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Brasil tem 555 novas mortes por Covid-19, mostra consórcio de imprensa

Foto: Wagner Souza/Futura Press/Folhapress

O Brasil registrou 555 novas mortes pela Covid-19 neste domingo (28), e 29.313 novos casos da doença. Com isso, o país atinge a marca de 57.658 óbitos causados pelo novo coronavírus e 1.345.254 registros da infecção.

Os dados são resultado de colaboração inédita entre Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo, G1 e UOL para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais, e o balanço é fechado sempre às 20h.

O estado de São Paulo tem o maior número de mortes registradas (com 75 novos óbitos, o total chegou a 14.338). Foram computados 6.156 novos casos de Covid-19, totalizando 271.737 pessoas infectadas. A quarentena no estado foi prorrogada até o dia 14 de julho.

A OMS (Organização Mundial da Saúde) anunciou neste domingo um novo recorde de novos casos da Covid-19, considerando os dados de todo o mundo.

Foram identificadas mais 189.077 infecções pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, sendo que "vários países reportaram seus maiores números de novos casos em um período de 24 horas", de acordo com a organização.

Entre os países que anunciaram novos recordes, a OMS cita os Estados Unidos, que contou mais 44,7 mil casos de Covid-19, superando o recorde do sábado (44,6 mil). No mapa de registros, porém, o Brasil aparece como a nação que mais reportou novos casos da Covid-19: 46.860. O relatório da organização aponta as Américas como região com mais novos casos da infecção, um total de 117,1 mil.

Na sequência aparecem o Sudeste Asiático (25,4 mil), o Mediterrâneo Oriental (17,9 mil) e a Europa (16,5 mil). Em números totais, as Américas também lideram: são mais 4,9 milhões de casos, quase metade do total global.

Segundo dados da Universidade Johns Hopkins, divulgados também neste domingo, o mundo já registra mais de 500 mil mortes por Covid-19. Ao todo, ultrapassou a marca de 10 milhões de casos confirmados do novo coronavírus. Mais de 1 milhão desses novos registros ocorreu em menos de uma semana.

O Brasil tem taxa de cerca de 26,8 mortos por 100 mil habitantes. Os Estados Unidos, que têm o maior número absoluto de mortos, e o Reino Unido, ambos à frente do Brasil na pandemia (ou seja, começaram a sofrer com o problema antes), têm 38,2 e 65,4 mortos para cada 100 mil habitantes, respectivamente.

Dados divulgados pelo Ministério da Saúde apontam 30.476 novos casos e 552 novas mortes confirmadas pela Covid-19 no Brasil neste domingo (28). O total já chega a 57.622 mortes e 1.344.143 casos pelo novo coronavírus.

Entre os estados, São Paulo ainda soma o maior número total de registros -são 271.737 casos e 14.338 mortes. Em seguida na lista, aparecem os estados do Rio de Janeiro, Ceará e Pará.

Os dados mostram ainda que há 733.848 pessoas recuperadas da doença e 552.673 em acompanhamento.

A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.

 

Fonte: FOLHAPRESS

 

Piauí registra mais 28 mortes por covid e 595 novos casos; ocupação de UTIs chega a 74%

Foto: Roberta Aline/Cidadeverde.com

Ampliada às 20h19

Neste domingo (28), o Piauí confirmou mais 28 mortes e 595 testes positivos de pessoas infectadas pelo novo coronavírus. Com os dados atualizados pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), são 643 óbitos e 19.753 casos confirmados desde março. 

O boletim também registra o segundo dia de redução de pacientes internados, em contraponto ao aumento da ocupação de leitos de UTI, que chegou a 74% em todo o estado. 

O número de mortes deste domingo igualou o recorde de quinta-feira (25). Foram 97 óbitos confirmados nos últimos quatro dias. Os registros incluem falecimentos ocorridos na data ou em dias anteriores, mas contabilizados no dia do resultado do exame. 

Metade dos óbitos confirmados neste domingo são de Teresina. Foram nove homens (36, 45, 47, 50, 61, 70, 71, 76 e 82 anos) e 5 mulheres (50, 54, 59, 82 e 83 anos). A capital alcançou a marca de 360 mortes na pandemia. Os dois homens mais jovens não tinham comorbidades - doenças como diabetes ou hipertensão, que tornam a pessoa grupo de risco para o coronavírus. 

Parnaíba agora soma 59 mortes de pacientes infectados pelo novo coronavírus. A vítima mais recente foi uma mulher de 82 anos. 

