neste tempo, o clube não fez contratações e só as fará pensando na Série D. Para o retorno do Paulistão, manterá a base e completará a equipe com jogadores da base. A prefeitura já havia liberado os treinos presenciais.

Fonte: Estadão Conteúdo

Tumultuada, Fórmula 1 tem impasses, especulações e prejuízos na pandemia

Quatro meses após os testes da pré-temporada, o Mundial de Fórmula 1 enfim terá início neste final de semana. O campeonato será aberto pelo GP da Áustria, marcado inicialmente para ser apenas a 11.ª prova do ano. A drástica mudança escancara o que foram os últimos meses para a principal categoria de automobilismo do mundo, com impasses, dúvidas e seguidas alterações no calendário.

A pandemia do novo coronavírus tornou a temporada de 2020 uma das mais tumultuadas da história de 70 anos da Fórmula 1. A indefinição teve início com o cancelamento de última hora do GP da Austrália, que deveria abrir o campeonato no dia 15 de março. Os pilotos nem chegaram a participar do primeiro treino livre. Ou seja, não entram na pista desde os testes da pré-temporada em Barcelona, no final de fevereiro.

"Isso nunca aconteceu. Na verdade, o nosso mundo nunca viveu da forma como está hoje. A FIA (Federação Internacional de Automobilismo) está fazendo passo a passo. Até agora confirmou só a fase europeia, enquanto está organizando as outras corridas fora da Europa", afirmou Luciano Burti, ex-piloto de Fórmula 1 e comentarista da TV Globo.

Nestes quatro meses longe do asfalto, os pilotos viram o calendário sofrer um brusco encolhimento. As 22 etapas, que seriam um recorde na Fórmula 1, se tornaram apenas oito até agora. Ficaram pelo caminho até provas tradicionais, como as de Mônaco e do Japão. O GP da Holanda precisou adiar a sua reestreia na categoria.

"Eu nunca tinha visto isso desde que acompanho a Fórmula 1 desde criança. A F-1 tinha sempre aquela imagem de que não muda nunca, de que fazem de tudo para evitar mudanças. O que está acontecendo é uma exceção, como vem acontecendo com tudo no mundo", disse Tarso Marques, também com passagem pela categoria

Preocupada com as indefinições causadas pela pandemia, a direção da Fórmula 1 fez algo incomum ao promover rodadas duplas no mesmo circuito, tanto na Áustria (também no próximo dia 12) quanto na Inglaterra (dias 2 e 9 de agosto). As outras corridas confirmadas serão na Hungria (19/07), Espanha (16/08), Bélgica (30/08) e Itália (06/09). "A logística não é simples, mas as rodadas duplas, como nos dois primeiros fins de semana, na Áustria, facilitam essa questão", avaliou Burti.

Depois da prova italiana, o calendário é uma incógnita. Adiados, os GPs do Bahrein, Vietnã, Canadá e China ainda têm chance de serem disputados neste ano. Já as corridas na Rússia, Estados Unidos, México, Abu Dabi (Emirados Árabes Unidos) e até no Brasil seguem em aberto. E, mesmo fora da categoria nos últimos anos, circuitos conhecidos, como os de Mugello (Itália), Ímola (San Marino) e Algarve (Portugal), podem reaparecer no campeonato deste ano. Estes traçados foram alvos de intensos rumores nos últimos meses.

O clima de indefinição atingiu também o mercado de pilotos. O alemão Sebastian Vettel foi o protagonista ao anunciar que deixará a Ferrari no final do ano. Ele não definiu o seu futuro, o que dá combustível para novas especulações. A mais forte delas é uma futura parceria com Lewis Hamilton na Mercedes. A saída de Vettel causou um efeito dominó. Para o seu lugar, o time italiano contratou Carlos Sainz Jr.. A vaga do espanhol na McLaren será preenchida pelo australiano Daniel Ricciardo. E, para o lugar vago na Renault, Fernando Alonso passou a ser cogitado, em um eventual retorno à Fórmula 1.

