Cidadeverde.com

Jovem de 19 anos morre com suspeita de coronavírus no HUT; Saúde investiga

Foto: Roberta Aline

Um jovem de 19 anos morreu nesta quarta-feira (25) com suspeita de Covid-19 em Teresina. Ele estava internado no Hospital de Urgência da capital (HUT) após ser transferido do Hospital do Parque Piauí. Segundo apurou o Cidadeverde.com, o jovem tinha quadro de vômito há quatro dias. Ao dar entrada no HUT, apresentou insuficiência respiratória, vindo a óbito. Foi feita a coleta de amostra para descartar ou não a possibilidade de contaminação por coronavírus. A Secretaria de Saúde do estado disse que o caso está sendo investigado.

“Qualquer pessoa que tenha sintomatologia é considerado suspeito. O Brasil decretou que a contaminação é comunitária. Esse paciente deu entrada oriundo do Parque Piauí. Ele não foi para o HUT por suspeita de coronavírus, até porque não somos referência em coronavírus. Ele tinha vômito e baixa de consciência, por isso veio pra cá. Chegando aqui se agravou e teve um quadro de insuficiência respiratória. O médico que estava atendendo solicitou o exame da covid-19. Foi coletado, porém, esse exame não é feito no HUT”, explicou o diretor do HUT, Rodrigo Martins.

O diretor disse que, como é recomendado nesses casos, no atestado de óbito consta que a causa da morte ainda está por definir até que o resultado do exame saia. Rodrigo Martins explica também que todo o protocolo estabelecido pela Anvisa deve ser seguido em caso de óbito, como o imediato enterro da vítima.

“Estamos montando ainda um comitê de protocolo tanto em relação ao atendimento como em relação ao óbito dessas pessoas. Mas a orientação é que o sepultamento ocorra logo. O corpo é envolto de um TNT mais largo e colocado em saco cadavérico fechado e borrifado. O sepultamento deve ocorrer o quanto antes e em caixão fechado”, afirmou, reforçando que só o exame dirá se o paciente estava com a covid-19.

“Podemos dizer que é um caso de covid? Não. Mas também não podemos dizer que não é. Só o exame dirá. Precisamos aguardar o exame pra definir a causa morte. É um negócio novo. Vamos rezar para essa pandemia não estourar como foi na Itália para que as pessoas que precisem de UTI tenham atendimento”, finalizou Martins.

Hérlon Moraes e Caroline Oliveira
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Caiado rompe com Bolsonaro e diz que não respeitará decisões do presidente

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

As decisões do presidente da República, no que diz respeito à saúde pública, não alcançarão o estado de Goiás! Pois no momento em que o mundo pede socorro e se une ao combate contra o coronavírus, vem o presidente da República, em rede nacional, lavar as mãos e responsabilizar outras pessoas por um eventual colapso em nosso País. Não, presidente. Nós não vamos aceitar. Isso não faz parte da postura de um governante. Tem uma frase do ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que faz muito sentido neste momento: Na política e na vida, a ignorância não é uma virtude! Por isso, como falei em meu pronunciamento e repito agora: é com muita tranquilidade, mas com a autoridade de governador que me compete e amparado ao juramento que fiz como médico, que reafirmo: o decreto assinado por mim, que determina o isolamento social de todas as pessoas, com exceção das que exercem funções essenciais à vida, vai prevalecer. Buscar a tese de que teremos um colapso econômico de grandes proporções, é querer colocar na balança o que é mais importante: a vida humana ou a sobrevivência da economia. E isso não tem discussão. Tenham certeza: garantir a saúde, a segurança alimentar e física de cada um dos 7,2 milhões de goianos é de minha responsabilidade. Sim, a crise existe e será tratada da maneira como nós determinamos em nosso decreto. E, no momento certo, saberemos flexibilizar as restrições. É inadmissível o presidente tratar uma pandemia, que já matou mais de 19 mil pessoas em todo o mundo, como um “resfriadinho”. É inadmissível ele incitar a retomada de uma rotina normal, enquanto um inimigo invisível nos cerca. #GoiásContraCoronavírus

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Aliado de primeira hora de Jair Bolsonaro, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), rompeu com o presidente depois do pronunciamento feito em rede nacional na noite de terça (24).
O goiano anunciou que não conversará mais com Bolsonaro e que o estado não atenderá suas determinações sobre o combate ao coronavírus.

