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Diversidade

Estudo da Cena Drag Queen em Teresina realizado pelo Docente e artista Avelar Amorim

Por Herbert Medeiros

O Professor Universitário da Universidade Federal do Piauí/UFPI  e artista plástico Avelar Amorim Lima fez um mergulho antropológico  na cena urbana  da Diversidade Sexual  no circuito teresinense  para produzir a dissertação “Aquenda Mona: travessia etnográfica pela experiências Drag queens em Teresina”. Como titulo da pesquisa acadêmica sugere: se liga bicha, fica de butuca ligada para descobrir nessa viagem o universo multifacetado da cultura Drag.

 O pesquisador já anuncia no percurso inicial do estudo de Mestrado como a caminhada envolve riscos e ousadia: “Penso que o maior risco está no começo de tudo, pois nessa fase devem-se selecionar ferramentas para construir chaves a fim de, em seguida, desvendar a compatibilidade das portas que serão abertas”, reflete Amorim

O Estudo do docente da UFPI representa um olhar atento e imersivo para captar relatos, experiências, vivências, sensações e fluxos das performatividades de gênero protagonizadas por Drags da capital. Também mapeia as transições socioculturai de tornar-se Divas Drags entre o ontem e hoje, o aqui e o agora  em permanente mutação.

Amorim,  percorrendo as trilhas de atravessamentos das protagonistas,  traz definição da existência  instigante e desafiadora d@s sujeit@s pesquisad@s: “As drags são sujeitos ‘mascarados’, que podem esconder por trás de sua montagem as diversas formas de reflexão sobre identidades e ressignificações acerca das construções dos transgêneros”.

Para oferecer um quadro vivido  das experiências Drags, o pesquisador construiu uma rede de interações significativas com interlocutoras babadeiras  da cena artísticas e cultural: Chandelly Kidman, Lilika Net Work, Sayara, Laola Vulcano, Fayga Fox, Rhica Fulks, Yaskarah Vandergueld, Natasha Volgue, Lisa Sky.

Outro deleite da pesquisa de Amorim está no uso do Pajubá, linguagem identitária com acervo  linguístico e performativo de parcelas da comunidade lgbt+. A origem da linguagem Pajubá remonta ao Nagô e Ioruba ( comunidade étnicos-línguísticas africanas). Na dissertação, a travessia passar por campos de sentidos vocabulares como: aquenda mona, bichar, mala da drag, vraaáh, lacrando, me poupe, batalhando um aqué etc.

Para aprofundar conhecimento sobre o Estudo da Dissertação de Avelar Amorim, CLIQUE AQUI:

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