Cidadeverde.com

Retomada das aulas da rede privada será discutida em julho

A retomada das aulas nas escolas particulares de Teresina será discutida em reunião com representantes da categoria e o poder público municipal. O presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado do Piauí (Sinepe), Marcelo Siqueira, adianta que a reunião está agendada para a próxima semana quando serão discutidos o protocolo de retorno das aulas, bem como datas. 

"Não temos ideia ainda de quando vamos voltar. Esperamos conversar e, no melhor momento, que seja seguro para todos,  pais e escolas, possamos retornar", disse Siqueira. 

Ele adianta que proprietários de escolas particulares estão procurando se adequar ao novo normal para o retorno com segurança. 

"As escolas estão dispostas a propiciar o ambiente mais salubre. Estamos abrindo janelas nas salas, preparando um protocolo de retorno e assim que a prefeitura e estado se sentirem seguros, nesse sentido, estamos de mãos dadas e vamos retornar com segurança", reitera. 

Marcelo Siqueira pontua que o Conselho Estadual de Educação, por meio de resolução, autorizou aulas mistas com parte da turma presencial e a outra em casa. No Estado de São Paulo, por exemplo, foi anunciado o retorno das aulas em setembro com apenas 35% dos alunos de forma presencial.

"Em relação aos contéudos, o Conselho Nacional de Educação também estuda algumas alternativas. Primeiro, o ano civil não coincide com o escolar, a gente pode entrar um pouquinho no ano seguinte. Segundo, alguns conteúdos deste ano podem ser acumulados para o ano que vem. É muito interessante que todas as escolas, no retorno das aulas presenciais, façam um diagnóstico para saber em que pé os alunos estão de aprendizagem, para que a gente possa fazer uma recuperação e colocar todo mundo, o mais próximo, no mesmo patamar para que a gente possa desenvolver os conteúdos e não haja perda de conteúdo", conclui Marcelo Siqueira.

 

Graciane Sousa
[email protected]

Programa Busca Ativa realiza testagem nesta terça na Nova Ceasa

Foto: Roberta Aline/Cidadeverde.com

O Programa Busca Ativa realiza ação na Nova Ceasa, nesta terça-feira (30), das 9h30 às 13h. Ao todo, doze equipes formadas por técnicos da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), farão a pesquisa no mercado, ouvindo permissionários e clientes do local. Além disso, haverá testagem para diagnóstico da Covid-19 nos feirantes e caminhoneiros do entreposto.

O Busca Ativa vem para fortalecer as ações de combate ao novo coronavírus na Nova Ceasa, complementando o trabalho realizado na barreira sanitária instalada na portaria da central de abastecimento. A ação será realizada no setor azul do mercado.

De acordo com Bhasia Barroso, técnica da Secretaria da Saúde, coordenadora da Barreira Sanitária da Nova Ceasa e do programa Busca Ativa na central de abastecimento, o programa busca identificar casos da Covid-19 que estejam assintomáticos ou não identificados ainda, permitindo um acompanhamento e tratamento imediato de cada caso. “A ação, além de promover um melhor controle da doença no território, também permite a tomada de ações mais rápidas pelo Estado. Queremos identificar precocemente os casos da Covid-19 e, dessa forma, salvar mais vidas”, disse Bhasia.

Segundo Aristóteles Ximenes, coordenador de Operações da Nova Ceasa, a ação promove ainda mais segurança para as pessoas que frequentam a central de abastecimento. “Vamos fortalecer, cada dia mais, o trabalho de combate ao novo coronavírus, deixando o ambiente 100% seguro. Estamos, há três meses, realizando ações importantes no entreposto e esta busca ativa vem para complementar esse trabalho tão sério e importante”, disse ocoordenador.

 

[email protected]

Pessoas com tuberculose podem desenvolver sequelas graves ao contrair a Covid

Foto: Ascom

Médico Lauro Rodolpho

Falta de ar, tosse e febre persistentes são alguns dos sintomas graves que podem ser desenvolvidos pela Covid-19. Esses sinais se tornam ainda mais sérios em pessoas que tem tuberculose e que venham a contrair a doença. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que a tuberculose é uma doença grave e está entre as 10 maiores causas de morte no mundo: são 10 milhões de casos por ano e mais de 1 milhão de óbitos.