"As decisões do presidente da República no que diz respeito à área de saúde e ao coronavírus não alcançam o estado de Goiás", afirmou em entrevista coletiva na manhã desta quarta (25). "As decisões de Goiás serão tomadas por mim e por decisões lavradas pela Organização Mundial da Saúde e pelo povo técnico do Ministério da Saúde."

Caiado, que é médico, criticou as declarações feitas por Bolsonaro sobre os impactos econômicos da crise e seus ataques aos governadores, qualificando-os como um "discurso totalmente irresponsável".

"Não posso admitir que venha agora o presidente da República lavar as mãos e responsabilizar outras pessoas por um colapso econômico. Não faz parte da postura de um governante. Um estadista tem que ter coragem de assumir as dificuldades. Se existem falhas na economia, não tente responsabilizar outras pessoas, assuma sua parcela", declarou.

O governador de Goiás apoiou a candidatura de Bolsonaro ao Palácio do Planalto em 2018 e foi um dos poucos líderes locais que se mantiveram ao lado do presidente em seus 15 meses de mandato.

Ele anunciou que não procurará mais o presidente e que só se comunicará com ele, a partir de agora, por comunicados oficiais.

"Se decisões eu tiver que tomar junto ao governo federal, eu as tomarei junto ao Supremo Tribunal Federal e ao Congresso Nacional. A autonomia que estou aqui conclamando como governador é conferida pela Constituição", afirmou.

O goiano criticou o foco exclusivo nos impactos econômicos da crise: "Ora, o que é isso? É exatamente querer, nessa hora, colocar na balança o que é mais importante, a vida ou a sobrevivência da economia. Não, nós podemos fazer as duas coisas".

Caiado rebateu ainda declarações de Bolsonaro sobre medidas para relaxar restrições nos estados e também sobre o uso de medicamentos em fase de teste contra o vírus.

"Agora é isolamento vertical, agora é cloroquina... Ah, por favor! Estamos tratando de um assunto sério. A população tem que ter norte, tem que ter rumo, os líderes têm que saber se pronunciar nesse momento", disse. "Por que responsabilizar os outros, dar uma de Pôncio Pilatos, lavar as mãos?"

Sem se mencionar o nome do presidente, o governador iniciou a entrevista coletiva com uma frase atribuída ao ex-presidente americano Barack Obama: "Na política e na vida a ignorância não é uma virtude".

Caiado afirmou que Goiás vai manter medidas de restrição à circulação de pessoas e à atividade comercial independentemente de qualquer decisão de Bolsonaro.

"[A crise] existe e será tratada por nós da maneira como nós determinamos no nosso decreto. Saberemos balizar o momento em que, aí sim, saberemos flexibilizar as restrições", disse. "Ao curarmos pessoas e tentarmos diminuir a extensão e gravidade da contaminação, estamos também atendendo à necessidade das pessoas de voltarem a suas atividades", completou.

Fonte: Bruno Boghssian/ Folhapress

 

Preço da gasolina em refinaria da Petrobras tem menor valor desde outubro de 2011

Foto: arquivo / Cidadeverde.com


A Petrobras informou que, com a redução de 15% do preço nesta quarta-feira, o preço médio da gasolina na refinaria passará a ser R$ 1,14 por litro, o menor preço desde 31 de outubro de 2011. No acumulado do ano, a redução do preço da gasolina é de 40,5%.

"A Petrobras espera que este movimento nos preços se reflita, no curto prazo, na redução do preço final cobrado ao consumidor", disse a estatal em nota.

Na terça-feira, 24, o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) mostrou que apesar da queda significativa nas refinarias, o repasse para os preços nos postos de abastecimento é limitado.

Até a semana passada, o preço da gasolina no varejo tinha caído apenas 1,12%, voltando aos níveis praticados em setembro de 2019, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

A média do preço da gasolina de 15 a 21 de março nos postos era de R$ 4,486 o litro, sendo o maior preço registrado na região Sudeste (R$ 5,889/litro) e o menor na região Norte (R$ 3,620/litro).

