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Médico que operou Ariadna e Lea T. já realizou mais de 3 mil cirurgias de mudança de sexo

O Fantástico do último domingo (05) exibiu uma matéria sobre o Hospital Kamol, da Tailândia, o mais procurado quando o assunto é cirurgia de readequação sexual.

 

Referência mundial neste tipo de operação, o Kamol, onde já operaram aproximadamente 200 mil tailandesas, ganhou fama graças a tolerância do país, que tem o budismo como sua principal religião. Por outro lado, a Tailândia é um dos principais destinos para o turismo sexual. Com tanta procura por sexo, torna-se mulher pode ser, além de uma necessidade de gênero, um forte fator lucrativo.

 

Kamol Pansritum, dono do hospital, conta que já realizou mais de 3 mil mudanças de sexo. De acordo com a reportagem, o custo médio de uma cirurgia sai por aproximadamente R$ 14 mil.

 

Com tanta procura, principalmente por transexuais do Brasil, o hospital já possuiu páginas na internet em português. Já na Tailândia, quem recebe as brasileiras interessadas em realizar a cirurgia é Maria Fontana.

 

"O meu trabalho é fazer a intermediação, do 1° dia em que entro contato com a cliente até trazê-las aqui, dentro do hospital", explica.

 

A modelo Lea T. foi uma delas. A transexual, que passou pela operação no Kamol, afirmou meses depois que é preciso estar muito bem preparada, já que todo o processo "mexe muito com a cabeça da pessoa".

 

Outra brasileira, Caroline Moraes, foi entrevistada 11 dias após a mudança de sexo. "É uma questão de horas, é o tempo de você fechar os olhos e quando acordar, você já é uma mulher completa. Porque é em torno de umas 4 a 5 horas de cirurgia. Eu não senti dor nenhuma", declarou.

 

A ex-BBB Ariadna também está na lista de brasileiras que já passaram pelo hospital Kamol. Há 3 anos, a transexual registrou o momento antes da operação, com uma foto ao lado do Dr. Kamol Paristum (veja abaixo). “Ele é o homem que fez o encontro da minha alma com meu corpo", afirmou Ariadna à época.


 

No Brasil, a cirurgia de readequação sexual é oferecida gratuitamente pelo SUS - Sistema Único de Saúde. No entanto, não é de maneira tão rápida como na Tailândia. A operação é realizada apenas em pacientes com mais de 21 anos e que passam por, no mínimo, 2 anos de acompanhamento psicológico.


Fonte: Acapa

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