Cidadeverde.com

Moro afirma que ninguém está preocupado com popularidade na pandemia

Foto: Marcos Corrêa/PR

 

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, afirmou nesta segunda-feira (13) que ninguém pode estar preocupado com a popularidade durante a pandemia do novo coronavírus.

Em entrevista ao site Jota, Moro foi questionado sobre se um abalo na imagem do presidente Jair Bolsonaro por conta da sua atuação na crise não poderia prejudicar a avaliação do seu trabalho.

"Não existe ninguém em sã consciência preocupado com popularidade. Com o presente momento, todos estão preocupados em fazer os seus trabalhos num momento de crise dessa espécie. É claro que isso não tem importância", afirmou o ex-juiz da Lava Jato.

De acordo com a última pesquisa Datafolha, realizada dos dias 1º a 3 de abril, 39% da população rejeitam a atuação do presidente na gestão da crise. Outros 33% aprovam, e 25% a consideram regular.

Já o trabalho do Ministério da Saúde e o de governadores e prefeitos têm avaliação muito mais positiva.

A pasta comandada por Luiz Henrique Mandetta tem o desempenho considerado ótimo ou bom por 76% dos entrevistados. Já em relação aos chefes estaduais a avaliação positiva chega a 58%.

Na entrevista ao Jota, Moro evitou criar conflitos quando questionado sobre a atuação do presidente, de governadores e de membros do STF (Supremo Tribunal Federal).

O ministro da Justiça afirmou que o uso de geolocalização para monitorar aglomerações pode representar um risco, mas que a medida deve ser analisada com calma.

O governo federal, por meio do Ministério da Ciência e Tecnologia, assinou no início deste mês um acordo com cinco grandes operadoras de telecomunicações para usar dados anonimizados de celulares a fim de monitorar a população.

Moro pediu cautela às autoridades públicas para fazer o uso de uma sanção administrativa para fechar um determinado negócio ou para prender alguém que viole o isolamento social pedido pelas autoridades de saúde.

No último sábado (10), o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse que poderia recorrer a medidas mais duras, como prisão e multa, se a população não respeitar as regras de quarentena nos próximos dias.

"Ninguém quer que as pessoas sejam presas pela pandemia", afirmou Moro.

No início da pandemia no Brasil, Moro e Mandetta editaram uma portaria que trata da obrigação de quarentena a pessoas suspeitas de estarem contaminadas pelo novo coronavírus, como forma de tentar conter o avanço da Covid-19.

A portaria trata da responsabilização penal de indivíduos que descumpram as determinações e dispõe sobre a autorização do uso da polícia para que as determinações sejam cumpridas.

Entre essas situações está a possibilidade de gestores locais do SUS (Sistema Único de Saúde), profissionais de saúde e agentes de vigilância epidemiológica solicitarem "força policial nos casos de recusa ou desobediência" por parte de pessoa que deve ser submetida à quarentena.

"São casos pontuais já previstos no Código Penal", ressaltou Moro na entrevista.

O ministro afirmou que o STF e o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) têm atuado de maneira independente, mas que em determinados casos seria bom ouvir o Executivo.

O CNJ editou uma recomendação que orienta juízes a reverem a necessidade de prisão a pessoas de grupos de risco à Covid-19 e de indivíduos com menor potencial delitivo. Moro é crítico da medida.

"Pontualmente, em algumas decisões do Supremo ou magistrados de primeira instância que querendo resolver uma questão geram outra como fechamento de aeroportos. A gente compreende as medidas sendo tomadas no contexto. A minha recomendação seria ouvir o Executivo antes de fazer interferências."

RENATO ONOFRE
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) 

 

Vereador no MS defende abertura de salões e diz que 'marido não aguenta mulher sem fazer cabelo'

"Salão é importante. Imagina a mulher sem fazer sobrancelha, unha, cabelo, não tem marido nesse mundo que vai aguentar, tem que tratar da autoestima". Com essa justificativa, o vereador de Campo Grande (MS) Wellington de Oliveira (PSDB) defendeu que salões de beleza fiquem abertos durante o período de isolamento social.