Barras é o terceiro município em número de vítimas da covid-19 - com a confirmação de um homem de 73 anos, agora são 15 no total. 

O número de mortes continua a crescer em Picos. Neste domingo, foi confirmado mais um óbito - um homem de 88 anos, o 12º do município.

Mais dois óbitos foram registrados em Campo Maior, que tem 11 no total - 70 e 94 anos, ambos do sexo masculino.  

Luzilândia agora tem 10 mortes confirmadas. A última foi de um idoso de 72 anos. 

Foi confirmada a sétima morte do município de União - uma mulher de 67 anos.

José de Freitas teve dois óbitos um homem de 77 e uma mulher de 91 anos. Agora são 6 no total. 

Colônia do Gurgueia registrou sua segunda morte - um homem de 32 anos. 

Com os primeiros óbitos de Bom Jesus (homem, 70 anos), Castelo do Piauí (homem, 39 anos), Joaquim Pires (mulher, 83 anos) e São João do Piauí (homem, 87 anos), subiu para 82 o número de municípios do Piauí com vidas perdidas para a covid-19.  

 

Casos confirmados
Agora são 202 dos 224 municípios com registros do novo coronavírus - Antônio Almeida entrou na lista. 

Teresina (7.466), Parnaíba (2.628), Campo Maior (684), Picos (572) e Barras (547) são os municípios com mais casos confirmados até o momento. 

Entre os 595 novos casos estão um bebê de cinco meses e uma pessoa de 90 anos. 

Situação hospitalar
Pelo segundo dia seguido, o número de altas médicas (23) superou o de novas internações (13). Isso teve impacto no total de pacientes internados no momento, que caiu de 895 para 886. 

A notícia ruim é que a ocupação nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) aumentou. São 313 pacientes internados - 74,35% dos leitos disponíveis. 

Somados os 22 internados em estabilização com os leitos de terapia intensiva, são 335 leitos com respirador ocupados - 68,37% do total disponível para pacientes com covid-19. 

 

Fábio Lima
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Em falta, Piauí pede remédios do “Kit de intubação” ao Ministério da Saúde

Foto: RobertaAline/CidadeVerde.com

O governador Wellington Dias (PT) assinou ofício encaminhado pelo  Fórum Nacional de Governadores ao Ministério da Saúde, solicitando a aquisição emergencial de medicamentos que compõem o chamado “kit de intubação”. Os remédios são utilizados nas Unidades de Terapia Intensiva- UTIs dos hospitais públicos para o tratamento de pacientes infectados pelo novo coronavírus.

De acordo com o governo do Piauí, a falta dos medicamentos atingiu todos os estados e está diretamente ligada à pandemia do coronavírus. A demanda provocou uma redução na produção dos insumos utilizados pelas empresas nacionais para produzir os medicamentos. Os fabricantes afirmam que não conseguiram suprir as necessidades do mercado.

O documento assinado pelos governadores  reforça que o oferecimento regular dos medicamentos é de suma importância para garantir a capacidade de atendimentos dos hospitais a pacientes acometidos da Covid-19. Os  governadores pedem que aquisição ocorra  no mercado nacional ou internacional através da Organização Panamericana de Saúde.

O Governo do Piauí  informa que tomou algumas medidas para que a população e os atendimentos médicos, que necessitem desses medicamentos, não sejam tão afetados. O Estado busca por outros fornecedores a fim de encontrar os medicamentos pelo mercado além da implantação de novos protocolos de atendimentos com a utilização de outras composições medicamentosas com o objetivo de manter a assistência a todos os pacientes.

“Estes são medicamentos essenciais para o tratamento dos casos mais graves da covid-19 e de outras doenças. A pandemia afetou o mercado mundial e por conhecer essa realidade, o Governo não irá medir esforços para garantir esses itens para o atendimento da nossa população”, destacou o secretário Florentino.

Pelo levantamento da Assistência Farmacêutica do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), pelo menos 11 medicamentos usados no processo de  ventilação mecânica estão em falta nos estados. Um deles é o Rocurônio, relaxante muscular utilizado na intubação. 

Lídia Brito
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Jesualdo, do Santos, critica proposta da CBF de iniciar Brasileirão em agosto

O técnico Jesualdo Ferreira, do Santos, desaprova a proposta da CBF de iniciar o Campeonato Brasileiro em agosto. O treinador português entende que alguns times que já voltaram a treinar levarão vantagem no começo da disputa da principal competição nacional.

