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Prefeito Firmino Filho institui Comitê Gestor para enfrentamento da COVID-19

Foto: Haroldo Fabrício

Adotar e coordenar medidas de redução dos efeitos da COVID-19 nas áreas da saúde, da economia e das finanças do Município e na preservação do bem-estar social da população. Com esses objetivos, o prefeito Firmino Filho instituiu o Comitê Gestor de Medidas para Enfrentamento da Pandemia Coronavírus – COVID-19, por meio do Decreto Municipal nº 19.537

O Comitê será responsável pelo levantamento de dados científicos nos campos da saúde, da economia e das ciências sociais, a fim de sugerir ao prefeito medidas e ações que possibilitem a organização e o funcionamento urbano eficaz das atividades humanas, sociais e econômicas no município de Teresina durante a Pandemia do COVID-19.

“O prefeito de Teresina institui o Comitê para concentrar todo o levantamento de informações e elaboração de respostas para a cidade. O Comitê irá reunir dados científicos nas áreas da saúde, economia e finanças no Município que possibilitem a identificação, interpretação e previsão de cenários que decorram da curva de disseminação da COVID-19, assim como a necessidade do enfrentamento de efeitos indesejáveis nos campos social e econômico da crise pandêmica”, declarou Fernando Said, secretário municipal de Governo e presidente do comitê.

De acordo com o decreto, o Comitê Gestor poderá, através de delegação do Executivo, solicitar, sem ônus, a colaboração de profissionais da sociedade civil, de instituições públicas ou privadas, bem como de servidores efetivos ou comissionados do setor público para participação em ações no referido Comitê.

Presidido pelo secretário municipal de Governo, Fernando Said, o Comitê é composto por coordenadorias de Saúde, Economia, Finanças, Assistência Social, Infraestrutura e Obras, Ciências Sociais, Comunicação e Assuntos Jurídicos. Terá caráter temporário, não remunerado e exercerá funções e atividades até ulterior deliberação do prefeito de Teresina.

Da Redação
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Sesapi distribui 7,2 mil testes rápidos da Covid-19 para os 224 municípios

 

Cerca de 7,2 mil testes rápidos para detectar o novo coronavírus devem chegar ainda nesta terça-feira(14) nas regionais de saúde espalhadas pelo Piauí. O objetivo é que todos os 224 municípios tenham testes para utilizar em pessoas que tiverem sintomas da doença. 

De acordo com o Secretário da Saúde, Florentino Neto, duas aeronaves levarão os exames e os equipamentos de proteção individual (EPIs) para Bom Jesus (a 632 km de Teresina) e São Raimundo Nonato (a 517 km de Teresina) e o restante será enviada pelas estradas. 

"As duas aeronaves saem ainda hoje para Bom Jesus e São Raimundo Nonato. Para Floriano, Picos, Piripiri, Parnaíba serão atendidos ainda hoje por via terrestre bem como também a região de Esperantina que são nossas regionais de saúde que farão as distribuições aos municípios com a quantidade já acordadas com os conselhos dos secretários municipais de saúde", afirmou Florentino Neto. 

Devem ser testadas as pessoas que procurarem as unidades básicas de saúde ou um pronto-atendimento com sintomas da Covid-19. 

A medida, segundo o secretário, é ampliar a testagem para assim detectar casos de novos coronavírus pelo Estado. "Com essa medida nós vamos ter condições para os 224 municípios estarem realizando testes. São 7.260 amostras que estarão chegando para testar em qualquer pessoa com sintomas da Covid-19", destacou o gestor. 


Caroline Oliveira
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Governador reduz o próprio salário e do 1º escalão em 15%; veja pacote de medidas

Foto: Ccom

 

O governador Wellington Dias (PT) anunciou na tarde desta terça-feira (14) a redução de 15% nos salários do primeiro escalão do governo. Além do próprio governador, terão os subsídios reduzidos secretários de estado, superintendentes e dirigentes de autarquias. As medidas foram anunciadas durante entrevista coletiva online. Servidores comissionados também terão redução do mesmo percentual na chamada condição especial de trabalho. O corte deve permanecer enquanto durar o decreto de calamidade pública, que foi prorrogado até dezembro.