A declaração foi proferida durante sessão da Câmara Municipal na última terça-feira (7) em que eram discutidos quais serviços essenciais devem continuar funcionando durante a pandemia do novo coronavírus. O vídeo viralizou nas redes sociais e causou indignação.

No mesmo discurso, o político usou um exemplo de violência doméstica para justificar que as igrejas continuem de portas abertas. "Porque, se a pessoa quisesse matar a mulher e os filhos, ele vai e bate na igreja, está fechada. Daí ele fala: 'É um aviso de Deus para eu voltar lá e matar'. Então igreja é essencial, tem que criar mecanismos novos para que a igreja funcione", afirmou.

A Associação Brasileira de Mulheres de Carreiras Jurídicas de Campo Grande qualifica como "ofensas machistas" as palavras de Oliveira. "Os comentários absurdos e desrespeitosos feitos pelo vereador, que tem formação jurídica e é delegado de polícia, devem ser expressamente repreendidos pela Casa de leis, inclusive com abertura de processo administrativo disciplinar", afirma a entidade em nota.

Em nota, o vereador pediu desculpas aos que se ofenderam com o discurso e disse que vai pedir a retirada da fala em nova sessão. Ele afirmou que não é machista e que luta pelos direitos da mulher e no combate ao feminicídio e à violência doméstica.

Segundo ele, a fala visava esclarecer que "todos os serviços são essenciais dependendo de um ponto de vista, citando a igreja, para os que procuram refúgio, além de salões de beleza". "Nesse ponto minha fala foi interpretada como machismo, ao invés de somente exaltar a mulher, as profissionais da área estética e a importância da autoestima feminina", completou na nota.

O Mato Grosso do Sul registrou nesta segunda-feira (13) a quarta morte pela Covid-19. É uma mulher de 63 anos que estava internada na UTI de um hospital particular em Campo Grande desde o dia 28 de março e estava em tratamento contra um câncer, o que pode ter agravado a situação. Ao todo são 113 casos confirmado no estado, de acordo com a Secretaria de Saúde.

Em Campo Grande, a Prefeitura prorrogou até 19 de abril o toque de recolher na cidade entre 22h e 5h, mas afrouxou as restrições sobre as atividades comerciais. Já na semana passada, liberou o funcionamento de todo o setor de serviços, incluindo salões de beleza, comércio varejista em geral, além de concessionárias, livrarias e floriculturas.

Outros serviços, como lojas de material de construção, lotéricas, agências bancárias, setor industrial e a construção civil já tinham sido autorizados a funcionar. Ainda estão suspensos alguns setores específicos, como escolas, feiras, shoppings, galerias de lojas e casas noturnas.

Independentemente da atividade, locais de atendimento ao público funcionam com 30% da capacidade. A prefeitura também exigiu a demarcação de distanciamento mínimo de 1,5 metro em filas e recomendou controle de acesso às lojas e restrição no horário de funcionamento. Máquinas de pagamento deverão ser higienizadas após cada uso.

KATNA BARAN
CURITIBA, PR (FOLHAPRESS)

 

Rio tem 71% dos leitos de UTI da rede estadual ocupados por pacientes Covid-19

Foto: Cadu Rolim /Fotoarena/Folhapress

O Rio de Janeiro já tem 71% dos leitos de UTI da rede estadual ocupados por doentes infectados pelo novo coronavírus. Na enfermaria, os pacientes de Covid-19 ocupam 48,5% dos leitos. Os dados são da secretaria estadual de saúde.

