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Matizes realiza oficina na Penitenciária Feminina: "Contando e Colhendo Histórias"

O Grupo Matizes realizou hoje (12) a oficina "Contando e colhendo histórias", na Penitenciária Feminina de Teresina, tendo como público-alvo mulheres privadas de liberdade recolhidas naquele estabelecimento prisional. A escritora Marleide Lins e a atriz Carla Senna foram as facilitadoras da oficina.

A atividade é mais uma ação do Projeto "A liberdade é lilás", executado pelo Grupo Matizes, com o apoio do Tribunal de Justiça do Piauí e parceria da Defensoria Pública Estdual.

Através de técnicas de contação de histórias e exercício para iniciação de narrativas escritas (conto), as facilitadoras estimularam as participantes a também rememorarem suas histórias de vida e, ao final, registrarem por escrito alguma situação que marcou a vivência delas.

Para Marleide Lins, “a arte, especialmente, a Literatura, possibilita o desenvolvimento de modos de subjetivação, importantes para quem vive em um espaço de privação de liberdade. Ouvir relatos, contar e escrever a suas próprias histórias, na condição de encarceradas, de certa forma, representa um ganho de oxigênio, de gás para sobreviver. A experiência foi gratificante e inesquecível. Parabenizo o Grupo Matizes pelo olhar sempre justo e ativo em relação aos direitos humanos”.

As participantes da oficina mostraram bastante entusiasmo  com os resultados da oficina. "eu gostei muito dessa oficina, porque ela nos ajudou a perceber que nós podemos ser ressocializadas, que a gente tem jeito", disse Samara - uma das participantes.

SOBRE O PROJETO A LIBERDADE É LILÁS

O projeto “A liberdade é lilás" é executado pelo Grupo Matizes, com apoio do Tribunal de Justiça do Piauí e em parceria com a Defensoria Pública Estadual. O público-alvo das ações do projeto são as mulheres privadas de liberdade (especialmente as presas provisórias),  que se encontram recolhidas na Penitenciária Feminina de Teresina.

Além da realização de oficinas, o projeto também busca reduzir o encarceramento feminino, bem como assegurar que as beneficiárias tenham seus processos julgados em um prazo razoável.

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