A tuberculose é uma doença que afeta diretamente o sistema respiratório causando nos pulmões, um processo chamado de fibrose, que é um endurecimento do pulmão, dificultando a sua capacidade elástica de expandir e se retrair para inspirar e expirar. O dermatologista, Lauro Rodolpho, explica o que pode acontecer com o paciente, que já possui essa doença, caso ele seja infectado pela Covid-19.

"Quando esse paciente pega a Covid-19, ele tem uma grande chance de desenvolver uma doença grave, porque a sua capacidade respiratória, devido a tuberculose, já está bem comprometida e o coronavírus, como sabemos, afeta diretamente os pulmões. Então esse paciente, mais precocemente e frequentemente, irá precisar de cuidados intensivos de UTI, respirador mecânico, antibióticos e vários outros medicamentos, de forma maior do que a população em geral", informa.

Em cenário de pandemia, a tuberculose deve ser tratada adequadamente, caso contrário pode causar agravamentos e levar a um quadro de infecção pela Covid-19. "Algumas sequelas pulmonares podem surgir como dificuldade para respirar, não conseguir fazer pequenas atividades como pentear o cabelo, subir escada e caminhar pequenas distâncias pode gerar um cansaço. Então esses pacientes com tuberculose já tem uma predisposição maior a sofrer este tipo de consequência e requerem uma atenção especial das autoridades e unidades de saúde, porque podem ter sequelas mais importantes", declara o dermatologista.

A tuberculose tem cura, mas o abandono do tratamento é um dos principais ensejos para que os números de mortes sejam elevados. Lauro Rodolpho comenta a importância das pessoas com hanseníase e tuberculose continuarem os seus tratamentos e das medidas preventivas contra o novo coronavírus.

"Os pacientes de forma alguma devem interromper seus tratamentos. Eles devem cumprir da forma mais adequada possível para que consigam a cura das suas enfermidades. Tanto a hanseníase quanto a tuberculose são doenças de difícil tratamento que requerem longos períodos de uso de antibióticos, fornecidos apenas pelo governo. O ideal é o paciente manter o tratamento e se resguardar o máximo possível de contato com outras pessoas para evitar contrair a Covid-19", conclui o especialista.

 

[email protected]

Lojas que vão funcionar dia 06 serão por delivery ou entrega na porta

A retomada gradual das atividades econômicas em Teresina está prevista para iniciar na próxima segunda-feira (6). Os setores da indústria, agropecuária e construção civil serão os primeiros que serão retomados na Capital. Lojas de material de construção e peças de veículos, por exemplo, voltarão a funcionar, mas somente por delivery ou entrega na porta. 

Washington Bonfim, membro do Centro de Operações de Emergência (COE) da Prefeitura de Teresina, ressalta que os setores -que primeiro serão liberados- são baseados em estudos com apoio de profissionais da Universidade Federal do Piauí (Ufpi) das áreas de epidemiologia, engenharia elétrica e economia. 

"Montamos uma matriz que tem relação com a segurança do trabalhador, do local da atividade econômica e valor agregado. A partir disso, estamos desenhando as fases de abertura. Nesse primeiro momento, as atividades agrícolas, de indústria de transformação, especialmente ligadas à construção civil, tanto no que é o sítio da obra como serviços de arquitetura e engenharia serão autorizadas e também o de comércio da construção civil e ligada a automotores como lojas de peças e concessionárias", explica Bonfim. 

Ele ressalta que as primeiras fases do retorno das atividades estão previstas para os dias 06 e 13 de julho. 

"No dia 06 vai abrir apenas o comércio de material de construção no formato de delivery e entrega na porta. O atendimento ao público seria apenas a partir no dia 13. Só a partir desse dia, as lojas de autopeças abririam ao público. É importante que a população entenda que, nesse primeiro momento, a abertura será controlada com 50% da capacidade em um turno único e quatro dias por semana. Vamos tomar todos os cuidados para que a gente não tenha um rebote das condições de disseminação e, portanto, de adoecimento da população", esclarece o membro do COE.

Foto: Roberta Aline/ Cidadeverde.com

Washington Bonfim ressalta que a abertura gradual da economia tem relação com o índice de transmissibilidade, volume de testagem, capacidade de rastreamento dos positivados, número de internações e disponibilidade de leitos clínicos e UTIs para pacientes com a Covid-19.

