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Histórico de atleta, em qualquer nível, não garante resposta contra coronavírus

Foto: Roberta Aline/Cidadeverde.com

 

Não restam dúvidas de que a prática esportiva é benéfica à saúde. Contudo a crença disseminada em seus benefícios, sobretudo aqueles a longo prazo, às vezes é superestimada.

Na última quinta-feira (30) o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), defendendo a volta do calendário do futebol, voltou a usar o argumento de que as boas condições físicas de atletas os protegeriam em caso de infecção pelo novo coronavírus.

Na ocasião anterior, ele havia evocado seu passado de atleta para dizer que uma "gripezinha ou resfriadinho", em referência à Covid-19, não o derrubariam.

O esporte pode, de fato, aumentar a resposta imunológica do corpo. Porém basta um curto período de sedentarismo para que já não haja mais diferença na comparação com o sistema de defesa de quem não é ativo, por exemplo.

"O sistema imunológico se adapta, como um músculo, ao estresse do esporte. Um cara treinado, com bom preparo, numa situação [de infecção viral, por exemplo], provavelmente o vai ter uma reação melhor. Mas, na hora que você para, em dois meses você perdeu quase tudo que se tinha em função da atividade", explica Mauro Vaisberg, professor de medicina esportiva da Unifesp.

O médico diz que, apesar de melhorar a resposta do sistema imunológico, a prática esportiva não é uma capa de super-herói. Especialistas apontam para o perigo que doenças virais, como o coronavírus, podem apresentar para quem já foi atleta e hoje não é mais ativo.

"Tudo depende. Ele tem colesterol regulado, não está hipertenso, não fuma, nem bebe, mantém atividade regular? Tem menor chance de complicação cardiovascular. Por outro lado, existem pessoas que deixam a vida de atleta e ficam obesos, diabéticos", explica Ludhmila Hajjar, professora de cardiologia na Faculdade de Medicina da USP.

"Em qualquer virose, em qualquer atleta, recomenda-se afastamento total da atividade física", diz Nabil Ghorayeb, cardiologista e médico do esporte. "Existe uma quebra de imunidade que o próprio atleta tem pelos exercícios físicos e que facilita a infecção. Às vezes, uma infecção banal pode causar uma miocardite ou pericardite", completa.

Todo vírus, por característica, tem um tropismo pelo coração, ou seja, uma propensão a se alocar no órgão. Quanto mais sangue passar por ele, carregando células com a doença, maior a chance de infecção.

Por isso, Vaisberg afirma que, se você não pratica esporte regularmente, o momento não é o ideal para se começar.

Os sintomas da Covid-19 podem demorar a aparecer, e fazer uma atividade que aumente o fluxo de sangue aumenta a chance de a doença causar uma complicação cardíaca. O quadro pode evoluir para um caso de insuficiência, sobretudo se a pessoa já tiver algum déficit vascular anterior, mesmo que desconhecido até então.

"Quem já faz exercício diminui a intensidade. Esse papo de histórico de atleta é besteira. O fato de o cara fazer exercício ajuda, mas não é uma proteção total", explica ele.

Hajjar aponta ainda que a prática esportiva sem supervisão pode levar à hipertrofia cardíaca, ou seja, um aumento desproporcional do músculo cardíaco. Se for leve, não leva a nada, mas, se for acentuada, pode gerar insuficiência cardíaca, afirma.

Existem outros aspectos, menos daninhos, que também devem ser levados em consideração.

Nissim Baruch, 66, sempre gostou das aulas de educação física. No clube A Hebraica, em São Paulo, jogava futebol, tênis, e vôlei. Conta ser um amante do esporte, um amador. Pouco depois dos 40 anos, começou a correr.

"Realmente foi uma coisa que me deixou muito bem, comecei a alternar jogar bola e correr. Aí parei de jogar bola porque tinha a preocupação de me machucar jogando bola e não poder mais correr", conta.

A prática era diária. Também participava de corridas de sete, dez ou mais quilômetros de distância. Chegou a fazer algumas poucas maratonas. Mas nunca, até começar a sentir dores, contou com o acompanhamento necessário de profissionais.

"Junção de estresse com uma pisada errada é carregar uma bomba de efeito retardado", resume Vaisberg, que é médico de Baruch, seu colega de clube –ele conta que faziam piadas quando ele tentava alertar o amigo dos problemas que estavam por vir.