As medidas aplicadas pelo governo do Piauí interferem nos gastos sobre a folha de pagamento, no custeio e outras despesas. A previsão, segundo o executivo estadual, é de uma economia de pelo menos R$ 200 milhões até dezembro deste ano para evitar um "desarranjo econômico" e manter o pagamento da folha e o funcionamento de serviços essenciais.

"Essas medidas têm como objetivo uma economia de no mínimo 200 milhões de reais até dezembro para que a gente tenha um equilíbrio fiscal. O objetivo é garantir que o Piaui tenha o cumprimendo do calendário de salários", afirmou Wellington Dias. "São medidas que não são simpáticas, são medidas que são duras", completou.

A redução de 15% de todas as comissões cedidas pelo estado vale para todas as áreas, exceto para os servidores da área de saúde, vigilância sanitária, segurança e justiça e também da área da assistência social.

Adicional de férias é adiado

O governador também estabeleceu uma nova data para o pagamento do adicional de férias, pago no mês de aniversário de ingresso do servidor no serviço público. Em 2020, por conta da pandemia, o pagamento do adicional será em para dezembro.

Obras paralisadas

Outra medida tomada pelo governo diz respeito a suspensão de obras em áreas que não sejam da saúde. 

"Vedação de novas obras ou reformas exceto situações emergenciais. Estamos vivendo uma epidemia de coronavírus mas estamos em um período de calamidade por conta do período chuvoso", explicou. 

As obras emergenciais em decorrência de estragos causados por enxurradas estão autorizadas durante o período. 

Plano reduz gastos 

O plano de contingenciamento de gastos do Poder Executivo. também reduz em 50% a aquisição de material de consumo, locação de veículos, impressora, combustível, e prevê a revisão dos demais contratos administrativos em que esses gastos são aplicados.

Piauí vai precisar de mais recursos

O governador afirmou que o pacote de medidas pretende economizar para garantir que o Estado possa ampliar a capacidade de atendimento a casos graves de síndrome respiratória.  

"Estamos tendo uma clareza de que estamos fazendo isso porque vamos precisar de mais recursos para investir na saúde". 

Atualmente com pouco mais de 200 leitos disponíveis, o Piauí deverá chegar, segundo previsão do governo, a cerca de 500 em todo o estado até meados de maio.. 

A ampliação dos leitos se deve a expansão dos casos entre os municípios, agor atambém na região Sul. "Estamos descobrindo a presença do coronavírus em outros lugares, em Pimenteiras, em São Raimundo Nonato, em Caracol", disse Wellington Dias

UTIs em 34 municípios

O governador assinalou que o plano também deve aumentar o número de cidades com leitos de terapia intensiva.

"Queremos chegar a 34 regiões do estado, já chegamos em 26 regiões. Começo de maio, segunda quinzena de maio, com 34 municípios pólos com condições de ter UTI com salas de estabilização e um número adequado de leitos clínicos", afirmou.

Veja as medidas anunciadas:

