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Semcaspi disponibiliza telefone para tirar dúvidas sobre isolamento

Foto: Arquivo CV

A partir desta quarta-feira (15), a população terá um número de telefone disponível para tirar dúvidas sobre o que determinam os decretos relacionados ao isolamento social e as regras de funcionamento do comércio e indústrias. As pessoas podem ligar para o telefone (86) 3131-4737, de segunda a sexta, entre 8h e 12h. 

A Prefeitura vem adotando medidas e endurecendo as fiscalizações do cumprimento desses decretos, que visam a diminuição do potencial de contágio do novo coronavírus em Teresina.

"Temos esses decretos e agora um novo que estabelece diferenciação nos horários de funcionamento dos serviços essenciais. Então, estamos disponibilizando esse número de telefone para que a população tire suas dúvidas e possa sair de casa apenas em último caso", explica o secretário Samuel Silveira, da Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas.

 

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Ciro Nogueira diz que governo deve ampliar cortes e extinguir secretarias

O senador Ciro Nogueira (Progressistas) afirmou em suas redes sociais que as medidas propostas para economia de gastos durante a pandemia de Covid-19 pelo governador Wellington Dias devem ser ampliadas. O senador se manifestou favorável ao pacote de ações anunciado pelo governo nessa terça-feira (14), que chegou a reduzir em 15% o salário do governador e de chefes de estado, mas sugeriu mais cortes.

Na publicação, Ciro Nogueira propõe que o governador enxugue ainda mais a administração do Estado, dando fim a secretarias. 

“Aprovo os cortes de despesas anunciados pelo governo do Piauí. Mas é preciso ampliar esses cortes e cessar gastos. É hora de enxugar a máquina administrativa, extinguindo ou fundindo órgãos com as mesmas atribuições. Agora, mais do que nunca, menos é mais!”, publicou.

Ciro Nogueira retorna a publicizar o pedido de redução de gastos do Executivo estadual. Em 2018, logo após as Eleições, o senador chegou a enviar uma carta ao governador pedindo uma redução da estrutura administrativa do estado para a economia de gastos públicos.

As medidas aplicadas pelo governo do Piauí anunciadas esta semana interferem nos gastos sobre a folha de pagamento, no custeio e outras despesas. A previsão, segundo o executivo estadual, é de uma economia de pelo menos R$ 200 milhões até dezembro deste ano para evitar um "desarranjo econômico" e manter o pagamento da folha e o funcionamento de serviços essenciais.

Valmir Macêdo
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Mandetta avisa equipe que será demitido e que Bolsonaro procura substituto

Foto: Marcelo Correa/PR


O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, avisou sua equipe na noite desta terça-feira (14) que Jair Bolsonaro já procura um nome para o seu lugar e que deve ser demitido ainda nesta semana.

Ele conversou com integrantes da pasta em clima de despedida após a entrevista coletiva da qual participou no Palácio do Planalto.

De acordo com relatos, Mandetta avisou que combinou de esperar a escolha do substituto e de ficar até a exoneração de fato ocorrer.

Alguns membros da equipe sugeriram que ele pedisse demissão imediatamente, mas a ideia foi rejeitada pelo ministro.

Antes da coletiva, Mandetta esteve presente na reunião do conselho, com Bolsonaro e os demais ministros. Segundo relatos, o chefe da Saúde ficou em silêncio durante todo o encontro.

Desde que a guerra fria envolvendo os dois teve início, Bolsonaro já ameaçou algumas vezes demitir o ministro, mas até agora não concretizou o plano.

Como mostrou a Folha de S.Paulo, o apoio que Mandetta (Saúde) tinha no núcleo militar do Palácio do Planalto para continuar no cargo perdeu força na noite de domingo (13), após a entrevista dada por ele no Fantástico.

O tom adotado foi avaliado pela cúpula fardada como uma provocação desnecessária.