Reumatologista há 41 anos, Vaisberg elenca entre as complicações mais comuns em amadores as tendinites e questões musculares, decorrentes de problemas biomecânicos e/ou estresse.

Explica que a tensão cotidiana muitas vezes é transferida para o corpo. Ao fazermos qualquer exercício, esforçamos um músculo já estressado, o que leva a lesões.

Isso sem contar questões preexistentes, mas não diagnosticadas, como pequenos problemas ósseos, desequilíbrio muscular, déficits cardíacos ou até doenças genéticas, por exemplo. O que pode surgir como pequeno incômodo acaba virando um problemão, afirma.

"O amador pode ter essas questões, assim como o profissional. Desvio de coluna, problema de coronária, colesterol... mas com muito mais chance de virar um desequilíbrio, porque o profissional tem uma equipe [que cuida dele], o amador não", diz Vaisberg.

Mesmo assim, profissionais também padecem de vários efeitos indesejados da prática exigente. Conviver com dores é uma rotina comum relatada por muitos atletas aposentados.

Após 11 cirurgias, a maioria no joelho direito, a ex-ginasta e hoje educadora física Daiane dos Santos conta que só há uma maneira de aliviar o que sente nas articulações: fazer exercícios.

"O corpo pede", diz à reportagem. Ela conta que, após passar anos acostumado aos impactos das piruetas e dos saltos, carrega consigo, além das lesões, a necessidade de se movimentar. Poucos dias parada são suficientes para as dores aparecerem, explica.

O também ex-ginasta Diego Hypólito, o ex-jogador de futebol Edu Dracena, o ex-tenista Fernando Meligeni são alguns dos que já relataram como convivem diariamente com dores após a carreira de atleta.

Daiane lembra, insistentemente, que os problemas não são exclusivos para quem faz parte da elite do esporte. Qualquer um, para manter uma prática saudável, precisa de acompanhamento de profissionais da área, sejam educadores, fisioterapeutas ou até nutricionistas.

"Muita gente acaba excedendo o limite. Está doendo, mas você faz mais, para buscar o corpo perfeito. [As pessoas às vezes] não vão buscar saúde, querem ficar magras e saradas. Precisa ter equilíbrio", defende a ex-ginasta.

Ela recomenda a atividade física para todas as idades, de crianças a idosos, seja uma aula de dança, sessões de pilates ou caminhadas no parque. O importante é começar gradualmente, encontrar o esporte certo para você e fazer exames regulares.

"E, atleta, tome cuidado ao desacelerar, não pode deixar de fazer atividade física completamente. A diferença é entre o alto impacto e a atividade normal. Vão vir as consequências de parar de treinar. A musculatura vira gordura normalmente", finaliza.

Por isso, a regra defendida por todos é simples: a prática esportiva é saudável e, para que não se torne um problema, basta ter um acompanhamento profissional mínimo.

JOÃO GABRIEL
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

 

Jorge Jesus cita pandemia ao por em dúvida renovação com Flamengo

Foto: Alexandre Vidal / Flamengo

 

Após passar um período de férias em Portugal, o técnico Jorge Jesus embarcou na manhã desta sexta-feira (1º) de volta ao Brasil, onde deve chegar no fim da noite para retomar os trabalhos e as negociações por sua permanência no Flamengo.

A dois meses de ter seu contrato encerrado, o treinador disse estar motivado pelo fato de ter montado um grande time, atual campeão brasileiro e da Taça Libertadores, mas ponderou sobre a pandemia do novo coronavírus, que impõe, além de uma crise sanitária, restrições econômicas aos clubes.

"Tudo isto alterou, não só o meu pensamento, mas sobretudo isso. Neste momento, não tenho nada em mente, tenho de viver o dia a dia, saber o que vai acontecer em função desta epidemia e tomar decisões. Tenho dois meses, até para os dirigentes do Flamengo para decidirem o que é melhor para eles. Sentimos que criamos uma grande equipe. Isso é um dos fatores que me motiva muito mais a continuar. E a forma como tenho sido tratado também. Tenho dois meses para decidir a minha vida", disse, ao jornal português Record.