  1. Redução de 15% nos vencimentos do governador e todo 1º escalão do Executivo enquanto durar o período de calamidade pública. 
  2. Redução de 15% nos valores de todos os cargos em comissão (DAS e DAI) e em todas condições especiais de trabalho (CET), exceto para os servidores das áreas de Saúde, Segurança e Assistência Social. 
  3. Redução de 50% no valor da Indenização de Transporte de todos os servidores do Poder Executivo que recebem essa verba indenizatória, exceto para os servidores das áreas de Saúde, Segurança e Assistência Social.
  4. Estabelecimento para o mês de dezembro do pagamento do adicional de férias dos servidores públicos do Poder Executivo relativo ao ano de 2020.
  5. Utilização do superávit financeiro dos fundos públicos estaduais para as despesas relacionadas ao combate à Pandemia do COVID-19.
  6. Conforme frustação nas receitas verificada ao final de cada bimestre, limitação de empenho nas dotações orçamentárias e da movimentação financeira, de forma proporcional à participação dos Poderes, do Ministério Público e da Defensoria Pública do Estado do Piauí.
  7. Vedação de reajuste salarial, progressões, promoções ou concessão de novos benefícios indenizatórios enquanto durar o período de calamidade pública.
  8. Instituição do Plano de Contingenciamento de Gastos no âmbito do Administração Direta e Indireta do Poder Executivo Estadual, na Fonte do Tesouro Estadual, conforme Resolução da CGFR (Comissão de Gestão Financeira e Gestão por Resultados) de 31 de março de 2020, exceto para as áreas de Saúde, Segurança e Assistência Social
    8.1 Suspensão dos gastos de custeio com passagens aéreas, diárias, consultorias e assessorias jurídicas, apresentações artísticas e esportivas; 
    8.2 Redução em 50% das seguintes despesas: material de consumo; suprimento de fundos; locações de veículos, impressoras e equipamentos em geral; combustíveis; manutenção de bens móveis; dentre outros;
    8.3 Revisão dos demais contratos administrativos, podendo a CGFR deliberar pela redução parcial, suspensão por 120 dias ou rescisão contratual;
    8.4 Vedação de início de novas obras ou reformas;
    8.5 Suspensão de cessão de servidores e concessão de horas extras.

 

Hérlon Moraes e Valmir Macêdo
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Quatro mil empresas prometem não demitir

Foto:Yala Sena

Mais de 4 mil empresários assinaram até o início desta semana um manifesto em que se comprometem a não cortar funcionários por ao menos dois meses, apesar dos reflexos da pandemia da covid-19 na economia. Ainda que o abaixo-assinado, publicado há mais de dez dias, não tenha valor jurídico, apenas simbólico, a expectativa dos organizadores é preservar até 2 milhões de empregos.

Criado no último dia 3, por iniciativa da Ânima Educação, o site naodemita.com conta com assinaturas de empresas de grande porte, como as varejistas Magazine Luiza e GPA (das redes Pão de Açúcar e Extra), os bancos Santander e Itaú Unibanco e fabricantes de cosméticos, como Natura e Boticário.

Quando a ideia surgiu, 40 empresas se interessaram pela iniciativa, conta o presidente do conselho da Ânima Educação, Daniel Castanho, que lançou o projeto. A empresa tem mais de 8 mil colaboradores.

Nos dias seguintes, Castanho passou a estimular empresas de todos os portes a aderirem.

"Escrevi um manifesto, mas o número de pessoas que se interessaram foi tão além das expectativas que acabou virando um movimento", conta o executivo. "A ideia era provocar outras empresas. A responsabilidade do empresário é fazer com que o impacto na economia agora seja o menor possível."

Como o valor do abaixo-assinado é simbólico, quem aderir e descumprir corre o risco de ser exposto nas redes sociais pelos próprios funcionários, diz Castanho. "Mas a intenção de todos é positiva. As empresas têm de entender que fazem parte de um ecossistema em que a saúde de todos os negócios depende da manutenção dos empregos."

No início do mês, o Santander divulgou estudo prevendo que o pior momento da crise econômica no mercado de trabalho deve acontecer no fim do segundo trimestre.

O banco é um dos que assinam o manifesto. "Em 23 de março anunciamos nosso compromisso público de não demitir funcionários durante o período crítico da pandemia. Na semana anterior, já havíamos divulgado a decisão de antecipar todo o 13.º de nossos funcionários para pagamento em 30 de abril", conta Vanessa Lobato, vice-presidente de Recursos Humanos do banco no Brasil.