"Temos notícias, relativamente boas, que há quase duas semanas, o índice de transmissão está em torno de 1, que é o recomendável pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Estamos analisando os demais indicadores como casos confirmados e óbitos. Asim,  é natural fazermos restruições de quinta a domingo", ressalta Bonfim. 


Graciane Sousa
[email protected]

São Paulo resolve adiar Oktoberfest para novembro por conta da pandemia

Fonte: Reprodução/instagram/@saopaulooktoberfest

Nada de Oktoberfest em oktober, pelo menos em São Paulo. Maior evento cervejeiro para o público, a São Paulo Oktoberfest estava programada para acontecer entre 17 de setembro e 4 de outubro. No entanto, devido à pandemia provocada pelo novo coronavírus a festa foi adiada e está remarcada para acontecer entre 12 e 29 de novembro.

"Estudamos detalhadamente os protocolos de segurança para tornar possível a realização do nosso festival. Queremos levar alegria e diversão para o público com responsabilidade", afirma Walter Cavalheiro Filho, embaixador da São Paulo Oktoberfest.

Maior versão do evento na capital, e que conta com o apoio do governo do Estado, a festa chega a quarta edição em 2020, está com ingressos à venda e endereço novo. Após passar pelo Sambódromo do Anhembi e, no ano passado, pelo Jockey Club, a Oktober tem programada a instalação de uma vila alemã cenográfica na av. Chucri Zaidan, região sul da cidade.

Cidade que abriga a maior Oktoberfest do mundo, Munique anunciou o cancelamento da edição de 2020, que aconteceria entre 19 de setembro e 4 de outubro. Isso na Alemanha, país que começou a reabertura há algum tempo. O evento reúne cerca de 6 milhões de pessoas de todos os cantos do mundo.

 

Fonte: Folhapress

Bolsonaro sanciona Lei Aldir Blanc para setor cultural

Foto: Marcos Corrêa/PR

O presidente Jair Bolsonaro sancionou nesta segunda-feira (29) projeto de lei que destina R$ 3 bilhões para o setor cultural, um dos principais afetados pela pandemia do coronavírus.

A medida, que deve ser publicada em edição extra do Diário Oficial da União, determina o repasse do montante a estados e municípios e é destinado a pequenas e microempresas, trabalhadores informais e organizações culturais.

O presidente vetou apenas um ponto da iniciativa, que estipulava prazo máximo de 15 dias para que os recursos começassem a ser distribuídos. O argumento foi de que era inviável cumprir o tempo determinado.

Pela medida, os trabalhadores informais, espaços artísticos e cooperativas culturais receberão uma renda emergencial de R$ 600, paga em três parcelas mensais.

A lei sancionada prevê ainda que os espaços culturais terão de organizar atividades gratuitas para compensar os recursos recebidos. Eles terão de atender aos alunos de escolas públicas ou realizar atividades culturais abertas ao público em geral.

O presidente editou ainda medida provisória que prevê a restituição dos valores que não sejam utilizados pelos estados e municípios dentro do prazo de 120 dias. Ela ressalta ainda que o governo federal não deverá despender mais recursos além dos R$ 3 bilhões já previstos, permitindo que as gestões estaduais e municipais suplementem caso haja carência de recursos.

O modelo de pagamento segue o do auxílio emergencial a trabalhadores informais, já sancionado e que tem sido pago pelo governo.

Artistas e profissionais da cultura tinham sido contemplados em uma ampliação do benefício aprovada pelo Poder Legislativo, mas o trecho acabou sendo vetado por Bolsonaro.

A concessão do valor é resultado da pressão da classe artística, que apelou ao Congresso para driblar a inação da Secretaria Especial da Cultura durante a gestão da atriz Regina Duarte.

Em cerca de três meses no posto, a atriz não apresentou medidas emergenciais para socorrer um setor atingido pelas medidas de distanciamento social do coronavírus.

Depois de sofrer semanas de fritura com aval do presidente, a atriz deixou o governo e assumiu em seu lugar o ex-galã de "Malhação" Mário Frias.

A renda sancionada nesta terça é destinada aos profissionais que não foram contemplados pelo auxílio de R$ 600 a informais.