"No momento atual, com vários estados e diversos clubes com diferenças na preparação, isso também será um problema. E com equipes de primeira divisão, ainda mais qualificadas. Pela proposta da CBF, que quer começar o Campeonato Brasileiro dia 8 ou 9 de agosto, iniciaríamos com muitos estágios diferentes, que, sob o ponto de vista desportivo, é bastante negativo", avaliou Jesualdo.

O técnico do Santos avalia que algumas equipes sairão na frente porque já voltaram a treinar e até a jogar, casos dos times da primeira divisão do Campeonato Carioca. Os clubes paulistas, por sua vez, só obtiveram autorização do governo estadual para retomar os treinos presenciais a partir da próxima quarta-feira, 1º de julho. Dessa maneira, Jesualdo pede que haja igualdade na preparação dos 20 clubes do Brasileirão.

"Toda competição esportiva deve partir de um mesmo princípio: igualdade. As diferenças vão existir de qualquer forma, mas, pelo menos, que se possa diminuir um pouco e sejam amenizadas as dificuldades das equipes que começaram a treinar apenas após a liberação das autoridades", analisou o comandante santista.

O treinador diz temer não só pela condição física dos atletas, mas também pela saúde mental. Sua outra preocupação é com a segurança dos jogadores e todos os outros profissionais envolvidos no retorno do futebol em meio à pandemia do novo coronavírus.

"Eu temo pela saúde dos jogadores. Além da questão física, tudo isso que está acontecendo tem uma carga emotiva muito grande, mesmo cumprindo todos os protocolos de segurança", afirmou o português. "Qualquer profissional que esteja envolvido no futebol precisa ter o máximo de garantias para que possa participar das atividades de forma segura. Então, quanto mais pudermos fazer o tipo de trabalho que estamos promovendo, que é muito controlado, melhor para nós, melhor para o futebol e melhor para os jogadores, que poderão voltar aos campos com segurança e em alto nível. Diminuir os riscos é nossa obrigação", completou.

Fonte: Estadão Conteúdo

Guarda Municipal fiscaliza 106 estabelecimentos e fecha locais com irregularidades

 Foto: Ascom/Semcaspi

A Guarda Municipal de Teresina já realizou a fiscalização de 106 estabelecimentos para cumprir decreto que reforça as medidas de isolamento social no final de semana. De acordo com o coronel John Feitosa, comandante da corporação, alguns estabelecimentos chegaram a ser fechados por descumprirem o decreto municipal.

 “Já foram fiscalizados 106 estabelecimentos entre comércios, bares, festas irregulares, entre outros. Alguns foram fechados”, disse o coronel John Feitosa sem saber precisar o total dos estabelecimentos que tiveram as portas fechadas por atuarem de forma irregular. Postos de lavagem também foram fechados. 

A Guarda Municipal também tem atuado nas barreiras sanitárias. Segundo o coronel John, as ações de fiscalizações seguirão até o final do dia. 

“Recebemos algumas denúncias. Algumas eram falsas, não procediam, outras se concretizaram. A Guarda continua na rua. Estamos atuando nas barreiras também. O objetivo é garantir que o decreto seja cumprido”, destacou. 

O prefeito Firmino Filho afirma que a medida visa diminuir a curva de contaminação do coronavírus. Com isso, se reduz o número de doentes graves e das internações. Teresina enfrenta dificuldades com a ocupação de leitos de UTI para covid-19. A ocupação já  passa de 80%. 

Segundo o decreto municipal, neste domingo estão autorizados a funcionar apenas asseguintes atividades e estabelecimentos:

I - farmácias e drogarias
II - serviços de saúde;
III - serviços de segurança e vigilância;
IV - serviços de delivery exclusivamente para alimentação;
V - órgãos e profissionais de comunicação.

Lídia Brito
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Prefeito de Picos derruba decreto que reabria comércio após decisão judicial

Foto: GoogleStreetView

O prefeito de Picos, Padre Walmir, anulou decreto que determinava a reabertura gradual das atividades econômicas no município. A decisão foi tomada após determinação do  juiz da 2ª Vara da Comarca de Picos, Marcos Antônio Moura Mendes.

Com o novo decreto editado pelo prefeito neste domingo (28), o comércio na cidade volta a ser fechado. De acordo com a Fundação Estatal Piauiense de Serviços Hospitalares, Picos registrou aumento do número de casos e óbitos  nos últimos dias. 