Fonte: Estadão Conteúdo

Questionado sobre Bolsonaro, diretor da OMS ressalta seriedade do coronavírus

Foto: Reprodução/World Sepsis Congress

A Organização Mundial de Saúde (OMS) e outras entidades internacionais subordinadas à Organização das Nações Unidas, como o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), lançaram nesta quarta-feira, 25, um Plano de Resposta Humanitária Global contra os efeitos do coronavírus. Na teleconferência sobre o assunto, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, foi questionado pelo correspondente do UOL, Jamil Chade, sobre declarações recentes do presidente Jair Bolsonaro de que a doença seria similar a um "resfriado".

Ghebreyesus não quis se estender no assunto, mas comentou que em várias nações há muita necessidade agora de atendimentos de urgência, por causa da doença. "Em muitos países, o coronavírus é uma doença muito séria", afirmou.

Na teleconferência, que contou também com o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, as autoridades detalharam medidas para ajudar no combate ao coronavírus nos países mais pobres e vulneráveis, pedindo apoio, inclusive financeiro, a essas iniciativas. "A história nos julgará sobre como responderemos às comunidades mais pobres em sua hora mais difícil", afirmou Ghebreyesus.

O diretor-geral da OMS voltou a lembrar da seriedade do quadro atual sobre o coronavírus. "Como vocês sabem, a pandemia tem acelerado nas duas últimas semanas e, embora o coronavírus seja uma ameaça para todas as pessoas, o que é mais preocupante é o risco que o vírus representa para pessoas já afetadas pela crise", afirmou. Ghebreyesus também insistiu na importância de haver condições adequadas para profissionais de saúde, dizendo que eles "são heróis, mas também são humanos" e correm riscos.


Fonte: Estadão Conteúdo

Prefeitura suspende prazo para pagamento do IPTU devido a crise do coronavírus

Atualizada às 14h52.

A Prefeitura de Teresina anunciou a suspensão do prazo de pagamento do IPTU. A medida se deve à crise gerada pela pandemia do coronavírus (covid 19). Para garantir as medidas de isolamento social, foram adotadas  medidas restritivas que afetam a economia como o fechamento de lojas e de  atividades comerciais. 

De acordo com a prefeitura, o novo prazo de vencimento do IPTU será remarcado tão logo passe a crise. Diante da situação, o município  pede a colaboração e compreensão social  da população. Com isso, pede que   quem puder pagar o IPTU, no prazo estipulado anteriormento,  que faça o pagamento. A prefeitura ressalta que este gesto ajudará para superação da crise diante do Covid-19.

"Fazemos um convite aos teresinenses que possam estar pagando esse IPTU, possam contribuir nesse momento, porque ele é importante para a nossa cidade, mais ainda porque, nesse momento, a cidade precisa fazer investimentos, despesas na área da saúde, na prevenção dessa pandemia e no combate aos efeitos dela, no tratamento dela. Nesse momento são demandados muitos recursos e essa receita do IPTU é importante", pediu o secretário municipal de Finanças, Francisco Canindé.

De acordo com a prefeitura,  as ações de isolamento afetam  as finanças públicas, mas serão mantidas.  As ações emergenciais para a cidade e, em especial, para manutenção das atividades de saúde pública neste momento de extrema gravidade, continuam. 

As pessoas que já pagaram cota única estão com IPTU quitado e não podem pedir o pagamento adiantado de volta. O adiamento do vencimento e a suspensão de multas por atraso no pagamento do IPTU é automático para todos os contribuintes. O boleto de pagamento pode ser usado futuramente mesmo com a data de vencimento para 31 de março.

Foto: Google Maps

Lídia Brito
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Procon autua 17 estabelecimentos por preço abusivo e multa pode chegar a R$ 10 milhões

Foto: Yala Sena/Cidadeverde.com

O Programa Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) anunciou, nesta terça-feira (24), que autuou  17 estabelecimentos em Teresina por preços abusivos em  máscaras e álcool gel.

As vistorias foram feitas após denúncias de consumidores, que alegaram pagar um preço acima do mercado desde que foi declarada pandemia do novo coronavírus. O Procon entende que os preços podem ter sido deliberadamente elevados em decorrência da alta procura pela população.
 