O "Não Demita" ocorre na contramão da postura de empresários como Junior Durski, dono da rede de restaurantes Madero, que declarou logo no início das medidas de isolamento social que cortaria mais de 600 funcionários por causa da perda de faturamento causada pela pandemia da covid-19.

Readequação

Já é esperado que a crise causada pela pandemia tenha impacto profundo na atividade econômica do País. Um relatório divulgado pelo Banco Mundial aponta que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil deve cair 5% este ano, o pior resultado em 120 anos.

A pandemia adiou projetos e fez com que as empresas brasileiras lançassem mão do caixa para evitar cortar funcionários.

Segundo Castanho, da Ânima, é preciso reforçar que as medidas de isolamento social, recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) são importantes, mas que a crise será superada e as empresas devem rever a estrutura de custos, ver as medidas anunciadas pelo governo que podem auxiliar e abrir mão dos resultados deste trimestre, para evitar demitir.

"Da mesma forma que é impossível ter um isolamento de 100% e vários serviços precisam continuar, nem todo mundo vai poder deixar de demitir. Mas quem pode manter empregos deve honrar tanto o compromisso que tem com as pessoas que trabalham na sua empresa quanto o que já havia sido acordado com fornecedores, para não ter demissão indireta."

O executivo também lembra que, além do compromisso social, as empresas que aderirem ao "Não Demita" devem ser recompensadas pelo consumidor quando a crise passar e que a relação com os próprios funcionários deverá ser melhor.

No caso da calçadista Bibi Calçados, as últimas semanas têm sido de faturamento quase zero. Ainda assim, a empresa reviu custos de produção, abriu mão de projetos que havia desenhado no início do ano e assinou o manifesto para não demitir seus mais de 1,2 mil funcionários durante a pandemia.

"A partir desta semana, parte dos funcionários em férias coletivas vão ter jornada reduzida e uma parte contrato de trabalho suspenso. Estamos usando esse reforço, previsto pelo governo, agora, e a prorrogação de impostos também. A intenção é evitar ao máximo demitir", diz Andrea Kohlrausch, presidente da fabricante gaúcha.

Com 900 funcionários, a Cultura Inglesa adotou o trabalho remoto e as licenças remuneradas durante a quarentena. "Adequamos nosso modelo de ensino ao cenário atual, mudando as aulas presenciais para o formato ao vivo pela internet, sem alterar horários nem professores", conta Marcos Noll Barboza, presidente da escola. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Estadão Conteúdo

Ana Maria Braga faz apelo por quarentena

Ana Maria Braga usou as redes sociais para fazer um apelo sobre a importância do isolamento em tempos de coronavírus. Como influenciadora digital e na vida real, uma figura pública como ela demonstrar preocupação com a pandemia pode contribuir para a luta contra a disseminação da doença.

Em janeiro deste ano, a apresentadora do Mais Você revelou que foi diagnosticada com câncer de pulmão novamente. Ela já teve dois tumores e agora passa por tratamento de quimioterapia durante a pandemia.

Nesta segunda-feira, 13, Ana Maria usou as redes sociais para pedir para as pessoas cumprirem a quarentena. "Em casa! Porque posso ficar em casa, porque devo ficar em casa, porque todo mundo que pode, deve ficar em casa pelos que não podem e estão trabalhando para a gente ficar em casa", escreveu na legenda da foto em que aparece com uma máscara feita de pano.

A apresentadora da TV Globo também chamou atenção para a porcentagem de pessoas que aderiram à quarentena no Estado. "Em São Paulo, precisávamos de 70% da população em casa, não chegamos nem a 50%", lembrou.


Fonte: Estadão Conteúdo

Prefeitura lança edital para auxílio de R$ 500 a artistas locais

Foto: Roberta Aline

Com o objetivo de ajudar os profissionais da área cultural nesse período de pandemia do Novo Coronavírus, a Prefeitura de Teresina lança nesta quarta-feira (15) edital para Capacitação Cultural de artistas locais. Os selecionados receberão auxílio financeiro no valor de R$ 500,00 para participar de cursos de capacitação em várias áreas.

