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"Extensão do curso será uma pré-residência", explica médico

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O chefe do Departamento de Medicina Comunitária, José Ivo dos Santos Pedrosa, explicou que a extensão do curso de medicina para oito anos funcionará como uma espécie de pré-residência e será remunerada.

Fotos: Caroline Oliveira / Cidadeverde.com

Em entrevista do Notícia da Manhã desta terça-feira (9), o médico se posicionou a favor da medida anunciada ontem pelo Governo Federal. "Não é um tempo jogado fora, é uma pré-residência que leva o médico a cumprir o imperativo ético de atender à população", argumentou.


De acordo com o Ministério da Saúde, concluído o curso de seis anos, o estudante passa para um segundo ciclo, de dois anos, onde terá de atuar em serviços públicos de saúde. A exigência do segundo ciclo será universal: tanto para estudantes de instituições da rede pública quanto privada da ensino.


"Esses dois anos serão incluídos após o internato. Os estudantes servirão uma unidade de saúde e serão supervisionados por um tutor. Isso é importante para que o médico aprenda a ouvir o paciente, temos que formar gente para trabalhar com gente. Também suprirá a demanda de 60 a 80% da população que apresenta problemas básicos que podem ser resolvidos com um profissional geral", destacou o chefe de departamento.

José Ivo dos Santos também acredita que a medida levará a mais investimentos em infraestrutura para a área da Saúde.

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Jordana Cury

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