A taxa de ocupação dos leitos por esses pacientes apresentou considerável crescimento. Na semana passada, as porcentagens eram de 63%, no caso da UTI, e 41%, na enfermaria. A reportagem solicitou os mesmos dados à secretaria municipal de saúde e ao Ministério da Saúde, responsável pelos hospitais federais do estado, mas não obteve resposta.

Os números da rede estadual sinalizam o que profissionais da saúde apontavam desde a chegada do vírus no Brasil: os leitos disponíveis não devem ser suficientes para todos os doentes.

Último balanço do estado, divulgado no fim da tarde desta segunda (13), indica que 182 pessoas já morreram infectadas pelo vírus e que outras 88 mortes estão em investigação. O Rio tem 3.221 casos confirmados de Covid-19 e é o segundo estado mais afetado pela doença.

Diante da falta de leitos e do avanço da disseminação do vírus, o governo de Wilson Witzel (PSC) anunciou a construção de oito hospitais de campanha para tratar os infectados.

O estado promete abrir 3.414 leitos, sendo 2.000 nos hospitais de campanha, com previsão de entrega ao final de abril. Segundo a secretaria estadual de Saúde, 548 leitos já foram disponibilizados. Enquanto os hospitais não são inaugurados, há apenas 214 leitos disponíveis na UTI e 2.541 na enfermaria na rede estadual.

O déficit de leitos já era um dos maiores problemas na saúde do Rio mesmo antes da pandemia. Segundo a Defensoria Pública da União, o RJ foi o estado que mais perdeu leitos em todo o país nos últimos seis anos, de 27 mil para 21 mil (queda de 22%).

A falta de leitos, no entanto, é apenas um dos entraves no atendimento à população. O estado também precisa lidar com a insuficiência no número de profissionais de saúde, respiradores e EPIs (Equipamentos de Proteção Individual).

Agora pressionado pelo coronavírus, o sistema da saúde no Rio já estava em crise há cerca de cinco anos, nas esferas municipal, estadual e federal.

Na esfera municipal, a carência de profissionais e de insumos é a principal crítica. No âmbito estadual, a situação já está mais controlada, mas ainda há superlotação. Já na rede federal, a União chegou a enviar militares no ano passado para dar um "choque de gestão".

 

Fonte: Folhapress

Professores poderão orientar alunos sem internet por telefone, diz secretário

O secretário de educação do estado, Ellen Gera, disse nesta segunda-feira (13) que os professores poderão ligar para alunos que não têm acesso a internet. O objetivo é garantir que estes estudantes não fiquem parados, já que não dispõem de recursos tecnológicos para acompanhar as aulas remotas.

“Quem puder fazer o uso de tecnologia e se o aluno tiver acesso, faremos o uso de tecnologia, mas sabemos que muitos estudantes da rede não têm. Estamos trabalhando com a possibilidade do livro didático por orientação do professor, que pode por mensagens simples indicar o material, apontamento, questões e orientar o estudo olhando o livro. Isso por meio de ligação telefônica. Já temos professores fazendo isso, que estão ligando para os estudantes e orientando”, disse o secretário em entrevista à TV Cidade Verde.

Ellen Gera reafirmou que o momento é extraordinário e que os trabalhos vão continuar até onde for possível. “Não existe na secretaria uma corrida desenfreada de termos que cumprir por cumprir a carga horária. Não é esse nosso objetivo. O nosso objetivo é caminhar e colocar a rede em movimento”, declarou.

O secretário disse ainda que aguarda as escolas definirem os planos de ação e não descarta a possibilidade de elaborar material didático específico. “Estamos aguardando esse plano de ação das escolas para analisar a possibilidade de darmos apoio na produção de material impresso. Aí vamos ter que estudar uma logística de distribuição para evitar aglomeração, mas que o estudante possa também ter contato ao material apropriado”, explica.