Para o presidente da Fundação Monsenhor Chaves (FMC), Luís Carlos Alves, o objetivo principal do edital é dar auxílio não só financeiro, como também cultural. “Nossas ações, eventos, programas, todos têm como foco a divulgação dos artistas locais e seus trabalhos. Na atual condição em que estamos vivendo, este edital vem como uma forma de reforçar nosso compromisso com a classe, assegurar educação e dar continuidade à produção cultural na cidade”, ressalta.

Ao todo, serão selecionados até 300 profissionais, incluindo artistas, produtores, técnicos e auxiliares técnicos com comprovação de atuação. Para realizar a inscrição, os interessados devem comprometer-se a participar de, no mínimo, uma das quatro atividades apresentadas: Produção Musical, Projetos Culturais, MEI (Micro Empreendedorismo Individual) e Redes Sociais. Os participantes também devem ser maiores de 18 anos, ou emancipados, serem autônomos/freelancer e serem residentes em Teresina.

As inscrições serão realizadas até dia 21 de abril, de maneira gratuita, através da internet. O candidato deve preencher o cadastro em anexo ao edital, enviar fotos nítidas ou documentos escaneados para o e-mail: [email protected]. Os documentos necessários para a validação da inscrição são: RG, CPf, PIS/PASEP ou NIT, comprovante de endereço, extrato da conta bancária ou cartão do banco, comprovação de atuação com uma foto participando da produção ou execução atuando em shows e/ou espetáculos, concertos artísticos.

Cada participante receberá links através do WhatsApp para a participação na capacitação desejada. Para o recebimento do auxílio, o interessado deve gravar um vídeo respondendo a pergunta: Como essa capacitação contribuiu com sua carreira artística nesse período de quarentena?

“Nosso objetivo é fazer com que os artistas continuem produzindo, mesmo estando em casa. Eles irão receber para estudar, participando de curso à distância e, assim, irão aprimorar seus trabalhos”, comenta o superintendente da FMC, Paulo Dantas.

Clique aqui para ver o edital

Da redação
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Depois de perder pai e avô, Montillo tem mãe diagnosticada com a covid-19

Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo

Montillo, em 2017, durante treino do Botafogo

 

O coronavírus continua atingindo a família do meia argentino Walter Montillo, da Universidad de Chile. Depois da morte do pai e do avô do jogador, sua mãe, Marta, foi diagnosticada com a covid-19. A informação é do TyC Sports.

Ainda de acordo com a publicação argentina, o diagnóstico foi confirmado pela cidade de Lanús, que também foi responsável por informar o quadro geral da paciente, internada no Instituto Médico Brandsen.

Walter Oscar, pai de Montillo, morreu vítima do novo coronavírus aos 60 anos de idade, enquanto Oscar, avô do atleta que apresentava os mesmos sintomas, tinha 91.

Marta, mãe do ex-Santos, Cruzeiro e Botafogo, havia sido isolada preventivamente por ter tido contato próximo com o marido, mas ainda assim não foi possível evitar o contágio.

Fonte: UOL-FOLHAPRESS

 

Possíveis beneficiários dos R$ 600 se aglomeram na Receita e delegado pede paciência

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Atualizada às 12h05

Mesmo debaixo da chuva e em meio aos riscos do contágio do coronavírus, dezenas de pessoas continuam se aglomerando na  sede da Receita Federal, na Praça Rio Branco, no Centro de Teresina. O tempo médio de espera para regularizar o CPF tem sido de 4 horas. 

Na manhã desta terça-feira (14) pessoas que não conseguiram concluir o cadastro do auxílio emergencial de R$ 600 lotam fila na frente para tentar regularizar o número de Cadastro de Pessoas Física (CPF). O delegado da Receita Federal no Piauí, Eudimar Alves, voltou a fazer um apelo para os possíveis beneficiários e pediu “paciência”. A entrada no prédio está sendo controlada.

