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Família tem dificuldade de achar preso; Polícia culpa superlotação

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O flanelinha Francisco de Sousa Alves, 34 anos, foi preso acusado de assaltar um aposentado e levar a quantia de R$ 2 mil no último dia 6 de junho, no Centro de Teresina. Entretanto, após ser preso, a família teve dificuldade de encontrá-lo.


"O que a gente soube foi que ele estava na Central de Flagrantes e foi para o 1° DP. Fomos no 1° DP, mas ele não estava. Fui no Centro Prisional, mas não tinha registro dele em nenhuma delegacia", contou a tia do preso, Valdecira de Sousa.

A família pediu informações em vários distritos, mas a Polícia Civil não sabia o paradelo do flanelinha. A mãe dele, Rosa de Sousa Alves passou a temer que o filho fosse vítima de agressão nas delegacias. "Não é certo ele sumir assim e a família sem saber onde ele está", disse.

Após alguns dias, a família descobriu que o acusado está detido no 13° DP, na Vila da Paz, zona Sul de Teresina. Na delegacia há 10 presos em uma mesma cela e, por questões de segurança, as visitas foram suspensas.

O delegado geral de Polícia Civil, James Guerra, explicou que a dificuldade está na falta de xadrez das novas delegacias. "Se alguém rouba um carro não vai preso na Polinter porque lá não tem cela. Então, ele é enviado para outra delegacia. Fora isso, às vezes um preso não pode ficar com o outro porque são rivais. Temos que preservar a vida deles, então tranferimos para outro DP".

Joelson Giordani (TV Cidade Verde)
Redação de Jordana Cury
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