O treinador salientou ainda que a vontade demonstrada pela diretoria e por torcedores em tê-lo por mais tempo também é um ponto determinante para a decisão sobre o futuro. "Quando há uma negociação, tem de haver um acordo de ambas as partes. Sinto que o Flamengo me quer muito, e isso, para mim, é determinante: ter um clube que me quer muito. Assim como ter a nação do Flamengo com a mesma ideia", afirmou.

Questionado se o incomodava ter de voltar ao Brasil em meio ao surto de contágio da Covid-19, Jesus lembrou que tem compromisso com o Flamengo, que teve as férias coletivas encerradas na quinta (30). "Nós temos compromissos contratuais, ainda temos mais dois meses de contrato. O Flamengo marcou uma data para voltar, e temos de fazer. As nossas vidas profissionais, por causa da Covid-19, terá de ser vivida no dia a dia e não tenho, neste momento, mais nenhum projeto a não ser que tenho um compromisso com o Flamengo."

O treinador também se mostrou favorável ao retorno das atividades, salientando os cuidados que serão tomados neste período e garantindo que os clubes de futebol têm condições de colocar tais medidas preventivas em prática. "Sei que, em Portugal, as equipes vão começar segunda-feira [4]. Acho muito bom. Nós temos de saber conviver com o vírus. Os jogadores são trabalhadores, e as equipes dão condições aos seus profissionais de garantia e de trabalho que muitas empresas não dão. Os jogadores vão ser todos testados, os familiares deles também, eles andam em carros privados. Vão ser testados de duas em duas semanas. Tomara eu que todos os trabalhadores de todas as empresas pudessem fazer isso. Se houver alguma oposição às equipes de futebol em treinar, então todas as áreas têm de parar. Ninguém tem as condições que têm os profissionais de futebol."

"É uma questão de saber controlar os seus jogadores. É igual em todas as áreas. Se começamos a colocar aqui porquês, então não há hipótese. Temos de ficar todos um ano em casa. Ninguém vai perceber que tem de conviver com o vírus. Não há outra hipótese. O povo português está a dar um exemplo sobre o que é saber viver em comunidade, com os interesses de todos. Não podemos ter medo de conviver com aquilo que o mundo nos criou", completou o treinador.

Fonte: UOL/FOLHAPRESS

 

Hospital de campanha da prefeitura tem 86 leitos e atenderá casos menos graves de Covid

Fotos: RomuloPiauilino/PMT

O prefeito Firmino Filho vistoriou, nesta sexta-feira (1), a estrutura do hospital de Campanha Padre Pedro Balzi,  que está sendo instalada no Centro de Treinamento de Badminton, no Setor de Esportes da Universidade Federal do Piauí.

Segundo a prefeitura, a estrutura física já está pronta e falta apenas a chegada de respiradores para ser inaugurada.  O hospital terá 86 leitos – sendo 05 de estabilização – para atendimento a casos de baixa e média complexidade decorrentes da Covid-19.

 “Teresina está pensando em salvar vidas. Na nossa cidade, de cada três adultos, um faz parte de grupo de risco. Nós temos que ser muito responsáveis e agir com seriedade e firmeza. A Prefeitura tem 20 unidades básicas de saúde e 10 hospitais dedicados ao atendimento de pessoas com sintomas de Covid-19. O Hospital Pedro Balzi será o coração desse sistema e vai direcionar as pessoas internadas para os hospitais, de acordo com a complexidade. Estamos aumentando a quantidade de leitos na rede pública e contratando cerca de 30 leitos de UTI na rede privada, para nos precavermos. A situação é séria e cada vida é muito importante”, alertou o prefeito.

Ao lado do senador Ciro Nogueira, o prefeito Firmino destacou a importância de continuar com o distanciamento social na capital. De acordo com a pesquisa de investigação sorológica realizada pela Prefeitura de Teresina, deve haver cerca de 8 mil pessoas infectadas com coronavírus em Teresina. Desse total, 31% são profissionais liberais e autônomos.

“O que faz Teresina apresentar uma realidade diferente de Manaus, Fortaleza e São Luís, hoje, é que nós iniciamos o distanciamento social cedo, na época correta. Foi essa decisão que nos permitiu ter tempo para preparar novas estruturas, como os hospitais de campanha, para o que virá. Não podemos parar o isolamento agora, quando os casos da doença estão crescendo de forma rápida”, encerrou Firmino.