Avaliações

Sobre avaliações, o secretário afirmou que cada escola tem autonomia para seguir o seu calendário pedagógico. “A escola tem autonomia para indicar a sua proposta pedagógica seguindo a portaria da secretaria e a resolução do Conselho Estadual de Educação. Poderemos também fazer uso de avaliações a posterior depois de todo esse material trabalhado por estudante”, afirmou, acrescentando que a Seduc tinha a opção não voltar as aulas.

“Nós poderíamos optar por ficar parados esperando o coronavírus passar, mas não sabemos quando vai passar. Podemos chegar no mês de maio, junho e julho e os portões estarem fechados. Não vamos abandonar os estudantes”, declarou.

Foto: Reprodução/TV Cidade Verde

Com 200 mil estudantes na rede pública estadual, o secretário garante que as medidas são para dar esperanças aos alunos.

“A decisão da secretaria é de dar esperanças para estes estudantes, para que eles possam continuar o seu estudo e que possam concluir o período de 2020 ainda utilizando todos os recursos possíveis neste momento em que nós estamos vivendo nas escolas de portões fechados”, finalizou.

Hérlon Moraes
[email protected]

Brasil registra 105 mortes em 24h; óbitos por covid-19 chegam a total de 1.328

Arte: Ministério da Saúde

O Brasil registrou 105 mortes e 1.261 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, segundo informações divulgadas no período da tarde desta segunda-feira, 13, pelo Ministério da Saúde. A letalidade subiu e está em 5,7%, ou seja, de cada 100 casos confirmados até agora, cinco pessoas morreram.

Em todo o País, o número total de mortes chegou a 1.328.

Já são 23.430 pessoas contaminadas pelo novo coronavírus.

O Estado de São Paulo continua sendo o mais afetado, com 8.895 casos e 608 mortes, seguido por Rio de Janeiro (3.231 e 188 óbitos), Ceará (1.800 e 91, respectivamente) e Amazonas (1.275 e 71, pela ordem).

Esses Estados têm sido diariamente alertados sobre o crescimento dos casos e os riscos de flexibilização da quarentena.

Nesta segunda-feira, autoridades da Organização Mundial da Saúde (OMS) pediram que países intencionados em afrouxar o isolamento social faça isso de maneira lenta e cuidadosa.

A instituição listou critérios que os países devem seguir ao adotar essa medida, sob o risco de verem a pandemia do coronavírus avançar novamente.

A OMS alertou que o coronavírus é dez vezes mais mortal que o vírus responsável pela gripe H1N1 e que se propaga mais rápido.

No Brasil, apesar dos números oficiais, é consenso de que há uma grande subnotificação de casos de covid-19, ou seja, de vítimas fatais e casos de contaminação que não são atrelados à doença. Isso se deve à falta de testes e à demora para análise dos exames coletados.

 

Por André Borges e Julia Lindner
Estadão Conteúdo

 

Sindicato defende reabertura de academias de ginástica a partir de maio

Foto: Roberta Aline/Cidadeverde.com

O Sindicato dos Proprietários de Academias do Piauí (Sindacad-PI) divulgou, nesta segunda-feira (13), um manifesto nas redes sociais no qual questiona o fechamento das academias de ginástica em detrimento de estabelecimentos considerados essenciais. A entidade defende que, após 30 de abril, quando vence o decreto do Governo do Estado com medidas restritivas para conter o avanço do novo coronavírus, o isolamento vertical possa ser adotado.  

Álvaro Moreira, presidente do Sindacad-PI, disse ao Cidadeverde.com que a entidade defendeu o decreto assim que entendeu a medida era necessária, e também para que a sociedade entendesse que o fechamento das academias não era uma decisão isolada dos seus proprietários. Contudo, o sindicato espera que isso seja revisto a partir de maio. 

"Nós não estamos querendo a quebra desse isolamento agora. O nosso receio é que eles prolonguem esse isolamento por mais um mês, e depois outro mês", afirmou Álvaro Moreira.