 

Por Camila Mattoso da Folhapress 

 

Fronteiras registra quatro casos de Covid-19 em pessoas originárias do Ceará

Fotos: Enviadas ao Cidadeverde.com pelo Whatsapp

As quatro pessoas do Ceará confirmadas participaram de um sepultamento na cidade

A Secretaria Municipal de Saúde de Fronteiras (a 400 km ao sul de Teresina) informou que quatro pessoas, que estavam no município para um sepultamento, testaram positivo para Covid-19 nesta terça-feria(14). Elas moram em Fortaleza (CE)  e chegaram à cidade na segunda-feira(13).

Ao saber da procedência das pessoas, o secretário de Saúde do município, Alexander Lucena Sampaio, acionou a vigilância sanitária e um laboratório particular de Picos para que todos fizessem o teste rápido. Sete pessoas foram testadas e foram orientadas a permanecerem em isolamento no município. 

“O laboratório colheu os exames na terça pela manhã e a tarde, quando saiu o resultado, onde quatro deram positivos, quando fomos procurá-los, eles já haviam voltado para Fortaleza. Nós precisávamos fazer a contraprova, mas não foi possível. Então isolamos quem teve contato com eles aqui”, explicou o secretário ao Cidadeverde.com. 

A vigilância de saúde de Fronteiras, agora, acompanha cerca de 20 pessoas que tiveram contato com os visitantes e em seis dias será realizada testagem em cada um dos indivíduos.

Alexander Lucena Sampaio informou ainda que o município deve receber do Estado, neste primeiro momento, apenas 27 testes rápidos. Cerca de 7.200 testes foram enviados pela Sesapi às regiões de saúde para dividir entre os 224 municípios do Piauí. 

“Esse número vai ser insuficiente, porque nestas pessoas, precisamos fazer pelo menos dois testes para comprovar a doença”, declarou. 

Sobre o sepultamento da pessoa, vinda de Fortaleza, o secretário informou que foi obedecida todas as recomendações do Ministério da Saúde, de não ter velório e aglomeração durante o enterro. 

"Esses casos só foram confirmados devido à medida de extrema cautela em testar pessoas assintomáticas que estiveram em área de transmissão", destacou o gestor.

Fronteiras ainda não entrou no Boletim Epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi) que confirmou nesta terça-feira(14) o primeiro caso no Sul do Estado, na cidade de Bonfim do Piauí, região de São Raimundo Nonato. 

 

Caroline Oliveira
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Ex-combatente da 2ª Guerra de 99 anos é curado da Covid-19

Foto: Pedro Ladeira/Folhapress

O segundo-tenente da antiga FEB (Força Expedicionária Brasileira) Ermando Armelindo Piveta, de 99 anos, é uma das pessoas mais velhas a se recuperar da Covid-19 no Brasil.

O militar, que atuou na 2ª Guerra Mundial, estava internado no HFA (Hospital das Forças Armadas), em Brasília, desde 6 de abril e recebeu alta na tarde desta terça-feira (14).

Piveta apresentou os primeiros sinais do novo coronavírus em 23 de março. Até sua internação, ele foi acompanhado por médicos do HFA por meio de atendimentos feitos a distância, pela telemedicina.

Na véspera de ser internado, o militar foi diagnosticado com pneumonia. Foram oito dias de internação –dois deles na UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Na saída do hospital, os profissionais da saúde formaram um corredor humano para aplaudir a recuperação do militar. Ele respondeu batendo continência.

De acordo com o Exército, Piveta é o brasileiro mais idoso a receber alta da Covid-19.

"Vencer essa batalha para mim foi maior do que vencer a guerra, porque essa é uma peste, como em 1918 [gripe espanhola], é mundial! Eu saí dessa. Para mim, foi uma luta tremenda, mais do que na guerra. Na guerra você mata ou vive. Aqui você tem que lutar para viver e eu saí dessa luta vencedor!", afirmou ele ao deixar o hospital à assessoria de imprensa do Exército.

A alta do ex-combatente ocorre 75 anos depois da Tomada de Montese, uma das mais famosas campanhas das tropas brasileiras na Itália durante a 2ª Guerra.
Em 2019, Piveta recebeu a Medalha da Vitória das mãos do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). A condecoração é concedida pelo Ministério da Defesa a combatentes que atuaram no conflito.

