Os policiais federais piauienses, seguindo o movimento nacional, entraram em greve a partir da 0h desta terça feira (7). Mesmo com a paralisação, policiais garantiram que irão manter a investigação em torno da morte da universitária Fernanda Lages.
Divulgação PF
A Polícia Federal está paralisando suas atividades por tempo indeterminado em todo o Brasil. No Piauí são cerca de 150 policiais e mais de dois mil inquéritos em andamento que estão comprometidos.
Os grevistas estão acampados em frente à sede da superintendência regional do órgão e fizeram uma entrega simbólica de armas durante protesto em Teresina.
O presidente do sindicato dos policiais federais no Piauí, Luiz Alberto da Silva, afirma que todas as investigações ficam comprometidas, mas apenas o caso Fernanda Lages terá continuação. “Em respeito ao sofrimento da família e ao clamor da sociedade piauiense que espera com ansiedade o resultado conclusivo do inquérito”, justifica.
Evelin Santos/CidadeVerde.com
Os policiais reivindicam o cumprimento da lei 9.266/96 que eleva os cargos da Polícia Federal para nível superior. Segundo o presidente do sindicato, apenas os cargos de delegados e peritos estão nesta condição, enquanto agentes, escrivães e papiloscopistas permanecem na tabela de nível médio.
Outra reivindicação da categoria é a imediata exoneração do diretor geral da PF, Leandro Coimbra. “Pela sua omissão e a fraqueza no comando da PF. É um diretor acanhado para dirigir um órgão da envergadura da PF. Precisamos de um diretor forte e ousado”. Afirma Luiz Alberto da Silva.
Serviços
Além das investigações, está suspensa a emissão de passaportes turísticos, as únicas exceções são os passaportes para tratamento de saúde e negócios.
Estão funcionando os plantões, serviços de custódia e condução de presos para depoimento em juízo e serviço burocrático interno.
Flash de Yala Sena
Redação Carlos Lustosa Filho