O delegado explica que a regularização do CPF pode ser solicitada pelo e-mail corporativo  [email protected].  O usuário precisa colocar o nome completo, o CPF, um telefone para possível contato, descrever de forma sucinta a solicitação, anexar a documentação como RG, título de eleitor e um comprovante atualizado de endereço e aguardar uma resposta.

Antes de fazer a solicitação, o usuário deve verificar se o CPF está  na situação "Regular" por meio da consulta no site da Receita Federal na Internet, no seguinte endereço: https://servicos.receita.fazenda.gov.br/Servicos/CPF/ConsultaSituacao/ConsultaPublica.asp.

O delegado da Receita Federal afiima que a maioria das pessoas que está indo à sede já está com o CPF regularizado.

“Grande parte das pessoas que estão comparecendo à Receita Federal já está com seu CPF regular. Portanto a gente pede um pouco de paciência e sendo o caso de regularizar seu CPF verificar primeiramente no site do governo federal e encaminhar documentação e solicitação por meio do e-mail corporativo”, explica.

Além da sede em Teresina, as agências da Receita Federal no interior do Piauí também estão registrando uma intensa movimentação. O delegado Eudimar explica que, após a regularização do CPF, o aplicativo do auxílio emergencial tem um prazo para se atualizar com as informações da Receita. 

“O que a gente pede pras pessoas é que é tenham um pouco de paciência. A gente sabe que há ansiedade para que seja concluído o cadastramento para o auxilio emergencial, mas há o prazo de até  72 horas úteis para que o aplicativo da Caixa seja atualizado  com as informações da Receita Federal”, acrescenta.

A Receita Federal trabalha com força-tarefa com os estados do Ceará e Maranhão para regularizar CPFs.

Atendimento por senha 

No fim da manhã, o atendimento está sendo realizado apenas para quem tem senha. "Distribuíram 100 senhas e peguei a 97. Cheguei antes das 9h e já é meio-dia. Acredito que poderiam colocar mais funcionários pois disseram que só tem quatro e demora demais", disse Antônio Gilson, casado e pai de três filhos pequenos.

Ao Cidadeverde.com, ele disse que trabalhava há três meses como serviços gerais, mas foi demitido com a pandemia.

"Nem sabia que meu CPF estava irregular. Estava trabalhando só há três meses e fui dispensado. Agora é esperar essa fila, regularizar meu CPF para conseguir o auxílio", reitera Gilson.

A denúncia de venda de vagas não foi confirmada por quem estava na fila no fim da manhã.

 


Izabella Pimentel
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Três pessoas são levadas para Central de Flagrantes por descumprirem decreto

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Três pessoas - gerentes de duas lojas de venda de piscinas e uma de material para panificação e plásticos - foram conduzidas à Central de Flagrantes na manhã desta terça-feira (14) por estarem descumprindo o decreto do prefeito Firmino Filho.  

As lojas, na avenida João XXIII, na zona Leste de Teresina, foram fechadas pela Guarda Civil Municipal de Teresina (GCM) por descumprimento ao decreto que determina o funcionamento apenas de serviços essenciais. 

O flagrante ocorreu na manhã desta terça-feira e os responsáveis pelos estabelecimentos comerciais foram multados entre R$ 1 mil e R$ 2 mil, conduzidos para a Central de Flagrantes e devem responder a um Termo Circunstanciado de Ocorrência  (TCO). 

"A gente vem orientando e mesmo assim muitos não seguem o decreto e alegam que  não sabem. Por isso está sendo feito a condução para a delegacia. Eles vão assinar o TCO e serão liberados", disse o guarda municipal  Edvan Lima. 

No momento do flagrante havia clientes nas lojas. Equipes das GCM foram divididas por todas as zonas da cidade e intensificam a fiscalização para evitar a propagação da covid-19.