De acordo com o Exército, o militar serviu no 4º Regimento de Artilharia Montada durante a guerra. De depois de realizar treinamento em Dacar, no Senegal, atuou na defesa da costa brasileira até o final do conflito armado.

"Ele [Piveta] vence mais uma batalha, agora contra o novo coronavírus, recebendo alta no mesmo dia em que se comemoram 75 anos da 'Tomada de Montese', exitosa campanha das tropas brasileiras na Itália durante a Segunda Guerra Mundial", afirmou o Centro de Comunicação Social do Exército em nota.


Fonte: Folhapress

Empresário desenvolve cápsula de proteger médicos de Covid-19

Foto: Roberta Aline

A disseminação do novo coronavírus nos hospitais em todo o mundo traz um desafio aos profissionais de saúde, que tentam equilibrar o atendimento aos pacientes que necessitam de ventilação mecânica com os cuidados para que eles próprios não fiquem doentes.

Um dos problemas é a liberação de aerossóis que podem carregar o vírus no ar durante a intubação de um paciente com síndrome respiratória aguda grave (SRAG). Os EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) ajudam na proteção dos médicos e enfermeiros, mas estão em falta em grande parte do país, e o Ministério da Saúde tem enfrentado dificuldades na aquisição de mais material de proteção.

Diante desse quadro, um empresário mudou a produção da sua gráfica, no município de Parintins (AM), a 369 km de Manaus, para a fabricação de cápsulas de acrílico protetoras para os pacientes.

Fram Canto teve a ideia a partir de um equipamento já conhecido dos médicos: as cápsulas do tipo "hood", equipamentos de proteção para recém-nascidos que necessitam de terapia de oxigenação.

A cabine permite circulação do oxigênio no seu interior. Possui também um filtro para evitar saída das micropartículas para o meio externo. Dentro dela, os pacientes podem seguir usando os ventiladores auxiliares não invasivos.

Esse equipamento permite que, na falta de quartos isolados, pacientes em leitos de UTI não transmitam do vírus para pessoas saudáveis.

Além da passagem para o ventilador, duas aberturas na parte de trás servem para o acesso das mãos dos profissionais de saúde. Dobradiças na lateral e na região superior da cápsula possibilitam retirada imediata da cabine em caso de necessidade de intervenção médica emergencial.

O protótipo foi apresentado aos médicos do Hospital Regional Jofre Matos Cohen, que atende pelo SUS.

Estudos já demonstraram uma diminuição significativa de infecções pulmonares e do tempo de recuperação de pacientes que recebem terapias de ventilação não invasivas em relação aos que são submetidos à intubação endotraqueal.

Um modelo mais fechado da cabine, que parece um capacete de astronauta, foi desenvolvido e usado por médicos na Itália. Nos Estados Unidos, o Centro Médico da Universidade de Chicago estuda há pelo menos quatro anos o uso de capacetes em pacientes com doenças respiratórias. A diferença é que o capacete ao redor do pescoço é de uso individual e pode provocar escoriações e irritações na pele, além de ser mais claustrofóbico. Já o protótipo produzido por Canto é posicionado sobre o leito do paciente.

As cabines de acrílico ainda não têm sua eficácia comprovada contra a transmissão do novo coronavírus, mas, segundo especialistas ouvidos pela reportagem, o uso teoricamente não traz nenhuma restrição, uma vez que capas plásticas já são usadas durante a intubação de pacientes em hospitais.

Segundo Andre Nathan Costa, pneumologista do Hospital Sírio-Libanês e membro da Sociedade Brasileira de Pneumologia, a ideia parece ser válida, mas seria necessário um estudo médico para comprovar sua ação. Há dúvidas também quanto a colocar um paciente em uma caixa plástica por tempo indeterminado.

"No caso dos neonatos, o 'hood' o protege do meio externo, tanto que o acesso para o médico é feito com uma luva, para não ter contato nenhum com o ambiente de fora", explica. No caso dos pacientes com Covid-19, quem precisa de proteção para não adoecer são os profissionais.

