Exames realizados pelo Instituto Médico Legal (IML), em Teresina, apontaram que o professor Wellington Gomes da Rocha, sofreu traumatismo crânio encefálico e morreu com uma profundo golpe na cabeça. O assassinato do educador ainda é um mistério, mas o delegado do 17º DP, Luciano Alcântara, conta que o resultado do laudo cadavérico descarta algumas possibilidades. 

"Agora sabemos que ele não tinha marcas de tiro ou perfurações e que a morte foi provocada, provavelmente, por um único golpe com pedaço de madeira ou pedra", explica o delegado titular de José Freitas. 

A necropsia, segundo o delegado, mostra que o professor foi morto traiçoeiramente, com um golpe pelas costas, sem chances de defesa. "Este é o ponto mais importante e o que contribui na elucidação do caso. O laudo nos leva a crer que apenas uma pessoa tenha participado do homicídio", reitera. 

Wellington Gomes da Rocha foi encontrado em avançado estado de decomposição no dia 20 de maio, três dias após o desaparecimento. Um adolescente de 16 anos, que inclusive já fez o uso de drogas, foi encontrado com dinheiro e o celular da vítima. Luciano Alcântara reforça a tese de que o crime não tenha motivação homofóbica, e não descarta a hipótese de latrocínio. 

"Descartamos algumas possibilidades, no entanto, vamos continuar as investigações que deverão ser finalizadas em 30 dias", finaliza Alcântara. Ontem (03), centenas de pessoas saíram às ruas, pedindo Justiça pela morte do educador. 

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