De acordo com a decisão do juiz, o decreto que restabelecia a reabertura na cidade vai contra decreto estadual que mantém o isolamento social. Em um período de apenas 13 dias, Picos registrou  8 mortes pelo novo coronavírus. 

Uma nova decisão sobre reabertura deverá seguir as normas estabelecidas pelo Governo do Estado. Padre Walmir também determinou a prorrogação da suspensão das aulas presenciais da rede pública municipal. 

 

Lídia Brito
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Barreira sanitária na saída de Teresina busca pessoas com sintomas de coronavírus

Foto: Ascom/Ccom

A Secretaria Estadual de Saúde realizou barreira neste domingo (28) uma barreira sanitária, localizada na saída sul de Teresina, nas imediações do Posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF), na BR-316, em direção ao município de Demerval Lobão.  O objetivo é orientar a população sobre medidas de prevenção ao novo coronavírus e identificar pessoas com possíveis sintomas da doença.

A equipe é coordenada pela gerente de Atenção Básica da Sesapi, Dília falcão. Durante a ação, foram realizadas entrevistas com as pessoas que por ali transitavam, investigando possíveis sintomas de síndromes gripais nos últimos sete dias e comorbidades associadas à covid-19, além de aferir a temperatura dos entrevistados.

As barreiras serão  realizadas em pontos estratégicos de outros munícipios do Estado. Dília Falcão falou sobre a necessidade de manter a ação da barreira sanitária, levando o projeto a outros municípios. “Estamos hoje na BR-316 em mais uma ação do Governo do Estado e Secretaria Estadual de Saúde para rastrear os possíveis casos de covid-19, realizando a identificação precoce de indivíduos infectados a fim de conseguir isolar e evitar a disseminação. Com a ação observamos a necessidade de conscientizar mais as pessoas sobre a importância do isolamento social, já que foi observado um trafego grande de veículos. Diante de tal necessidade, levaremos o projeto a outros municípios”.

A ação teve novamente o apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF). De acordo com Alexandre Noleto, agente da PRF em serviço durante a atividade, a corporação oferece total apoio à iniciativa. “A Polícia Rodoviária Federal da BR-316, saída sul de Teresina, apoiou hoje a ação da Sesapi que teve por objetivo orientar a população sobre medidas de prevenção ao novo coronavírus. Acreditamos que tais ações se fazem necessárias para o momento atual, então afirmo que nossas 9 unidades, em todo o estado, estarão disponíveis para o trabalho dos órgãos que priorizem a saúde da população”.

Sobre o isolamento social e uso das máscaras, a gerente de Atenção Básica ressaltou a importância de cada um fazer sua parte. “A população precisa ajudar usando as máscaras e evitando o deslocamento desnecessário, porque observamos pessoas transitando normalmente, como se o vírus não existisse e não atentando para o fato do vírus reagir a cada organismo de maneira diferente, o que pode ser leve para alguns, ou ocasionar a morte de outro”.

O motorista Silvio Mourão, um dos transeuntes abordados pelos profissionais de saúde que atuam na barreira deste domingo, falou sobre seu apoio a ação do Estado. “Aqui equipes me entrevistaram, perguntaram tudo, aferiram a minha temperatura além de me passar informações de uso da máscara, higiene das mãos entre outras questões que para mim foram de grande valia”, parabeniza.

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Chefe do IBGE diz que Pnad Covid confirma impacto da Economia e auxilia no pós-pandemia

Foto: Arquivo CV

O chefe da Unidade Estadual do IBGE no Piauí (UE/PI), Leonardo Passos, ressalta que os dados da pesquisa PNAD Covid-19, feita por telefone, revelam que a pandemia tem causado sérios impactos na Saúde da população como na Economia do Piauí. Os dados auxiliam os gestores na tomada de decisões durante a pandemia como a planejar o pós-pandemia.

Essa pesquisa foi iniciada em maio deste ano e mais de 4 mil domicílios em 117 município do Piauí passaram por consulta pela equipe do IBGE.  "A pesquisa é bem ampla e liga para as pessoas no intuito de coletar informações sobre o impacto da pandemia tanto no mercado de trabalho como (também) em alguns aspectos da saúde da população".  A PNAD Covid-19 deve continuar até outubro de 2020.