Costa afirma que uma alternativa mais barata e simples seria distribuir aos profissionais "face shields", máscaras protetoras em material flexível que combinam uma proteção plástica que recobre o rosto e uma fita elástica, que se prende à cabeça. Canto também as produz em sua gráfica.

Segundo o especialista, gotículas de pacientes infectados ficam presas no equipamento protetor. O mesmo princípio se aplica à cabine.

Canto afirma que está trabalhando com médicos e pesquisadores da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e do Inpe (Instituto de Pesquisas Espaciais) para patentear o produto, que será doado para o sistema de saúde pública. A certificação da patente virá juntamente com a publicação de estudos científicos que comprovem sua eficácia.

O empresário disse ainda que a Secretaria de Saúde do Estado do Amazonas (Susam) entrou em contato em busca de uma parceria para produção em larga escala da cabine. Até a publicação deste texto, a Susam não havia firmado a parceria, mas disse que a Prefeitura de Manaus já busca acelerar o processo de fabricação do material para distribuir aos hospitais da capital.

Em Manaus, a rede de hospitais particulares Samel desenvolveu um produto similar, chamado "cápsula Vanessa", em homenagem a uma paciente que foi atendida no Hospital Samel e recebeu intubação endotraqueal precoce, segundo médicos da rede.

Feita a partir de tubos de PVC e vinil plástico, a cápsula possui alças laterais para retirada e zíperes para acesso ao paciente. Posicionada na região torácica do paciente, elas são mais leves e transparentes, mas também mais frágeis.

Produzidas em parceria com o Instituto Transire, no distrito industrial de Manaus, as cápsulas da Samel possuem ainda filtro do tipo HMEF (da sigla em inglês, filtro de controle de temperatura e umidade) para controle da temperatura e umidade do oxigênio.

O filtro, que tem ação antibacteriana e produz pressão negativa no interior da cápsula o que, segundo os especialistas, impede que o "ar contaminado" saia pelas frestas da cápsula que ficam ao redor do corpo.

O presidente do grupo Samel disse à reportagem que usa as cápsulas em seus hospitais há pelo menos 20 dias e que até o momento não teve nenhum profissional de saúde contaminado.

Fonte: Folhapress

Estudo prevê isolamento intermitente até 2022

 

Foto :Roberta Aline

Os esforços de distanciamento social para evitar o colapso hospitalar diante da pandemia de covid-19 podem ser necessários, ao menos de modo intermitente, até 2022. É o que estima um grupo de pesquisadores da Escola de Saúde Pública da Universidade Harvard, em artigo publicado ontem na revista Science.

Os cientistas buscaram avaliar, para os próximos cinco anos, quanto o novo coronavírus, que recebeu o nome de Sars-CoV-2, deverá persistir na população humana após o estágio inicial da pandemia. Uma resposta concreta, dizem, dependerá de sabermos exatamente quanto vai durar a imunidade humana depois da contaminação ou de tomar uma eventual vacina.

Para saber isso, serão necessários estudos sorológicos urgentes, que determinem a extensão da imunidade da população, se ela diminui com o tempo e a que taxa. Essa vigilância epidemiológica, dizem, deve ser mantida nos próximos anos para antecipar a possibilidade de ressurgimento. O grupo, liderado pelo epidemiologista Marc Lipsitch, elaborou vários cenários de transmissão da doença até 2025, usando estimativas de sazonalidade, imunidade e imunidade cruzada para outros coronavírus responsáveis por resfriados comuns, levando em consideração dados de séries temporais dos Estados Unidos.

Eles projetam que surtos recorrentes do Sars-CoV-2 no inverno provavelmente ocorrerão após a onda pandêmica inicial mais grave, assim como ocorre com outros vírus respiratórios. Sem outras intervenções - principalmente uma vacina, um tratamento específico ou um aumento substancial da capacidade de cuidados intensivos (UTIs) -, a forma de evitar o colapso do sistema de saúde pode ser um distanciamento social prolongado ou intermitente até 2022. "Intervenções adicionais, incluindo capacidade ampliada de cuidados críticos e uma terapêutica eficaz, melhorariam o sucesso do distanciamento intermitente e acelerariam a aquisição da imunidade do rebanho", escrevem.