Enquanto ficavam de olho no mercado, os pilotos competiam entre si em provas de e-Sports, em simuladores, em uma estratégia de marketing da Fórmula 1 para seguir gerando notícias, mesmo sem carros na pista. O monegasco Charles Leclerc, sensação da temporada passada, foi um dos principais destaques.

No mundo das equipes, a pandemia significou prejuízos, apesar da aprovação da redução do teto orçamentários dos times para 2021. Para Williams e McLaren, a medida talvez não seja suficiente para manter suas contas no azul. A situação ficou tão difícil que o Grupo McLaren demitiu 1.200 funcionários e cogita vender até 30% de suas ações para levantar recursos.

"Sempre vimos crises em equipes pequenas. Mas o que está acontecendo agora é uma crise maior. A Williams já estava sofrendo nos últimos anos, mas agora levou a machadada final. Afundou e desandou de vez. Na verdade, todas as equipes estão sofrendo, até as maiores. Os custos continuam e a situação vai ficando insustentável", avaliou Marques. "As equipes menores, que dependem mais dos patrocinadores, vão ter um prejuízo maior este ano. Por isso é importante que a Fórmula 1 adote esses cortes o mais rapidamente possível", complementou Burti.

Após perder seu principal patrocinador, a Williams praticamente se colocou à venda ao abrir as portas para investidores. Nesta pandemia, recebeu um empréstimo de 50 milhões de libras (cerca de R$ 325 milhões) do empresário Michael Latifi para manter suas contas em dia. Michael é pai do piloto canadense Nicholas Latifi, que estreará na Fórmula 1 neste ano, pela mesma equipe.

A pandemia, na avaliação de Luciano Burti, poderá trazer aprendizados decisivos para o futuro da categoria. "A Fórmula 1 talvez terá de ver o quanto é importante uma saúde financeira para as equipes, para que elas não quebrem diante de contratempos que surgirem. Em qualquer tipo de negócio é assim, mas serve para lembrar que não dá para contar com o dia de amanhã. Outro ponto é de ter mais responsabilidade. No GP da Austrália, vacilaram ao permitir o acesso do público já sabendo que o coronavírus estava forte na Europa e na Ásia. Sem dúvida este foi um grande aprendizado para a Fórmula 1". 

GP DO BRASIL - O crescimento de número de infectados e de mortos por covid-19 no Brasil pode pesar na decisão da Fórmula 1 de manter o GP nacional no calendário deste ano. A situação da corrida no autódromo de Interlagos, em São Paulo, segue em aberto. Por precaução, os promotores da prova sequer começaram a venda de ingressos, que geralmente tem início em março.

O futuro é mais incerto ainda para 2021 em diante. O contrato da cidade de São Paulo com a Fórmula 1 termina neste ano. E, para os próximos, a capital paulistana tem a concorrência do Rio de Janeiro, que tenta retomar as corridas. As duas cidades dizem estar perto de um acerto com a cúpula da categoria. Não há prazo para a definição das negociações.

Por Felipe Rosa Mendes
Estadão Conteúdo

Cabo da PM morre com coronavírus; 6ª morte em apenas um mês

Foto:Divulgação/PM

Mais um policial militar do Piauí morreu vítima do coronavírus em Teresina. Desta vez, foi o cabo Arnaldo Alves de Sousa, 47 anos, que não resistiu às complicações da Covid-19. 

O cabo Arnaldo estava internado no Hospital Getúlio Vargas e morreu na noite desse domingo (28). O policial era lotado no 9º Batalhão da Polícia Militar, que fica na zona Norte da capital. 

O cabo Arnaldo Alves é o sétimo policial militar que morre de Covid-19 no Piauí.  Três deles eram da ativa e quatro da reserva remunerada. Seis destas mortes aconteceram apenas no mês de junho. 

Em nota, a Polícia Militar do Piauí lamentou a morte do policial Arnaldo. 

“O militar ingressou na Instituição em novembro de 1992, encontrava-se na ativa e trabalhava no 9º Batalhão, localizado na Zona Norte de Teresina, prestando bons serviços a Corporação e em defesa da sociedade piauiense. O Comando Geral da PMPI se solidariza com a família e amigos, e roga que a misericórdia de Deus amenize a dor decorrente de tão significativa e irreparável perda”, diz nota da PM. 