"Quanto a renda e emprego, a primeira informação que a gente traz é que quase 600 mil piauienses tiveram dificuldade de acessar o mercado de trabalho no mês de maio. Desse contingente tem as pessoas que procuraram emprego e não acharam, que são cerca de 94 mil. Além dessas, nós temos uma força de trabalho em potencial: são as pessoas que não procuraram emprego, mas que gostariam de trabalhar e, quando perguntados o porquê de não procurarem empregos, o motivo foi cumprir o distanciamento social e por achar que não tinha trabalho naquela localidade; são 505 mil pessoas nessa condição", comenta o chefe da unidade do IBGE no Piauí

Leonardo Passos acrescenta que os dados apontam que sem dúvida a economia no Piauí é calcada na informalidade, "por conta própria"; são mais de 300 mil pessoas nessa situação.

"De fato, a gente tem que está atento a esse números porque eles podem ter impacto direto da sobrevivência de algumas empresas. A pesquisa, por exemplo, revelou que das pessoas que estavam ocupadas no Piauí, tivemos 301 mil pessoas que estavam afastadas da sua ocupação no mês de maio. Dentre essas pessoas, nós vamos incluir prestadores de serviço, que não estava prestando serviço no mês de maio, nós também temos pequenos comerciantes". 

A pesquisa, segundo Leonardo Passos, também revela que 50% dessas 301 mil que estavam afastadas das suas ocupações no mês de maio, ou seja, 151 mil pessoas, não tiveram rendimento durante o mês de maio. 

"Então, a pandemia traz uma série de implicações na Saúde, mas também na Economia.  As 151 mil pessoa estão inseridas no mercado de trabalho, que assim que a pandemia passar tem as perspectiva imediata de voltar a ter uma renda ou assim que liberar o comércio. Essas pessoas não são consideradas fora da força (de trabalho)".  De fato, outras pessoas, além dessas, estavam sem renda no mês de maio porque estavam desempregados, sem perspectiva de trabalho.

Passos ressalta que esses dados servem para auxiliar tanto na retomada econômica no pós-pandemia como durante a sua passagem no estado. "A gente está acompanhando, está monitorando. No próximo mês teremos os dados de junho. Então cada passo, cada tomada de decisão do gestor, abre comércio, fecha comércio, tem lockdown ou não tem, tem impacto direto na Saúde e na Economia. Essa pesquisa, inclusive reconhecida pela Organização Internacional do Trabalho, é de qualidade". 

 

Carlienne Carpaso
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Pacientes retardam ida a hospital para tratar doenças e chegam em estado crítico

Foto: Claudio Furlan/Dia Esportivo/Estadão Conteúdo

O medo de contaminação pelo novo coronavírus tem afastado a busca de pessoas pelo hospital, mesmo aquelas com comorbidades e necessidade de acompanhamento médico. Foi o que um levantamento feito pelo HCor (Hospital do Coração) mostrou. O hospital registrou uma queda de 71% de exames de diagnóstico e aumento de 30,8% de pacientes críticos –ou seja, aqueles que passaram pela UTI, em algum momento da internação– entre os meses de abril, maio e junho.

A conta engloba apenas pacientes não infectados pelo novo coronavírus e os dados são comparados com o mesmo período de 2019. Referência em cardiologia, o hospital reforça a importância de pacientes seguirem seus tratamentos mesmo durante a pandemia. Pedro Mathiasi, infectologista e superintendente de qualidade e segurança do HCor, afirma que o número reflete como, durante a pandemia, as pessoas não têm ido ao hospital para o acompanhamento médico e, por isso, quando chegam por lá, muitas precisam ser internadas na UTI.

Ele explica que, normalmente, cerca de 10% dos pacientes que procuram o hospital são internados –em outros, o número gira em torno de 3%. Mathiasi diz que o número é alto se comparado com outros hospitais e acredita que o dado deixa claro como a maioria dos pacientes que chegam ao HCor já tem alguma comorbidade.
Apesar das doenças preexistentes, o perfil dos pacientes era muito estável, pois a maioria mantinha acompanhamento e realizava regularmente os exames.
"Em 30 dias tivemos que rever tudo porque os doentes sumiram e os diagnósticos desapareceram", diz.

