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Documentário 'Rogéria - Senhor Astolfo Barroso Pinto' entra em cena na Sala Torquato Neto - Clube dos Diários

“A Travesti da família brasileira” simboliza uma das personas mais emblemáticas da cena cultural lgbti+ brasileira: Rogéria. E para narrar os caminhos de construção identitária,  conquista do respeito pelo trabalho artístico  e valorização da trajetória dessa cidadã multifacetada, o documentário ‘Rogéria – Senhor Astolfo Barroso Pinto’ entre em cena na sala Torquato Neto, 05 de novembro, às 19h.

Rogéria/Altolfo purpurina o cenário cultural já em 1964 – início dos anos de chumbo -  quando vence concurso de fantasias. Em processo de metamorfose constante, atuou como maquiadora, atriz, transformista, performer, cantora.

A artista transitava com talento  pelo universo pop do Brasil: programas de auditório, telenovela,  teatro, cinema, carnaval carioca, performances em shows. Sendo ícone da diversidade sexual, não poderia deixar de  interagir  festivamente com outro símbolo da comunicação de massa:  programa do  Chachrinha, o velho guerreiro.  

No filme, diversos artistas trazem  narrativas sobre a vida de Rogéria: Bibi Ferreira, Betty Faria, Rita Cadilac, Aguinaldo Silva, Jane di Castro, Nany People, Jô Soares.

A obra cinematográfica dirigida por Pedro Gui  recebeu premiação de Director Recognition no Los Angeles Brazilian Film 2018. Ainda recebeu prêmio no Festival Internacional da Diversidade Sexual de Goiânia-DIGO.

 

Por Herbert Medeiros

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