Entre as empresas fiscalizadas estão distribuidoras, drogarias e farmácias de manipulação de diversas zonas da cidade. Segundo o Procon, em uma distribuidora, os fiscais flagraram a venda de um pacote com 50 máscaras por R$ 189,00, sendo que  antes d o valor era de R$ 42,00. No mesmo local, meio litro de álcool gel estava sendo vendido a R$ 35,00, ao invés do valor normal, de R$ 8,00. 

 O  Procon esclarece que fornecedor autuado terá que apresentar as devidas justificativas para os valores cobrados, sob risco de aplicação de multa de até R$ 10 milhões.

O Código de Defesa do Consumidor, em seu artigo 39, inciso X, veda ao fornecedor elevar sem justa causa o preço dos produtos ou serviços. Além disso, a prática constitui crime contra a economia popular e infração da ordem econômica.

Denúncias

O Procon suspendeu os atendimentos presenciais em sua sede, mas está recebendo reclamações através do e-mail  [email protected]. O consumidor deve relatar o caso e anexar documentos comprobatórios de sua reclamação (ex. Nota/cupom cupom fiscal, print's de preços, etc).


Izabella Pimentel com informações do MP
[email protected]

Correios suspendem serviço e encarecem envio de livros no Brasil no meio de crise de coronavírus

Os Correios decidiram suspender o serviço conhecido como "registro módico", o que, na prática, encarecerá o envio de livros e material didático por tempo indeterminado. À reportagem, livreiros apontaram que a medida trará prejuízo financeiro à categoria em um momento em que, devido à crise do novo coronavírus, a atividade econômica já está abalada.

Em nota à reportagem, os Correios afirmam que "o serviço está suspenso, em atendimento ao plano de ação implementado pelos Correios de combate à Covid-19, que trata dos protocolos operacionais e profiláticos adotados pela empresa, baseados nas orientações do Ministério da Saúde."

O registro módico é a categoria de envio mais utilizada pelas livrarias, pois não cobra pela distância, mas pelo peso. Ou seja, um envio de livro para outro estado custa o mesmo que para alguns quarteirões de distância. Trata-se de um serviço que só podia ser utilizado para envio de livros ou material didático.

Sem o serviço, as opções que restam são Sedex ou PAC, nas quais o valor cobrado é proporcional à distância dos endereços de envio e de recebimento, encarecendo a operação significativamente.
No caso de um PAC, por exemplo, utilizado para livros com mais de 500g (que são maioria), o valor de frete chega a ser o dobro do que seria no caso de um registro módico.

O livreiro Ricardo Lombardi, do sebo Desculpe a Poeira, em Pinheiros, São Paulo, negociou um livro com o frete de R$ 12,29 por registro módico, com Pelotas (RS) como destino.

Nesta segunda-feira (23), ao chegar aos Correios, foi informado da suspensão do serviço e da necessidade de utilizar PAC (o livro pesava mais de 500g). Ele teve que arcar, então, com um frete de R$ 24,80.
"É frustrante para o livreiro ver que num momento desses, em que precisamos valorizar as iniciativas on-line, os livros -e a cultura- sejam prejudicados dessa forma", diz.?

Em comunicado aos livreiros cadastrados em sua plataforma, a Estante Virtual diz que está tratando da situação com o governo federal. Enquanto isso, sugere que os livreiros apenas empacotem os livros, mas não os enviem e aguardem ?novas instruções. Em medida no mesmo sentido, aumentou os prazos de entrega previstos no site.

Fonte: Camila Mattoso/ Folhapress

HGV tem 20 leitos de UTI para Covid-19 e prepara mais 40 leitos

O Hospital Getúlio Vargas destinou 20 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), metade das unidades disponíveis, para pacientes com Covid-19, o novo coronavírus. 

De acordo com o diretor do HGV, Gilberto Albuquerque, os 20 leitos já estão prontos para uso e serão destinados exclusivamente à pessoas infectadas pelo coronavírus no Piauí. 

"Todos os equipamentos de UTI, são leitos completos. Possuem respiradores, monitores, bombas e equipes conforme normas de UTI", disse.