O comandante da Guarda Municipal, capitão Monteiro, informou ao portal Cidadeverde.com que as lojas não se enquadra como serviço essencial. O portal Cidadeverde.com tentou falar com os detidos na Central, mas eles não quiseram falar. 

"As pessoas estão sendo conduzidas para a Central neste momento", disse o capitão. 

Ontem, a Guarda Municipal começou a utilizar o aplicativo da startup InLoco como um dos instrumentos de direcionamento das fiscalizações do cumprimento dos decretos que determinam a quarentena em Teresina.

Mais de  três mil estabelecimentos comerciais em Teresina já foram fechados  por desobedecer a quarentena.

O cidadão pode denunciar estabelecimentos que estejam funcionando irregularmente através dos números 153, (86) 3215-9317 ou falar diretamente com o WhatsApp da Guarda Municipal, por meio do número (86) 99438-0254.

 

Aguarde mais informações

Flash Yala Sena e Graciane Sousa
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'Grande paralisação' levará economia global a pior recessão desde 29, diz FMI

O avanço vertiginoso da pandemia do coronavírus fez com que o FMI (Fundo Monetário Internacional) projetasse um cenário econômico sombrio para este ano em todo o mundo.

Segundo relatório divulgado nesta terça-feira (14), a economia global vai sofrer retração de 3% em 2020, a maior desde a crise de 29, e a recuperação deve aparecer somente no ano que vem, ainda de forma parcial e bastante incerta.

No fim de 2019, a projeção do Fundo para o crescimento da economia mundial em 2020 era de 3,4%, ou seja, o tombo de mais de 6% é muito maior do que o registrado na crise financeira de 2008, por exemplo.

"É muito provável que este ano a economia global experimente sua pior recessão desde a Grande Depressão, superando a vista durante a crise financeira de dez anos atrás", diz o documento assinado por Gita Gopinath, economista-chefe do FMI.

"A 'Grande Paralisação' [Great Lockdown], podemos chamá-la, é projetada para encolher dramaticamente o crescimento global", completa o texto que equipara a magnitude da crise deste ano somente com a vivida na depressão que assolou o mundo na década de 1930.

Em seu Panorama da Economia Mundial, o Fundo traça um paralelo entre a pandemia e uma guerra ou crise política, e diz que ainda existe uma "severa incerteza" sobre a duração e a intensidade do choque que esse surto vai provocar.

Com as ponderações à mesa, o FMI afirma que é possível esperar a retomada no crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) mundial na casa dos 5,8% no ano que vem, mas que isso vai depender da implementação de medidas e políticas públicas em cada país.

Os danos econômicos vão atingir de economias ricas a países emergentes e em desenvolvimento, como o Brasil, mas estes serão os mais prejudicados.

Segundo o FMI, a economia brasileira deve ter queda de 5,3% em 2020, com crescimento previsto em 2,9% no ano que vem. Neste domingo (12), o Banco Mundial já havia divulgado projeções para uma baixa brusca do PIB do Brasil, na casa de 5%.

No relatório mais recente do FMI -em outubro de 2019, ainda antes da pandemia–, a previsão era de que a economia brasileira crescesse 2% em 2020. Se comparado a essa última expectativa, o tombo é de 7,3%.

Já a previsão para as economias desenvolvidas deve ser de queda de 6,1%, com recuperação prevista em torno de 4,5% no ano que vem.

Entre as duas maiores economias do mundo, EUA e China, o tamanho da queda será de grandes proporções e também seguem as dúvidas quanto à eficiência na recuperação de cada país.

Nas projeções do fim de 2019, o FMI esperava que os EUA crescessem 2,1% em 2020, enquanto a China chegasse a 5,8%.

Atuais líderes em casos confirmados e mortes por Covid-19, os EUA devem ter retração de 5,9% do PIB e voltarem a crescer no ano que vem na casa dos 4,7%.

