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Diversidade

Matizes realiza oficina com o tema "Mídias e grupos marginalizados: um diálogo necessário"

Chacrinha, icone do imaginário popular da TV brasileira, expressava o valor fundamental das práticas sociocomunicativas:  "Quem não se comunica, se trumbica".  Para refletir sobre a apropriação das mídias como ferramenta de debate, mobilização e agendamento do interesse público das demandas dos movimentos sociais, o Matizes promove nesta quarta-feira (06/11) a oficina 'Mídias e grupos marginalizados: um diálogo necessário". A atividade ocorrerá às 14:30 no CREAS POP (Rua Alvaro Mendes, 1801 - Próximo ao Colégio das Irmãs)

 

O foco da oficina é pensar estratégias de produção discursiva e midiática a partir da atuação em dois campos: interação crítica com as mídias tradicionais como rádio, TV e jornais impressos para pautar as ações, projetos e lutas dos grupos marginalizados; publicizar idéias, debates, projetos coletivos, mobilizações, estratégias de ocupação do espaço público através de mídias digitais (blogs, sites, facebook, twiter, comunidades etc) e alternativas – jornais alternativos, fanzine, revista em quadrinho, cartilhas, rádios comunitárias etc.

 

O papel educativo,  transformador e argumentativo das mídias digitais têm sido cada vez mais percebido pelo Movimentos sociais nacionais e globais. A voz das ruas que fez tremer as ditaduras do mundo Árabe teve nas redes sociais uma atuação relevante para mobilizar a insatisfação de jovens com os regimes autoritários. Aqui no Brasil, as manifestações e protestos de junho de 2013 deram uma demonstração positiva de como as comunicações digitais ocuparam destaque para pautar demandas por políticas públicas mais amplas.

 

Para Herbert Medeiros, facilitador da oficina, a utilização das mídias para fins de discussão e mudança da realidade social passa pelo conhecimento sistemático, teórico e prático das especificidades de comunicação de cada linguagem midiática. O palestrante destaca ainda que na Era da Comunicação Digital os custos para produção de informação são menos onerosos. Isso possibilita para os grupos marginalizados produzirem seus discursos em várias linguagens – vídeos, cartazes, panfletos, notícias, reportagens, documentários – para massificar pelas redes internéticas.

 

A atividade desta quarta-feira  integra uma das ações do Projeto “Tecendo Direitos, Costurando Cidadania”, executado pelo Matizes e financiado pelo Ministério da Saúde.

 

Sobre o Projeto


O Matizes executa em Teresina o projeto “Tecendo Direitos, costurando cidadania” cuja finalidade é garantir assessoria jurídica para pessoas vivendo com HIV e LGBT. O projeto é financiado pelo Ministério da Saúde. No período de 08 meses,  70 pessoas foram beneficiadas através de orientação sobre direitos e ajuizamentos de ações no judiciário. Três pessoas vivendo com HIV pleiteiam na Justiça o direito ao recebimento de benefício previdenciário.

 

Por Herbert Medeiros

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