O presidente do sindicato entende ser possível fazer o isolamento vertical, que restringiria as atividades de idosos e pessoas com comorbidades que as tornam grupo de risco para a Covid-19 - como diabetes, pressão alta e obesidade. Além disso, a atividade física é fator positivo para manter a imunidade do organismo em alta. 

"Se a gente somente ficar isolado, vamos ter um caos, vai prejudicar muito a saúde de todo mundo", defendeu Moreira, que citou reclamações recebidas por ele de pessoas com problemas de circulação ou que estão engordando e precisma fazer atividade física.

Foto: Arquivo pessoal

Moreira acredita que há "briga política" na definição das medidas de controle dos casos de Covid-19 e pediu que o poder público encontre um equilíbrio. "Depois dessa quarentena, tem que ter uma solução para que a gente tenha a saúde e economia". 

Questionado sobre como as academias poderiam retomar as atividades, o presidente do Sindacad-PI afirmou que as empresas já haviam adotado medidas de higienização e informação para seus usuários, além do distanciamento de aparelhos de musculação. Moreira afirmou que, pelo menos na sua academia, não pretende retomar de imediato as aulas coletivas - vários estabelecimentos oferecem aulas de dança, pilates e outras atividades em grupo. "Tem como a gente se adaptar a essa realidade, mas não dá certo é a gente ficar na inércia", completou. 

No final de março, uma nota técnica da Secretaria de Atenção Primária à Saúde, vinculada ao Ministério da Saúde, estabeleceu medidas para funcionamento dos polos do programa Academia da Saúde, como limpeza de equipamentos e informações para prevenção para os alunos. A mesma nota deixa em aberto a adaptação dessas medidas por parte dos gestores estaduais e municipais, em virtude da distribuição heterogênea de casos de Covid-19 no Brasil. 

Fábio Lima
[email protected]

Ministério da Saúde confirma 8ª morte no Piauí por Covid-19; vítima é de Piracuruca

Foto: Cadu Rolim /Fotoarena/Folhapress

 

O boletim do Ministério da Saúde, divulgado na tarde desta segunda-feira (13), confirmou a oitava morte por Covid-19 no Piauí. O Cidadeverde.com apurou que a vítima é do município de Piracuruca, no Norte do estado. 

O oitavo óbito é de um homem de 63 anos, que faleceu no final da manhã desta segunda-feira, em Teresina, conforme apurou o jornalista Elivaldo Barbosa.

O prefeito de Piracuruca, Raimundo Alves, informou ao portal Cidadeverde.com que o paciente é cardiopata, natural da cidade, mas estava morando em São Paulo.

"Ao chegar de São Paulo, ele ficou de quarentena, sendo monitorado pela Vigilância Sanitária. Durante a quarentena ele apresentou sintomas gripais foi internado no Hospital de Piracuruca e na quarta-feira com problemas respiratórios foi transferido para o HGV. Hoje, por volta das 11h, ele veio a falecer", disse o prefeito.

O paciente é aposentado e toda a família estava sendo monitorada.

Devido a morte do aposentado, foram realizados hoje 30 testes rápidos em Piracuruca nos profissionais de saúde que atenderam o paciente e na família. Todos deram negativo.

Piracuruca registra 4 casos confirmados de Covid-19 e um dos pacientes está internado na UTI de um hospital particular de Teresina. 

É o primeiro caso de óbito por Covid-19 de Piracuruca e o terceiro do Norte do Piauí - também faleceram o prefeito de São José do Divino, Antônio Felícia (PT), e o empresário Oderman Bittencourt, de Parnaíba. A outras cinco mortes são de Teresina. 

O Ministério da Saúde fecha seu boletim às 14h. Nele consta que o Piauí possui 50 casos confirmados de Covid-19. Na noite de domingo (12), a Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi) informou que o número de testes positivo havia chegado a 51. Procurada pelo Cidadeverde.com nesta segunda-feira, a Sesapi confirmou os 51 casos e explicou que o dado foi passado após o fechamento do boletim do ministério. 

