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Diversidade

Violência homofóbica: até quando?

Semana passada,  mais um cidadão homossexual foi vitima de assassinato no Piauí. Com requintes de crueldade, o médico Arilson César de Aguiar Barreto, residente no município de Canto do Buriti, foi alvo da violência homofóbica, que  ceifa vidas Brasil afora.  Cadê as autoridades dos Poderes Legislativo e Executivo  piauienses que não se posicionam sobre o assunto?

 

Afinal, não deveriam os parlamentares que compõem  a Frente Parlamentar para Cidadania  LGBT da Assembléia Legislativa cobrarem ações firmes do governo do Estado contra esses crimes homofóbicos? Ou o segmento LGBT só é lembrado em tempos de campanhas políticas e Paradas da Diversidade?

 

Por que essa Frente Parlamentar não lança uma campanha de combate a homofobia através da TV Assembleia? Por que não aproveita  para produzir propaganda audiovisual e impressa, com o fim de dar visibilidade à Lei Estadual nº 5431/2004, que estabelece sanções administrativas para quem discriminar pessoas em razão de orientação sexual?.

 

A omissão e desrespeito do Executivo estadual não lograram produzir o Plano Estadual de Cidadania LGBT, documento importante para nortear as políticas públicas nas áreas de segurança, saúde, educação, emprego e renda. Não bastasse isso, a Delegacia de Combate às práticas discriminatórias agoniza e a sua tão sonhada interiorização fica cada vez mais distante, fato que contribui sobremaneira para o aumento da violência homofóbica em nosso Estado.

 

 Enquanto o governo vira as costas para suas responsabilidades constitucionais,  tais como promover a igualdade, dignidade e cidadania da pessoa humana,  LGBT’S vão sofrendo a negação do seu direito mais  fundamental: o direito à vida.

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