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Igreja e Fundação fazem acordo sobre patrimônio e divergem em casa paroquial

Com a presença de dezenas de fiéis na frente do Fórum “Juiz Alberto Veras”, no centro da cidade de José de Freitas, foi realizada nesta quarta-feira, 30, a audiência de conciliação entre a Diocese de Campo Maior e a Fundação Cândida Figueiredo Cunha, referente à ação de retificação e restauração do patrimônio de São Francisco.

  Fotos: JF Agora

O processo foi impetrado pela Fundação Cândida Cunha, há pelo menos oitos anos junto a justiça. A entidade filantrópica requereu a guarda do patrimônio do santo, composto pela igreja, seis pontos de aluguéis e pela Fazenda São José, que até então, eram administrados pela Paróquia de Nossa Senhora do Livramento.

Na audiência, ficou acordado entre a igreja, que no ato foi representada pelo bispo Dom Eduardo Zielski, e pela Fundação Cândida Cunha, representada no momento, pela advogada Maria Amy Sousa Muniz, que a partir de agora, todos os bens e a arrecadação financeira do patrimônio, ficará sob a gerência da fundação.


No acordo, também ficou determinado que a Fazenda São José ficará a cargo da entidade,  que se comprometeu ainda, em realizará uma assembleia geral nos próximos trinta dias para apresentar uma alternativa sobre o destino da sede da Casa Paroquial. No final, a fundação também se comprometeu a proceder a reforma completa da Igreja de São Francisco.


Durante a toda a manhã, dezenas de católicos protestaram com a reza do terço e cânticos em louvor a São Francisco na igreja matriz. Um esquema de segurança foi montado pela Polícia Militar, sob o comando do Capitão Augusto, a pedido do juiz da comarca, Lirton Nogueira Santos.

Fonte: Jfagora
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