Outros 40 leitos para infectados por coronavírus estão previstos para serem instalados no HGV. De acordo com a direção, a previsão de chegada das novas unidades é para os próximos 30 dias.

Doação de sangue

Treze pacientes do hospital aguardam reforço no estoque de sangue para serem submetidos a cirurgias de urgência.  São 12 cirurgias ortopédicas e uma neurológica 

O diretor do Hemopi, Jurandir Marques, pediu à população que doasse sangue nos hemocentros de Teresina e do interior do estado, que funcionam em caráter de agendamento por telefone, para evitar aglomeração de pessoas.

"Faço uma convocação a você piauiense, a você que está saudável nesse momento que nos assiste . Nós não temos evidência de que transfusão sanguínea possa transmitir o Covid-19", disse. 

As doações podem ser agendadas pelo número (86) 9  8894-6614, ligação e whatsapp. O doador pode agendar o melhor dia e horário.

Valmir Macêdo
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Firmino Filho testa negativo para o coronavírus após quadro de febre

Foto: RobertaAline/CidadeVerde.com

O prefeito Firmino Filho (PSDB) testou negativo para o novo coronavírus. Ele fez o teste após apresentar febre e tosse.  O prefeito tem seguido as medidas de isolamento social e segue em casa com a família. 

“O prefeito tem rinite. No sábado se sentiu febril e decidiu fazer o exame.  No domingo recebeu o resultado que testa negativo. Ele encontra-se bem de saúde”, afirma a secretária de Comunicação, Dulce Luz. 

Firmino Filho fez um pronunciamento reforçando a necessidade dos  decretos que suspendem as atividades econômicas, as aulas e outras medidas. As palavras do prefeito se juntam a outros gestores que criticaram o  pronunciamento  do presidente Jair Bolsonaro. Em rede nacional, o presidente  questionou  o isolamento social e pediu a volta do funcionamento das escolas. 

Para Firmino, a situação é grave e as medidas devem continuar por um longo período. 

“Estou aqui para  explicar a razão de adotarmos tantas medidas restritivas nesta luta contra o coronavíruas na nossa cidade. Por onde a doença passou, deixou um rastro de desespero e morte. Mesmo em países de primeiro mundo, como a Itália, o colapso do sistema de saúde tem provocado quase mil mortes todos os dias. Isso é difícil de imaginar. Essa realidade já chegou ao Brasil. O Sudeste já contabiliza mortes diárias e crescentes. São Paulo, a cidade mais rica do país, começa a se preparar para uma guera. O número de mortes vai aumentar consideravelmente nos próximos dias, nas próximas semanas. Ninguém tem dúvida disso. Nossa obrigação é fazer todo o possível para reduzir o dano dessa catástrofe.  Nesse momento, precisamos ser transparente. Muita gente será infectada. A grande maioria apresentará sintomas semelhantes a uma grupe e resfriado, é verdade. Então você deve se perguntar, se a maioria das pessoas terá sintomas leves, por que fazer isolamento social e fechar tudo? Porque é a única coisa que podemos fazer para impedir  centenas de mortes em Teresina e milhares no Piauí. A covid-19 não tem remédio e nem vacina. Não existe outra saída”, disse. 

 

Lídia Brito
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Roger Federer anuncia doação milionária em meio a pandemia

O tenista suíço Roger Federer, 38, anunciou em suas redes sociais que irá doar junto com a esposa, Mirka, 1 milhão de francos suíços (R$ 5,2 milhões) para as famílias mais vulneráveis do seu país, em meio à pandemia da Covid-19.

"São tempos desafiadores para todos e ninguém deve ser deixado para trás", escreveu o vencedor de 20 títulos de Grand Slam em suas redes sociais. Nossa contribuição é apenas o começo. Esperamos que outros possam se juntar, apoiando mais famílias necessitadas."

O calendário do tênis está parado por causa do surto de coronavírus, com previsão de retorno não antes do dia 8 de junho, quando começará a temporada de grama.

Federer, atualmente quarto colocado do ranking mundial, passou por uma cirurgia no joelho em fevereiro e de qualquer forma só voltaria às quadras no meio do ano.

Fonte: FOLHAPRESS

 

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