O deputado federal, Hugo Napoleão (PSD), esteve no Jornal do Piauí desta segunda-feira (02) e declarou que não sabe o que o senador Wellington Dias (PT) irá ganhar se candidatando a prefeito nas eleições municipais deste ano. Ele também comentou sobre um projeto de lei de sua autoria que visa proteger os cidadãos de terem seu nome incluso no Serasa sem seu conhecimento.

 

Segundo o deputado a demora do seu partido na escolha de quem iria apoiar nas eleições municipais é algo normal, pois na política tudo demanda tempo e convicções. “Nós costumamos dizer que na política tudo é muito em cima da bucha, mas preferimos nos aliar ao PSDB por já conhecermos os trabalhos realizados em Teresina pelo candidato Firmino Filho”, disse Hugo Napoleão.

 

O parlamentar ressaltou que num primeiro momento quis colocar seu nome a disposição para ser vice na chapa de Firmino Filho. “Eu queria ter colocado meu nome, mas quando vi que quatro vereadores no meu partido queriam resolvi deixar, pois eles conhecem bem Teresina”, declarou o deputado.

 

Questionado sobre o posicionamento do PMDB em ter optado em apoiar o atual prefeito Elmano Férrer (PTB) o parlamentar declarou. “O PMDB é um partido histórico diante da oposição. Não vou crucificar ou criticar, mas sei que ele tem trafegado de um lado para o outro não sei por que. Mas o meu partido (PSD) continua com suas convicções”, diz.

 

Sobre a candidatura do senador Wellington Dias, ele falou que não sabe o que ele irá ganhar com isso, pois acredita que ele pudesse ganhar mais se permaner no Senado. “Acho que ele não se deu bem no Senado, mas cada um sabe o que é melhor para si”, finalizou Hugo Napoleão.

Hugo Napoleão aproveitou a oportunidade para informar a população sobre um projeto de Lei de sua autoria que visa beneficiar a sociedade sobre a inclusão de seu nome na lista do Serasa sem o conhecimento do cliente.

 

Segundo o deputado, muitas pessoas só tomam conhecimento que não podem realizar procedimentos como fazer um empréstimo em um banco no momento da ação. “O cidadão terá um prazo de até 30 dias para se manifestar, pois ele não pode ser condenado, massacrado sem antes ser ouvido”, disse.