 


Izabella Pimentel
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Congresso estende prazo da MP do emprego e renda

Foto: Yala Sena / Cidadeverde.com

O presidente do Congresso Nacional, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), prorrogou a vigência da Medida Provisória 959 por mais 60 dias. A MP, editada em 29 de abril deste ano, estabelece a operacionalização do pagamento do Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda e do benefício emergencial mensal. O ato que estende a validade da MP está publicado no Diário Oficial da União desta segunda-feira, dia 29.


Fonte: Estadão Conteúdo

Prazo para pedir auxílio de R$ 600 termina dia 02; superintendente da Caixa tira dúvidas

Foto: Roberta Aline/Cidadeverde.com

Ainda são muitas as dúvidas sobre auxílio emergencial concedido pelo Governo Federal devido à pandemia do novo coronavírus. A cada semana, por mês de nascimento, é liberado o valor de R$ 600 de quem solicitou e teve o cadastro aprovado. O superintendente regional da Caixa Econômica Federal, Jonathan Valença, lembra que, nesta quinta-feira (02), termina o prazo para socilitação do o auxílio emergencial. 

"O cadastro encerra e quem  der entrada até o dia 02 ainda garante as três parcelas", destaca Valença. 

Informações sobre o calendário de pagamento do benefício podem ser consultadas através do site da Caixa ou o telefone 111. Em entrevista ao Notícia da Manhã, o superintendente regional da Caixa esclareceu dúvidas sobre o benefício. Confira:

MEU SEGURO DESEMPREGO ACABOU NO MÊS PASSADO. TENHO DIREITO AO AUXÍLIO EMERGENCIAL?

A pessoa pode ser inscrever e o cadastro ficará sob análise da Dataprev e Ministério da Cidadania. 

QUEM DEU ENTRADA NO SEGURO DESEMPREGO PODE DAR ENTRADA NO AUXÍLIO EMERGENCIAL?

Quem está recebendo não pode ter o auxílio emergencial. Se a pessoa não estiver recebendo não há impedimento. 

É POSSÍVEL SACAR O DINHEIRO QUE SOBROU APÓS PAGAR AS CONTAS PELO APP?

Sim. Quando abrir o calendário, o saque pode ser efetuado. 

QUEM VAI RECEBER A TERCEIRA PARCELA JÁ PODE SACAR?

Não. Beneficiários do Bolsa Família, terminando o calendário esta semana, receberão em espécie. Quem fez o cadastro pelo app ou site, a terceira parcela começa a ser paga no dia 18 de julho.

Assista a entrevista completa e tire mais dúvidas

 

Graciane Sousa

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Cidades com mais abertura em SP ampliam internações

Foto: Roberta Aline

Cidades do interior do estado de São Paulo que iniciaram o plano de flexibilização com maior reabertura -e depois tiveram que regredir- tiveram crescimento nas internações e mortes por coronavírus maior do que a média.

O governo João Doria (PSDB) começou a implantar a reabertura no início de junho, estabelecendo classificações que iriam de um, mais rígida, a cinco, de reabertura.

Na ocasião, as regiões dos municípios de Araraquara, Bauru, Barretos e Presidente Prudente, no interior paulista, foram classificados logo na fase 3 (amarela).

Esse estágio, no qual a capital paulista acaba de entrar, permite a abertura de bares, restaurantes e salões de cabeleireiros, além de estabelecimentos permitidos nas fases anteriores, como comércio de rua, shoppings e escritórios.

Os índices foram estabelecidos pelo comitê de saúde, levando em consideração dados como ocupação de leitos de UTI, crescimento da doença e mortes. As quatro regiões tiveram que regredir à fase 1 ou 2 devido a piora nestes índices.

Quase um mês depois, as áreas das quatro cidades tiveram crescimento de internações acima da média do estado. Segundo levantamento feito a partir de dados do governo, o índice de novas internações nos últimos sete dias aumentou 62%, passando de 407 para 660, na comparação entre os dias 1º e 25 de junho.