Os recursos devem ser executados preferencialmente por meio de fundos estaduais e municipais de cultura.

Na ausência do instrumento, poderão ser enviados a órgãos ou entidades responsáveis pela gestão desse dinheiro.

O nome da lei homenageia o compositor Aldir Blanc, morto em maio em decorrência do coronavírus. A família de Blanc chegou a fazer uma vaquinha quando o artista esteve internado, já que ele não tinha plano de saúde.

 

Fonte: Folhapress 

Maioria é contra reabertura de comércio e vê piora na pandemia, diz Datafolha

Foto: Roberta Aline/Cidadeverde.com 

A maioria dos brasileiros acredita que governadores e prefeitos agem mal ao reabrir comércio e serviços fechados pela pandemia do novo coronavírus, aponta nova pesquisa Datafolha.

A reabertura tem ocorrido em um momento em que o país ainda não atingiu o pico da doença e cientistas projetam um número crescente de novas mortes. A pesquisa mostra também que duas a cada três pessoas acreditam que a situação da pandemia está piorando no país.

A cidade de São Paulo, por exemplo, decidiu reabrir shoppings, com restrição de horários, em 11 de junho, dia em que registrou 125 mortes pela Covid-19. Desde então, esse número diário já foi superado pelo menos em cinco ocasiões.

Agora, a capital paulista prepara também a retomada do atendimento presencial em bares e restaurantes, além da reabertura de parques, mesmo que o número de casos ainda não tenha sido controlado. A justificativa é que a situação hospitalar está mais controlada, com leitos disponíveis para atender os doentes.

Casos similares ocorrem em todo o país. Por trás da pressa em reabrir antes do controle da doença, está a tentativa de reduzir o impacto econômico e seus reflexos políticos em ano de eleições municipais. O que a pesquisa Datafolha sugere agora é que a retomada do comércio e dos serviços antes da hora também pode ter seu custo eleitoral.

Os setores da população mais contrários à reabertura são formados por mulheres (58% acreditam que governadores e prefeitos agem mal ao tomar essas decisões), jovens (61% dos que têm entre 16 e 24 anos compartilham essa opinião) e os mais escolarizados (56% dos que têm ensino superior).

Tanto entre mais pobres, que dependem mais de programas de auxílio, como entre os mais ricos, a maioria se diz contrária à ação dos governadores neste momento. Entre o empresariado, no entanto, 60% diz que apoia as decisões do poder público de retomar as atividades.

Reportagem publicada no jornal Folha de S.Paulo nesta segunda-feira (29) mostrou que cidades do interior de SP que começaram a flexibilizar as restrições (e depois tiveram que regredir) tiveram crescimento nas internações e mortes por coronavírus maior do que a média. Nos Estados Unidos, estados que retomaram sua atividade econômica antes do controle da doença também tiveram que voltar atrás e se fechar novamente.

O Brasil é o segundo país do mundo onde a Covid-19 matou mais gente até agora em números absolutos, com mais de 57 mil mortes registradas até o começo da tarde desta segunda-feira (29) -sem contar os casos que não são notificados.

Há duas semanas, o Ministério da Saúde informou que o Brasil estava estabilizando o número de novas mortes, entrando no chamado platô. No último dia 24, no entanto, o governo recuou e admitiu que o país ainda registrava avanços na doença.

Um modelo matemático de pesquisadores da PUC-Rio prevê novos recordes diários nas próximas semanas, chegando a 1.960 novas mortes em 10 de julho -o maior número de registros diários até agora foi de 1.473, no começo de junho.

Diante desse cenário, 65% da população afirma que a pandemia está piorando no país, mostra a pesquisa Datafolha.

A avaliação é majoritária em todos os segmentos sociodemográficos, com índices altos entre mulheres (70%), moradores do Sul do país (73%) e entre os mais jovens (74%).

Concorda com isso mesmo a parcela que declarou voto no atual presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que negou a gravidade da doença, a princípio, e tentou evitar o fechamento das atividades econômicas.

Entre os eleitores do presidente, 52% disseram que a situação está piorando. Já na parcela da sociedade que ainda avalia a gestão Bolsonaro como ótima ou boa, no entanto, 51% afirma que a situação da doença está melhorando.