 

Da redação
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Brasil registra mais de 6.000 mortes por coronavírus, com 428 novos óbitos em 24 horas

Foto: Sandro Pereira /Fotoarena/Folhapress

Funcionários de funerária retiram os caixões de contêiner frigorífico que foi instalado em cemitério de Manaus (AM) para armazenar os caixões.

O Brasil registrou 428 novas mortes e 6.209 novos casos confirmados de coronavírus nas últimas 24 horas, segundo boletim do Ministério da Saúde divulgado nesta sexta-feira (1).

Agora, o país tem ao todo 6.329 óbitos e 91.589 casos de infecção por coronavírus.

Na quinta-feira (30), o Brasil havia ultrapassado a China em número de pessoas infectadas. O Brasil é hoje o 10º país no ranking mundial nesse quesito –os Estados Unidos são o local onde há mais casos, com mais de 1 milhão registrados, seguido pela Espanha, com mais de 213 mil infectados.

Já a China tem 83.958 casos confirmados. Os dados dos países são da Universidade Johns Hopkins, nos EUA, que monitora a pandemia.

O Brasil já tinha passado a China, onde o vírus surgiu, em número total de mortes na terça-feira (28), quando o total passou a 5.017 mortes por Covid-19.

Fonte: FOLHAPRESS

Juíza mantém obras no hospital do Verdão e nega pedido do Ministério Público

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A justiça indeferiu pedido do Ministério Público do Piauí para que o Governo do Estado suspenda o pagamento da segunda e terceira parcelas previstas no contrato do hospital de campanha do ginásio Verdão, em Teresina (PI).  

O pedido de liminar foi feito, na quinta-feira (30), pelo promotor Fernando Ferreira dos Santos, da 44ª Promotoria de Justiça, sob alegação de suposto favorecimento da empresa contratada e ilegalidade de pagamento antecipado antes da assinatura do contrato.

A decisão foi tomada pela juíza Carmelita Brito de Oliveira, da 2ª Vara dos Feitos da Fazenda Pública de Teresina. A magistrada alega que "a paralisação das obras iria impossibilitar que os leitos ficassem prontos quando a demanda de saúde pública necessitasse de sua utilização, o que causaria prejuízos irreversíveis, como a morte de pacientes".

Veja o pedido de liminar
Veja a decisão da juíza

Por outro lado, a mesma juíza citou na decisão que "se comprovado o superfaturamento da obra e contratação ilegal, após a instrução processual, há na legislação mecanismos que possibilitem a recuperação do erário". 

Além da suspensão dos próximos pagamentos, o Ministério Público havia solicitado perícia para determinar o real valor do contrato da obra, que deve contar com mais de 100 leitos para pacientes infectados pelo novo coronavírus e tem previsão de conclusão para a próxima semana. 

O processo continuará tramitando na Justiça. Não concedida a liminar, o pedido final do Ministério Público será o ressarcimento do erário público e a punição dos responsáveis por suposto ato de improbidade administrativa. 

O Governo do Piauí informou que a Secretaria da Saúde irá apresentar a documentação para comprovar que o contrato foi feito dentro do que prevê a legislação. 

Fábio Lima
[email protected]

CFM chama governadores de traidores por quererem médicos do estrangeiro na Covid-19

Foto: Ascom/CFM

O presidente do CFM (Conselho Federal de Medicina), Mauro Ribeiro, publicou vídeo no qual chama de "atitude covarde" a solicitação de governadores do Nordeste para que o governo federal autorize a atuação de médicos brasileiros formados no exterior, mesmo sem diplomas revalidados no país, no combate à Covid-19.

O pedido foi encaminhado pelos governadores da região no mês de abril.

"Vejo essa situação como uma situação de traição desses governadores, com argumentos falaciosos, com argumentos mentirosos, se aproveitando do momento de maior ameaça da história da nossa sociedade em relação a uma doença terrível, altamente transmissível, e de uma letalidade muito rápida para aprovarem algo totalmente desprezível", afirma Mauro Ribeiro.

Segundo o presidente da entidade, hoje existem 54 mil acadêmicos de medicina e 3 mil residentes cadastrados que se voluntariaram para prestar atendimento sob supervisão durante a pandemia. Por isso, afirma, não há necessidade de buscar esses brasileiros no exterior sem que eles mostrem nenhum tipo de conhecimento médico.