Na origem da pandemia, os chineses ainda devem experimentar um crescimento positivo, de 1,2%, após terem alcançado cerca de 6% em 2019. A recuperação deve ser de 9,2% em 2020, segundo o FMI.

Uma das apostas do Fundo para a retomada da economia global após a crise de 2018, a Zona do Euro deve cair 7,5% e voltar com 4,7% em 2021.

A avaliação é que as características dessa crise não são iguais às de nenhuma outra e que, portanto, a reação também não deve ser a habitual, de incentivo a atividades de estímulo econômico, por exemplo.

Dessa vez, diz o Fundo, esse tipo de política é inclusive indesejável em alguns setores por causa das restrições e regras de distanciamento social impostas em diversos países.

Frente ao debate que tem oposto regras de isolamento e retomada econômica, o FMI lança um roteiro objetivo de enfrentamento à crise, com uma fase de contenção e estabilização e outra, de recuperação.

Nas duas etapas, saúde pública e economia têm papeis cruciais a desempenhar e as medidas de distanciamento "são fundamentais para preparar o terreno para a recuperação econômica", diz o órgão.

As projeções do FMI apontam à recuperação parcial no ano que vem considerando que a pandemia arrefeça no segundo semestre de 2020 e que os países consigam normalizar suas economias justamente com o suporte dessas políticas em diversas frentes.

O Fundo alerta, porém, que a recuperação mundial de 5,8% pode acontecer depois de uma queda brusca da atividade econômica, mas os números podem não chegar a tanto e o crescimento do PIB da maior parte dos países ainda vai permanecer abaixo dos níveis pré-pandemia.

Para que os países alcancem melhores resultados, dizem os economistas do FMI, a chave será a colaboração multilateral, e não só compartilhamentos de recursos médicos e conhecimento para o desenvolvimento de tratamentos e vacinas.

"A comunidade internacional também precisará intensificar a assistência financeira a muitos mercados emergentes e economias em desenvolvimento. Para aqueles enfrentando grandes pagamentos de dívidas, moratória e reestruturação podem precisar ser consideradas."

O Fundo afirma que é preciso aumentar as despesas de saúde para fortalecer a capacidade de resposta ao vírus e reduzir o contágio, além de desenvolver políticas econômicas que amorteçam o impacto do declínio das atividades e de uma desaceleração geral, que já é inevitável.

Facilidades de estímulo e liquidez, via bancos centrais, também podem contribuir, num movimento admitido pelo FMI de maior envolvimento do governo e dos bancos centrais na economia neste momento.

Exemplo claro desse tipo de atuação são os EUA. Em campanha à reeleição, o presidente Donald Trump teme que as consequências econômicas da pandemia atinjam seus planos de ser reconduzido à Casa Branca -mais de 16 milhões de americanos pediram acesso ao seguro-desemprego nas últimas três semanas e 73% dizem que a crise já diminuiu sua renda.

O presidente americano já anunciou o maior pacote de emergência fiscal da história dos EUA: US$ 2,2 trilhões que, entre outras medidas, conta com pagamento direto de dinheiro aos cidadão americanos, e estuda outros formas de estímulo no país.

As medidas de distanciamento social e bloqueios mais restritos na maioria dos países do mundo provocaram uma onda inicial de demissões e queda na produção cujo impacto e continuidade já foram observados pelos analistas.

No relatório do FMI, há a indicação de que o comércio entre os países, por exemplo, deve cair 11% este ano. Em 2020, voltaria a crescer 8,4%.

A atividade industrial e o preço das commodities também têm despencado –a primeira deve cair de maneira acentuada, em 10,2%, e voltar a crescer em 2021, em torno de 4,2%.

Apesar das projeções, o FMI prefere não ser taxativo sobre o alcance dos danos econômicos da crise. Ou seja, o quadro pode ser pior.

MARINA DIAS
WASHINGTON, EUA (FOLHAPRESS)

 

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