De acordo com o Conselho Estadual
dos Direitos da Mulher do Piauí, 23 mulheres foram assassinadas entre janeiro a agosto de 2011. É para
protestar contra essa realidade que entidades dos movimentos sociais no Piauí realizarão manifestação pelo dia Internacional de Combate à Violência
Contra a Mulher. O ato ocorrerá às 9h na Praça Rio Branco. À tarde, acontecerá, às 17h, o Tribunal Popular da Mulher na Universidade Federal do Piauí-UFPI, na
Praça da Filosofia do CCHL.
Dados da Central
de Atendimento à Mulher – Ligue 180 –, serviço vinculado à Secretaria de
Politicas para as Mulheres (SPM), revelam que o perigo mora ao lado. Foram
registrados 1.952.001 atendimentos entre
2006 a junho de 2011. O balanço informou
que em 72% dos casos os agressores são
os próprio cônjuges.
A Anistia
Internacional e a Organização Mundial de Saúde (OMS) estimam que uma em cada
três mulheres será vitima de algum tipo de violência ou abuso durante sua vida.
No Brasil, a Lei Maria da Penha, sancionada em 2006, tem sido um dos instrumentos para combater a violência que atinge as mulheres. No seu art. 1º a lei expressa categoricamente que visa “coibir e prevenir a violência doméstica e familiar contra mulher”.
A Lei Maria da Penha estabelece ainda em seus dispositivos legais mecanismos para inibir a ação dos agressores. No seu art. 45 declara que nos casos de violência doméstica contra a mulher “o juiz poderá determinar o comparecimento obrigatório do agressor a programas de recuperação e reeducação.”
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