Eles dizem que os estudos sorológicos vão determinar a extensão e a duração da imunidade. "Mesmo no caso de eliminação aparente, a vigilância de Sars-CoV-2 deve ser mantida, pois um ressurgimento do contágio pode ser possível até 2024", escrevem. Segundo os pesquisadores, a incidência total da doença nos próximos cinco anos dependerá criticamente de o coronavírus entrar ou não em uma circulação regular entre as pessoas, questão que está ligada à duração da imunidade. Para os resfriados comuns causados por outros coronavírus comuns entre humanos, a imunidade dura em geral um ano. Nas estimativas feitas no trabalho, os cientistas consideraram que a imunidade ao Sars-CoV-2 induzuda pela infecção poderia durar dois anos.

"O distanciamento altamente eficaz poderia reduzir a incidência de SarS-CoV-2 o suficiente para tornar factível uma estratégia baseada em rastreamento de contatos e quarentena, como na Coreia do Sul e Cingapura", escrevem eles. Do contrário, esforços de distanciamento menos eficazes "podem resultar em uma epidemia prolongada de pico único, com a extensão da pressão sobre o sistema de saúde". As informações são do jornal O Estado de S Paulo.


Fonte: Estadão Conteúdo

Economista orienta guardar dinheiro em casa para situações urgentes

O economista Fernando Galvão deu dicas para lidar com o dinheiro durante a pandemia da covid-19. O especialista orienta guardar dinheiro em espécie (cédulas e/ou moedas) em casa para situações urgentes. 

"Nesse cenário, o ideal é que se retenha o máximo possível de moeda ao seu controle ou até dinheiro, mesmo debaixo do colchão, cofre ou coisa parecida. As taxas de inflação estão baixas, não vai haver corrosão do poder de compra da moeda e como ela é guardada você pode fazer uso em momentos mais urgentes, essenciais, extraordinários. Você não vai ser pego desprevenido", orienta o economista. 

Foto: Roberta Aline/ Cidadeverde.com

Sobre compras, Fernando Galvão diz que o ideal é gastar o que for estritamente necessário. 

"Se tiver disponível, compre no cartão de crédito para pagar depois. Se possível, faça a adesão a planos de financiamento ou renegociação de dívidas a longos prazos", reitera o especialista.

 

Graciane Sousa
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Taís Araújo diz ter esperanças de que a sociedade melhore ao fim da pandemia

A atriz Taís Araújo, 41, está em casa, na quarentena, respeitando o isolamento social orientado pelos órgãos de saúde.

E em entrevista à revista L'officiel, contou que tem aprendido a valorizar mais o companheirismo em tempos de pandemia pelo novo coronavírus.

"Tenho aprendido o quanto a gente não precisa de muita coisa para viver. E estou me certificando de o quanto o outro é importante e fundamental para a nossa sobrevivência, do quanto a sociedade funciona como um elo", disse.

Ela também revela na entrevista que tem esperanças de que a sociedade evolua depois que tudo isso passar. Para ela, é possível que todos tomem consciência sobre o que de fato importa no mundo.

"Eu acho que a gente vai mesmo se organizar com a simplicidade e entender que um está ligado ao outro. É um olhar otimista que eu tenho para o final disso tudo. Triste ter que perder tantas vidas para isso, mas espero que nos tornemos uma sociedade mais fraterna e igualitária", revelou.

Em março, a atriz usou suas rede sociais para comentar um pouco de sua rotina durante o isolamento que tem feito com a família para evitar a disseminação do novo coronavírus. Alguns internautas, no entanto, criticaram suas mensagens.

"Para uma pessoa mega privilegiada que nunca precisou fazer serviços de casa, descobrir que manda bem na faxina (...) e ainda forma uma bela dupla de donos de casa com o companheiro, é o coronavírus abalando as estruturas", disse ela.

Na ocasião, alguns seguidores a criticaram por teoricamente achar que mereceria mérito por limpar a própria casa e pelo fato de ela ter uma boa condição de vida enquanto outros não têm.

Fonte: Folha Press

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