Ribeiro ainda afirma que existem boas faculdades em países vizinhos como Paraguai e Bolívia, mas que há faculdades em Pedro Juan Caballeiro, na fronteira com o Mato Grosso do Sul, e em Ciudad del Leste, na fronteira de Foz do Iguaçu, que são de péssima qualidade.

"Não existe a menor condição de um processo de ensino e aprendizagem na complexidade que exige a medicina", diz. "São graduandos formados para exportação no Brasil."

O presidente do CFM também acusa o consórcio de governadores de se valer de argumentação mentirosa para "criar um casuísmo" e amparar "pessoas incompetentes que não conseguem passar no Revalida [exame nacional exigido para que possam exercer a profissão no Brasil]". E também diz que o CFM "não tem nenhum sentimento xenofóbico em relação a esses brasileiros".
"O que esses governadores tinham que fazer, ao invés de ficar fazendo política barata, baseada em argumentos mentirosos, era garantir para os médicos, para os enfermeiros, para os técnicos de enfermagem, para os fisioterapeutas, para o pessoal da limpeza, para todos que nesse momento estão nos hospitais enfrentando essa pandemia, garantir EPIs que deem o mínimo de segurança para que esses profissionais possam atuar", diz.

Hospitais públicos já enfrentam dificuldades para contratar profissionais de saúde para trabalhar em UTIs destinadas a pacientes com Covid-19. Faltam médicos, fisioterapeutas e técnicos de enfermagem para a missão.

No Hospital das Clínicas de São Paulo, anestesistas estão sendo treinados para o trabalho de intensivistas.

A situação se repete em outras regiões. "É um gargalo nacional", disse o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB-MA). "Daí nossa proposta ao ministro da Saúde: trazer estrangeiros e abrir o Revalida [exame para médicos trabalharem no Brasil] especial para brasileiros formados no exterior", afirmou à reportagem.

 

Fonte: Folhapress

Zezé Di Camargo doa máquina de R$ 1 milhão para hospital de campanha em SP

Foto: Reprodução/instagram/@zezedicamargo

O cantor Zezé Di Camargo e o amigo Júlio Aidar se uniram para promover uma boa ação. Juntos, o artista e o empresário doam nesta sexta-feira (1º) uma máquina de usina portátil de reciclagem. O aparelho vai ajudar o hospital de campanha do Ibirapuera, em SP.

A máquina é avaliada em R$ 1 milhão e é importada. Ela serve para o tratamento do resíduo infectante hospitalar e de laboratórios, diretamente no local de geração do tal material. Ou seja: com a máquina não seria necessário o transporte dos resíduos hospitalares contaminados.

Os funcionários de empresas que lidam com resíduo hospitalar contaminado precisam redobrar a atenção por conta dos materiais para não correrem risco de contaminação.

"Fico curioso em saber como as autoridades ou ambientalistas estão tratando os resíduos hospitalares contaminados em seus municípios", diz Zezé Di Camargo.

O cantor também apresenta uma outra novidade: A primeira live da dupla Zezé Di Camargo e Luciano. O show vai acontecer no próximo dia 10, às 16h, no Dia das Mães.

 

Fonte: Folha Press

Madonna diz que seu teste mostrou anticorpos do coronavírus

A cantora Madonna, 61, postou mais um vídeo em suas redes sociais registrando seu período de quarentena e dessa vez afirmou que foram detectados anticorpos do novo coronavírus em seu teste. Com isso, ela falou em planos de deixar sua casa e "respirar o ar da Covid-19".

"Fiz o teste outro dia e descobri que tenho os anticorpos. Então amanhã, vou dar uma longa volta de carro, vou abrir a janela e respirar, vou respirar no ar da Covid-19. Sim. Espero que o sol esteja brilhando", disse Madonna no vídeo postado em sua conta no Instagram.

Madonna não deu detalhes, mas a presença de anticorpos indica que ela teria contraído a doença, segundo o órgão de controle de doenças dos Estados Unidos, aponta o jornal USA Today.

Há algumas semanas, a cantora já havia dito que perdeu três amigos em apenas 24 horas por conta da doença, também em um vídeo feito durante sua quarentena. "O medidor de dor estava em dez. E quando está em dez, eu só preciso, quero, preciso sair do meu corpo", afirmou na ocasião.

