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Após PF, Marinha instaura inquérito para apurar manchas de óleo

Foto: Instituto Tartarugas do Delta

A Marinha instaurou um inquérito administrativo para apurar as causas e responsabilidades do desastre ambiental envolvendo o aparecimento de manchas de óleo no litoral nordestino. Oito estados foram atingidos pelo material, compatível com petróleo cru. No Piauí, uma área de 25km foi atingida. 

Segundo a Marinha, estão sendo identificados e notificados navios-tanque que trafegaram próximo às regiões atingidas com as manchas, em período que antecede o acidente, para fins de esclarecimentos sobre supostos vazamentos de óleo. 

“Equipes de inspeção naval continuam monitorando o litoral nordestino e estão auxiliando na limpeza das praias”, disse a Marinha em nota.

Além da Marinha, a Polícia Federal também instaurou inquérito para apurar a origem da "substância de aspecto oleoso" que apareceu em diversas praias nordestinas.

O comandante Dante Duarte, da Capitania dos Portos, informou ao Cidadeverde.com que as primeiras manchas de óleo no Piauí foram identificadas na Praia do Arrombado no dia 27 de setembro. E, um dia após essa data, manchas já foram localizadas na Praia da Lama em Cajueiro da Praia. No dia 30 de setembro, o material foi recolhido nas praias Peito de Moça, Atalaia, Pedra do Sal e Coqueiro. 

Veja nota da Marinha

Sobre o aparecimento de manchas negras, compatíveis com petróleo cru, nas praias do Nordeste, a Marinha do Brasil informa, por meio do Centro de Comunicação Social da Marinha, que instaurou um Inquérito Administrativo para a apuração das causas e responsabilidades do acidente.

Dentre as ações em curso, estão sendo identificados e notificados navios-tanque que trafegaram próximo às regiões atingidas com as manchas, em período que antecede o acidente, para fins de esclarecimentos sobre supostos vazamentos de óleo.

Equipes de inspeção naval continuam monitorando o litoral nordestino e estão auxiliando na limpeza das praias.

 

Hérlon Moraes
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