A Sesapi deve informar o novo número de casos em boletim a ser divulgado na noite desta segunda-feira. 

No Brasil, o número de casos confirmados chegou a 23.430, com 1.328 óbitos. 

Fábio Lima e Yala Sena
[email protected]

Águas de Teresina disponibiliza autoatendimento em supermercados

Foto: Ascom

A concessionária Águas de Teresina informou nesta segunda-feira (13) que instalou terminais de autoatendimento em supermercados nos quais os usuários conseguem conferir faturas, imprimir 2ª via e efetuar pagamentos através de cartão de crédito e débito.

Os totens de autoatendimento estão disponíveis em lojas do Carvalho Super nos bairros Parque Piauí, Mocambinho, Santa Maria da Codipi e Dirceu Arcoverde. O acesso às informações no autoatendimento é feito a partir da matrícula do usuário (disponível no canto direito da fatura) ou CPF do titular da ligação. 

Para pagamento por meio de cartão de crédito ou débito são aceitas bandeiras Master Card, Visa, Amex, Diners Club, Elo e Maestro. Nesses pontos, há um colaborador da concessionária disponível para auxiliar os clientes e tirar dúvidas. Todas as medidas adotadas seguem a orientação dos órgãos de saúde garantindo a higiene dos terminais e das máquinas utilizadas. 

Pagamento de faturas

Na internet, a Águas de Teresina viabilizou o pagamento da conta de água e esgoto com cartão de crédito, o que garante mais conforto e segurança aos clientes. O serviço está disponível no site da concessionária e no aplicativo Águas App. 

Ao entrar no site www.aguasdeteresina.com.br, o usuário deve clicar na aba “Serviços Online”. Caso já tenha feito cadastro, basta informar CPF e matrícula. Se for o primeiro acesso, será solicitado alguns dados como nome completo, telefone, e-mail e matrícula. A partir daí, o usuário verá a lista das faturas, sejam elas em aberto, a vencer, bem como as quitadas. Basta selecionar a fatura que deseja pagar, inserir os dados do cartão, conferir as informações e finalizar o pagamento. 

Também está disponível o pagamento por código de barras, no qual o cliente pode quitar a fatura por meio do aplicativo de seu banco. Os serviços estão disponíveis também no aplicativo Águas APP, que pode ser baixado gratuitamente no Google Play e no APP Store. O aplicativo dispõe das mesmas configurações do site.

Da Redação
redacao#cidadeverde.com


 

Senadores mudam PEC do Orçamento de guerra e texto voltará para a Câmara

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

 

Líderes do Senado fecharam nesta segunda-feira (13) um acordo para votar nesta quarta (15) a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) do Orçamento de guerra sem os artigos referentes à atuação do BC (Banco Central). Uma das medidas prevê a compra de títulos privados.

Previsto inicialmente para ser apreciada em sessão virtual nesta segunda, o texto da PEC aprovado na Câmara dos Deputados não conseguiu apoio dos senadores.

O relator da medida na Casa, Antonio Anastasia (PSDB-MG), fará a leitura do relatório nesta tarde, mas a votação não irá ocorrer.

Pelo acerto entre os líderes, Anastasia irá acatar as emendas dos colegas que alteram o texto original e fará a apresentação de um substitutivo. Dessa forma, com as alterações, a PEC vai precisar retornar para apreciação da Câmara.

No substitutivo, Anastasia vai propor que seja retirado o artigo que prevê a criação do comitê de gestão de crise, que ficaria responsável pela fiscalização das ações do governo durante o estado de calamidade decretado pela pandemia do coronavírus -previsto até o fim deste ano. O relatório irá atribuir as faculdades previstas para ele ao Poder Executivo.

Haverá ainda mudança no que diz respeito às atuações do Congresso, assegurando a possibilidade de o Congresso sustar atos que sejam irregulares ou extrapolem os limites da PEC.