Em março, um outro comentário de Madonna sobre a pandemia do novo coronavírus provocou polêmica ao dizer que o vírus é um bom equalizador: "Tem uma coisa a Covid-19. Ela não liga se você é rico ou pobre, quão famoso você é, quão divertido você é", disse, antes de apagar o post.

Fonte: Folha Press

Madonna diz que seu teste mostrou anticorpos do coronavírus

Reprodução/Instagram

A cantora Madonna, 61, postou mais um vídeo em suas redes sociais registrando seu período de quarentena e dessa vez afirmou que foram detectados anticorpos do novo coronavírus em seu teste. Com isso, ela falou em planos de deixar sua casa e "respirar o ar da Covid-19".

"Fiz o teste outro dia e descobri que tenho os anticorpos. Então amanhã, vou dar uma longa volta de carro, vou abrir a janela e respirar, vou respirar no ar da Covid-19. Sim. Espero que o sol esteja brilhando", disse Madonna no vídeo postado em sua conta no Instagram.

Madonna não deu detalhes, mas a presença de anticorpos indica que ela teria contraído a doença, segundo o órgão de controle de doenças dos Estados Unidos, aponta o jornal USA Today.

Há algumas semanas, a cantora já havia dito que perdeu três amigos em apenas 24 horas por conta da doença, também em um vídeo feito durante sua quarentena. "O medidor de dor estava em dez. E quando está em dez, eu só preciso, quero, preciso sair do meu corpo", afirmou na ocasião.

Em março, um outro comentário de Madonna sobre a pandemia do novo coronavírus provocou polêmica ao dizer que o vírus é um bom equalizador: "Tem uma coisa a Covid-19. Ela não liga se você é rico ou pobre, quão famoso você é, quão divertido você é", disse, antes de apagar o post.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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Fonte: FOLHAPRESS

 

LeBron James volta a criticar rumores sobre término da temporada da NBA

A NBA está em sua sétima semana sem jogos oficiais. Segundo as programações normais, já deveria estar em sua fase de playoffs, se não fosse a pandemia do novo coronavírus, que obrigou a paralisação das atividades da liga em março. Com as incertezas sobre o futuro do campeonato, LeBron James, astro do Los Angeles Lakers, voltou a defender a continuidade da temporada em meio a boatos de um possível encerramento precoce.

Em suas redes sociais, o astro norte-americano detonou os rumores de que a temporada estaria caminhando para um fim, sem declarar um campeão. Os Lakers, time que está defendendo desde a última edição da liga, eram os principais candidatos ao título até a interrupção pela covid-19, com campanha de 49 vitórias e 14 derrotas e no topo da Conferência Oeste.

"Viu alguns rumores de executivos e agentes que desejam cancelar a temporada? Isso absolutamente não é verdade. Ninguém que eu conheço está dizendo algo assim. Tão logo seja seguro nós gostaríamos de terminar nossa temporada. Eu estou pronto e nosso time está pronto. Ninguém deveria cancelar nada", disse James na publicação.

Nos primeiros dias de abril, LeBron chegou a dizer em uma videoconferência que não estaria tranquilo se a temporada da NBA não for concluída em decorrência do coronavírus.

Alguns dirigente trabalham com a mesma linha do camisa 23 de Los Angeles. Mark Cuban, dono do Dallas Mavericks, disse em entrevista à CNN americana que está "cautelosamente otimista que estaremos capaz de terminar a temporada", mas que admite a realização do jogos sem torcedores. Marc Lasry, coproprietário do Milwaukee Bucks, e o CEO do San Antonio Spurs, R.C. Buford, também expressaram esperanças de que a NBA será retomada em algum momento.

Buford esteve na reunião que ocorreu na última quinta-feira com diversos presidentes de franquias em que o assunto foram as diversas maneiras de se continuar o campeonato. "Todas as intenções são de retornar os jogos e tentar criar o melhor ambiente que conseguimos para a liga e para os fãs", disse o dirigente dos Spurs. "E estamos todos no mesmo barco para isso "

Apesar da forte motivação de LeBron James, nem todo time pode ser tão otimista. Steve Kerr, técnico do Golden State Warriors, disse que seu elenco está "absolutamente no 'modo' pós-temporada agora". Sensação das últimas temporadas da NBA, a franquia de Oakland vinha decepcionando, com 15 vitórias e 50 derrotas na temporada.

Fonte: Estadão Conteúdo

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