Essa taxa diária contabiliza sempre a quantidade de internações de casos confirmados e suspeitos nos últimos sete dias, contando UTI e enfermaria. O estado todo, por exemplo, teve aumento de 10% no período –de 11.743 para 12.957.

A cidade de São Paulo, que começou na fase 2, um pouco mais restritiva, teve queda de 6% no índice, que saiu de 5.679 para 5.341.

Integrantes do governo de SP afirmam que o aumento nessas áreas faz parte da interiorização da doença e que em alguns lugares do interior houve alto índice de descumprimento do isolamento social.

No entanto, mesmo comparando com cidades do interior que iniciaram em estágio mais restrito, as quatro áreas tiveram índice de crescimento em internações ligeiramente maior. Retirando as quatro regiões que iniciaram na fase 3, o crescimento de internações no interior foi de 56%.

A região com maior aumento foi Presidente Prudente, de 185%, que passou de 41 para 117 internações, comparando 1º e 25 de junho. A cidade regrediu à fase vermelha.

Quando se olha as mortes, embora os casos ainda sejam numericamente na casa de um dígito, essas regiões tiveram aumentos maiores do que o resto do estado, todas acima de 100% quando se contabiliza a média móvel de óbitos. A variação no estado foi de 20%.

Para o epidemiologia da Faculdade de Saúde Pública da USP Eliseu Alves Waldman, o início menos restrito no interior pesou no processo da interiorização do coronavírus. "Essas cidades que mudaram de fase estavam numa situação bem confortável e de uma hora para outra os hospitais e UTIs começaram a lotar, que é o que aconteceu também no Sul [do país]", disse.

O epidemiologista pontua, porém, que há problemas causados por falta de políticas localizadas e pela própria população. Ele afirma que as prefeituras deveriam passar a fazer programas de testagem eficientes. Além disso, é preciso que os protocolos continuem sendo seguidos.

"O grande problema é o seguinte: você não pode entender como parece que entenderam como volta ao normal. Você tem que garantir todas as medidas que estão sendo propostas desde o início, como uso de máscaras, distanciamento de 1,5 metro e outras", diz Waldman.

O coordenador do Centro de Contingência do Coronavírus em São Paulo, Carlos Carvalho, afirma que é impossível saber se a classificação inicial das regiões influenciou porque a aplicação ou não dos protocolos cabe às cidades.

"O plano ele faz sugestões. Alguns prefeitos implantaram essas sugestões, outros prefeitos não implantaram. Me mandaram foto de locais no interior onde estava todo mundo sem máscara e bebendo às 22h. Eu não sei se foi restrição proporcional às cores que nós sugerimos", disse. "Eu não tenho como saber se o prefeito aderiu ou não aderiu, se fez a vigilância correta ou não. Eu não posso dizer que plano está errado se eu não acompanhei a implantação."

Secretário de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, afirma que aceleração nas cidades que iniciaram na fase amarela está no mesmo contexto de interiorização da doença que afetou todo o interior.

Responsável pela ponte com prefeitos do interior, Vinholi diz que a percepção da dimensão da pandemia começa a mudar nas cidades do estado. "A região de Prudente, por exemplo, começa a sentir agora. A gente tinha o menor delta do estado de isolamento na região".

Patrícia Ellen, secretária de Desenvolvimento Econômico, frisa que os protocolos do governo podem mudar a qualquer momento. "O Plano São Paulo não é de flexibilização, ele é de gestão e convivência com a pandemia. Se aumenta [a doença], nós temos gatilhos para aumentar as restrições."

Enquanto o interior sofre cada vez mais restrições, a gestão Covas prepara a reabertura de bares e restaurantes a partir da próxima semana.

A cidade vem tendo queda consistente nas internações, mas, para especialistas, se São Paulo terá destino similar a outras regiões que passaram pela fase amarela dependerá muito de como a população vai encarar a nova etapa.

Se a população mantiver protocolos de isolamento e higiene, pode se manter nesta faixa. Caso contrário, pode viver uma segunda onda.


Fonte: ARTUR RODRIGUES-Folhapress

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