A atuação do BC na compra de títulos do mercado secundário também será alterada.

"Manter a estabilidade e o funcionamento adequado e eficiente dos mercados financeiros, de capitais e de pagamentos é essencial para evitar crises financeiras que possam levar a uma exacerbação aguda dos problemas que estamos vivendo no presente. Medidas que contenham potencial para mitigar ou conter o risco sistêmico são importantes e bem-vindas", afirmou o relator.

Com o aval dos líderes partidários, o relator trará no seu substitutivo uma nova sistemática para a atuação do BC no mercado secundário, condicionada a determinadas modalidades de títulos e desde que estes ativos tenham sido objeto de avaliação de qualidade de crédito por agência internacional de classificação.

O texto também prevê que não tenham preço de referência publicado por entidade acreditada pelo Banco Central.

"É preciso focar no mais importante, os limites que devem ser impostos à atuação do Banco Central. Além desses limites, é fundamental estabelecer quais serão as informações divulgadas de modo a permitir um maior controle dessas operações por parte dos órgãos de fiscalização. É essencial que o Banco Central envie informações detalhadas sobre as operações", escreveu o senador no relatório.

Atualmente, o Banco Central não pode a entrar nesse mercado, mas apenas de forma secundária: ele não poderá adquirir títulos diretamente com as empresas que os emitem, mas poderá comprá-los de outros atores que já os tenham, como bancos e fundos de investimentos.

Mesmo valendo apenas para o período da pandemia, a medida é considerada polêmica e foi a principal trava para a tramitação da proposta.

"A condição dos líderes para que o relatório seja votado na quarta-feira é a retirada da imunidade do Banco Central. Isso é um absurdo ter imunidade em torno de uma atividade que já tem um monte de sigilo. Os líderes não aceitam votar dessa forma", afirmou a presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado, Simone Tebet (MDB-MS).

IARA LEMOS
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS)

 

Médico que atendeu prefeito de São José do Divino testou positivo para o coronavírus, diz Secretaria

Foto: Revista AZ


Sede do Samu de Esperantina onde o médico era plantonista uma vez na semana

O médico que atendeu o prefeito de São José do Divino, Antônio Nonato Lima Gomes, conhecido como Antônio Felicia (PT), testou positivo para o coronavírus. O prefeito, de 57 anos, morreu no dia 27 de março no Hospital Dr. José Brito Magalhães, no município de Piracuruca. A informação foi confirmada pela Secretaria de Saúde de Esperantina, onde o médico também atuava como plantonista do Samu.

Segundo a secretária de saúde de Esperantina, Elizangela Amorim, o médico se afastou logo após o atendimento ao prefeito em Piracuruca. Ainda de acordo com a gestora, ele testou positivo quando já cumpria quarentena em Teresina, onde o caso foi notificado e já consta nas estatistas da Secretaria de Saúde do Piauí. Até o domingo, o Estado registrou 51 casos.

“Ele foi o médico que atendeu o prefeito de São José do Divino e a partir daquele dia ele se afastou. A gente estava monitorando e ele nos passou a informação que testou positivo, mas já estava em quarentena. Ele também presta serviços para Piracuruca”, disse a secretária.

Elizangela Amorim ressaltou ao Cidadeverde.com que o médico respondeu bem ao tratamento e que os efeitos da covid-19 nele, segundo a secretária, foram considerados leves.

“Ele está se tratando em casa e está com mais de 14 dias e a doença foi de grau leve. Ele foi notificado por Teresina”, frisou a secretária.

Dos 51 casos confirmados no Piauí, 42 são em Teresina, 1 em Campo Maior, 1 em Parnaíba, 4 em Piracuruca e 3 em São José do Divino. Até o momento, a Sesapi descartou 1.068 casos.

Hérlon Moraes
[email protected]

Posts anteriores