A maioria dos entrevistados (54%) também afirmou que o Brasil não fez o que era preciso para evitar as mais de 50 mil mortes que ocorreram pela doença, percepção que cresce conforme a escolaridade e a faixa de renda dos entrevistados.

Nada do que o país fizesse, no entanto, seria suficiente para evitar esse número, avaliam 19% dos entrevistados. Outros 23% afirmam que o país fez o que era preciso.

Com as exigências de distanciamento social, as entrevistas feitas para a pesquisa Datafolha ocorreram por telefone, com 2.016 brasileiros de 16 anos ou mais nos dias 23 e 24 de junho. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, com um nível de 95% de confiança.


Fonte: Folhapress 

Ex-Polegar Alan Frank deixa hospital após se curar da Covid-19 ao som de 'Dá Pra Mim'

Foto: Reprodução/instagram/@dr.alanfrank

O médico Alan Frank, 47, recebeu alta hospitalar neste domingo (28) após ficar internado por quase 30 dias. O ex-membro do grupo musical Polegar foi internado no Hospital Albert Einstein após receber o diagnóstico de Covid-19.

"Vencemos a Guerra! Muita emoção e gratidão! Finalmente apos muito sofrimento, muitas picadas, dor, medo, luta e oracoes... E chegado o grande dia da alta hospitalar! Ainda precisarei continuar o tratamento com fisioterapia domiciliar e tomar alguns medicamentos, mas estou fora de riscos, ja testei PCR para Covid-19 negativo. Estou muito feliz e agradecido!", escreveu Frank, em seu perfil no Instagram.

Ao deixar a unidade hospitalar, o artista se emocionou com uma equipe médica que cantou a música "Dá Pra Mim", um dos sucessos do grupo musical no final dos anos 1980.

"Fiquei desde o dia 31 do mês passado, minha pneumonia pela Covid-19 complicou muito, de modo que fui entubado com mais de 80% de acometimento pulmonar. Recebi plasma... Na UTI, quando fui entubado, eu fiquei completamente vulnerável, dependendo da equipe toda, dos funcionários para comer, escovar meus dentes, para me dar banho, para me ajudar nas tarefas diárias mais simples -tive que reaprender a comer, a beber para descer pelo lugar certo, e não pelo meu pulmão", disse o artista em vídeo publicado nas redes sociais.

"Vi a importância de cada um de vocês. Desde o funcionário mais humilde da limpeza [...], passando por toda a equipe de enfermagem [...], todos vocês foram fundamentais na minha recuperação. Queria dizer meu muito obrigado. Vocês são anjos que Deus colocou aqui para cuidarem de mim e de muitos outros pacientes que estão nessa ala", disse.

"E vocês são os responsáveis por hoje [eu] estar voltando para casa. Por meus filhos, principalmente os caçulas, de sete anos, por não crescer sem o pai, e os meus pais não terem enterrado um filho. Muito obrigado", disse Frank, que foi aplaudido pela equipe médica. "Os aplausos são para vocês! [...] Prometo fazer a pena essa segunda chance que estou tendo", concluiu o artista ao deixar o hospital.

Tecladista do grupo Polegar, que teve momentos de sucesso entre os anos 1980 e 1990, Alan Frank hoje é oftalmologista. Ele continuou trabalhando durante a pandemia e, apesar de ter tomado uma série de precauções, acabou sendo infectado pelo novo coronavírus.

"Cuidado com esse vírus. Ele vem atropelando a gente que nem um trator. Não quero apavorar ninguém, mas não é fácil", afirmou Frank em meados de junho para celebrar sua recuperação.

 

Fonte: Folhapress

Brasil tem 727 novas mortes por covid-19 em 24 horas; infectados passam de 1,3 milhão

Foto: Antonio Molina/Foto Arena/Estadão Conteúdo

 

O Brasil registrou 727 mortes e 25.234 novas infecções de coronavírus nas últimas 24 horas, segundo dados do levantamento realizado pelo Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL junto às secretarias estaduais de Saúde. Com isso, o total de óbitos é de 58.385 e o de contaminações, de 1.370.488, nesta segunda-feira, 29.

O País é o segundo do mundo com maior número de casos e mortes devido ao vírus, atrás apenas dos Estados Unidos, que possuem cerca de 2,5 milhões de infecções confirmadas e 125 mil óbitos, de acordo com a Universidade Johns Hopkins.

