A arbitragem brasileira amargou um revés na Olimpíada de Londres. O País não terá representante do apito nas partidas do futebol masculino e feminino na competição na Inglaterra, que começa dia 25 de julho. A lista dos árbitros para a Olimpíada foi devulgada pelo presidente da Comissão de Árbitros da Fifa, o espanhol Ángel María Villar. Foram escolhidos 16 juízes e 32 assistentes para o torneio masculino, além de 12 árbitros mulheres e 32 assistentes para as partidas das meninas. O Brasil terá as duas seleções na disputa.

A maioria dos árbitros escolhidos vem da Europa. A Uefa teve cinco juízes relacionados para o campeonato masculino e outras cinco no feminino. É a Confederação com maior representatividade. A Concacaf terá dois no masculino e três no feminino; a Ásia tem três homens e duas mulheres; a África, dois no masculino e um no feminino; e a Conmebol, três no masculino e um no feminino. Oceania só terá um representante entre os homens.

Os sul-americanos selecionados para a Olimpíada foram o boliviano Raul Orosco Delgadillo, o colombiano Wilmar Roldan Perez e o venezuelano Juan Arevalo. Uma equipe de instrutores técnicos, todos ex-árbitros, preparadores físicos, fisioterapeutas e especialistas em medicina esportiva, faz o trabalho de observação dos melhores árbitros do mundo.

Dia 24, em Londres, haverá o sorteio das chaves das competições. O Brasil será comandado pelo técnico Mano Menezes, que decidiu assumir o time olímpico. O trabalho foi concebido inicialmente para ser tocado por seu auxiliar, Ney Franco.

Fonte: Estadão