O médico notou que as pessoas tinham medo de entrar em um ambiente com Covid-19, mas que, com o passar do tempo, perceberam que bastava o contato social para a transmissão, e o receio tem sido desmistificado. "Ao ficar em casa, a pessoa tem dois problemas, chance de ter uma piora nas doenças e se infectar com o novo vírus", afirma Mathiasi. Aqueles que, depois de algum tempo em casa sentindo mal-estar procuravam o hospital, apresentavam problemas graves e avançado.
Cardiologista do HCor, Alexandre Abizaid diz que se esses pacientes tivessem procurado orientação médica antes, o atendimento seria mais simples. Prolongado a busca por ajuda, eles apresentam um estado crítico e muitos acabam internados na UTI.

"Ao invés de passar um dia no hospital fazendo exame e tomando as medidas necessárias, notamos que as pessoas chegam, por exemplo, com o músculo do coração muito sofrido ou com insuficiência renal, e acabam tendo que ficar uma semana internadas", diz o médico.
Ele cita o dado da cidade de Nova York que registrou aumento de 800% de casos de morte por ataque cardíaco em casa. Para o médico, os números refletem da importância dos pacientes reconhecerem sinais e sintomas, para que não deixem de ir ao hospital.

Abizaid faz um alerta sobre as doenças cardiovasculares, que é a principal causa de morte no mundo. "Ninguém deixou de ficar doente", diz ele que compreende que no primeiro mês da pandemia no Brasil havia resistência pela procura de hospitais, já que a maioria não estava organizada para receber pacientes não relacionadas à Covid-19.
"Internava-se de forma bem mais misturada, hoje o contato de infectados pelo coronavírus com os outros é o mínimo possível", afirma o médico.

Hoje, o HCor conseguiu evitar esse contato ao organizar entradas por lugares diferentes, assim como elevadores e até a parte administrativa. Também foi pedido que médicos tranquilizem seus pacientes sem Covid-19 que o hospital é um ambiente seguro. Além disso, o hospital tem um total de 63 leitos de UTI. No início da pandemia, foram disponibilizados 38 para pacientes com Covid-19. Com um aumento de pacientes com problemas principalmente cardíacos, o número de leitos disponíveis foi reduzido para 25.

"Nada é 100% seguro, até porque a pessoa pode se infectar no caminho para cá, mas o benefício é maior ao nos procurar para evitar uma deterioração", explica o médico, que também cita que para ser realizada uma cirurgia, o paciente precisa ser testado para o novo coronavírus e, caso o resultado seja positivo, a operação é adiada por 14 dias.

No Rio de Janeiro, o laborátorio Med-Rio Check-Up alerta para uma possível explosão de doenças crônicas após a pandemia. Ou seja, pela falta de consultas médicas e exames de rotina, pessoas perdem o controle da própria saúde. A clínica fez uma comparação entre pacientes que fizeram check-up antes da pandemia e outros que fizeram em maio e registrou que a taxa de diabetes passou de 7% para 10% e a de hipertensão foi de 18% para 31%.

Outros dados que preocupam são os de sobrepeso, que costumam girar em torno de 65% e tiveram um salto para 75%. Além disso, foi registrada uma grande parcela de clientes com alta da taxa de colesterol, que normalmente é de 50% e foi para 70%.

Fonte: Folha Press

Eliana recebe carta do filho após ser diagnosticada com Covid-19

Foto: Reprodução Instagfram @eliana

A apresentadora Eliana, 46, foi surpreendida pelo filho, Arthur, na noite deste sábado (27), após ser diagnosticada com Covid-19.

O pequeno, de oito anos, escreveu uma cartinha cheia de amor para a mãe, que precisou ficar isolada dele para não transmitir a doença, e a passou por baixo da porta do cômodo onde Eliana está.

"Querida mãe, você estando com o corona ou não, [nada] nunca vai nos impedir de te amar. Você é tudo para a nossa família, pelo menos no meu coração. Te amo até o fim", escreveu.

A apresentadora compartilhou a mensagem por meio de uma foto nas redes sociais, e comentou: "Bilhetinho que o Arthur deixou por debaixo da porta. Te amo filho". Ela completou o post com uma hashtag que diz que tudo vai ficar bem.

Eliana informou aos fãs que havia contraído o novo coronavírus na sexta (26) e contou ter ficado "sem chão, triste e surpresa" ao receber a notícia.

Ainda de acordo com a mensagem escrita para os fãs, a apresentadora estava tomando todas as precações necessárias para gravar seu programa.

Arthur é filho de Eliana com o produtor musical João Marcello Bôscoli. Além do pequeno, ela também é mãe de Manuela, de dois anos, fruto do relacionamento com Adriano Ricco.

 

 

 

Fonte: Folhapress

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