A contagem de casos e mortes por covid-19 no Brasil tende a desacelerar nos finais de semana e segundas, quando há um atraso nas notificações, e ganhar ritmo ao longo da semana, conforme os testes são processados.

O Estado de São Paulo, que desde o início é o epicentro da doença, contabilizou 3.408 novos casos de contaminação e 60 mortes, elevando o total para 275.145 e 14.398 respectivamente.

O Rio de Janeiro vem na sequência da lista de Estados mais afetados, com 29 mortes registradas por covid-19 e 585 novos casos da doença no período de 24 horas. Agora são 9.848mortes e 111.883 casos no total.

No último domingo, o mundo chegou à marca de meio milhão de mortes decorrentes do novo coronavírus. À medida que a pandemia avança nos Estados Unidos e Brasil, responsáveis por mais de um terço das mortes, a doença perde letalidade em países europeus e asiáticos, embora haja aumento nos casos.

OMS faz alerta para parcela da humanidade ainda suscetível à covid-19

O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, alertou hoje para o fato de que há uma grande parcela da humanidade ainda suscetível à covid-19. "Isso está longe de acabar", afirmou ele, durante entrevista coletiva da entidade. "O pior ainda está por vir", disse em outro momento sobre a pandemia, ao criticar as divisões políticas e ideológicas que atrapalham o combate à doença.

"Não temos vacina agora, mas há muito que podemos fazer para conter transmissão", disse Michael Ryan, diretor executivo da OMS, também presente na coletiva. "Não há garantias de que haverá vacina, por isso há tantas candidatas", notou.

Divulgação de dados

O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre jornalistas dos seis meios de comunicação, que uniram forças para coletar junto às secretarias estaduais de Saúde e divulgar os números totais de mortos e contaminados. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia.

Mesmo com o recuo do Ministério da Saúde, que voltou a divulgar o consolidado de casos e mortes, o consórcio dos veículos de imprensa continua com o objetivo de informar os brasileiros sobre a evolução da covid-19 no País, cumprindo o papel de dar transparência aos dados públicos.

O órgão informou, no início da noite desta segundaf-feira, que o Brasil contabilizou 692 óbitos e mais 24.052 pessoas infectadas pelo novo coronavírus. Com isso, segundo o Ministério da Saúde, no total são 1.368.195 casos confirmados e 58.314 mortes causadas pelo coronavírus. O número é diferente do compilado pelo consórcio de veículos de imprensa principalmente por causa do horário de coleta dos dados.

 

Por Sandy Oliveira
Estadão Conteúdo

Indústria da construção prevê retorno completo de trabalhadores em agosto

O empresário Raimundo Andrade Júnior presidente da Associação Industrial do Piauí (AIP) prevê para a primeira quinzena de agosto a retomada completa dos trabalhadores das indústrias da construção civil, ainda que em horário reduzido.  

A retomada do setor, que envolve a indústria de metalúrgica, cimentos, cerâmicas e outros insumos da construção civil terá três etapas a partir do dia 6 de julho, com carga horária e trabalhadores reduzidos nas fases iniciais.  

“Na primeira etapa, de duas semanas, de 6 a 17 de julho, nós trabalharemos com 50% do nosso efetivo, quatro dia na semana e um turno só de seis horas. Na segunda etapa, mais duas semanas seguintes, de 20 a 31 de julho, teremos agora 75% dos trabalhadores, cinco dias na semana e ainda um turno só de seis horas. Já na terceira etapa de 3 a 14 de agosto estaremos com 100% dos trabalhadores, cinco dias na semana ainda com um turno só de seis horas”, disse Andrade Júnior.

Durante o período de flexibilização até o dia 14 de agosto, como já prevê o Programa de Retomada Organizada (Pro-Piauí), coordenado pelo governo estadual, haverá avaliações sobre os impactos da retomada sobre a crise sanitária. 

"A partir daí haverá uma avaliação do observador nesse intervalo de tempo para definir a volta para o horário normal de trabalho”, adiantou o representante das indústrias.

Outros setores industriais, não ligados à cadeia da construção civil e da alimentação ainda não são autorizados para esta primeira etapa. 

Valmir Macêdo
[email protected]

Posts anteriores