Cidadeverde.com

Consumidor: tentativas de fraudes crescem 1,6% em março; Serasa

Imprimir
No mês de março foram registradas 155.399 tentativas de fraude conhecida como roubo de identidade, em que dados pessoais são usados por criminosos para firmar negócios sob falsidade ideológica ou obter crédito com a intenção de não honrar os pagamentos.


O número, revelado pelo Indicador Serasa Experian de Tentativas de Fraudes – Consumidor, representou uma alta de 1,6% em relação a fevereiro e representa uma tentativa de fraude a cada 17,2 segundos no país. O indicador também registrou alta de 2,4% na comparação trimestral (janeiro a março de 2014 contra o mesmo período de 2013). Já em relação a março de 2013, houve queda de 4,5%.

O setor de telefonia respondeu por 59.255 registros, totalizando 38,1% do total de tentativas de fraude realizadas em março de 2014, queda em relação aos 38,7% registrados pelo setor no mesmo mês de 2013. Já o setor de serviços – que inclui construtoras, imobiliárias, seguradoras e serviços em geral (salões de beleza, pacotes turísticos etc.) – teve 49.768 registros, equivalente a 32% do total. No mesmo período no ano passado, este era o setor respondeu por 32,7% das ocorrências.

O setor bancário ocupou a terceira colocação no ranking, com 30.829 tentativas, 19,8% do total, ante 18,9% no mesmo período de 2013. Já o segmento varejo teve 12.883 mil tentativas de fraude, representando 8,3% das fraudes, alta em relação aos 8,1% observados em março de 2013. Os demais segmentos representaram 1.7% do total. 

Confira as principais tentativas de golpe

- Emissão de cartões de crédito: o golpista solicita um cartão de crédito usando uma identificação falsa ou roubada, deixando a “conta” para a vítima e o prejuízo para o emissor do cartão.
- Inanciamento de eletrônicos (varejo):o golpista compra um bem eletrônico (TV, aparelho de som, celular etc.) usando uma identificação falsa ou roubada, deixando a conta para a vítima.
- Compra de celulares com documentos falsos ou roubados.
- Abertura de conta: golpista abre conta em um banco usando uma identificação falsa ou roubada, deixando a “conta” para a vítima. Neste caso, toda a “cadeia” de produtos oferecidos (cartões, cheques, empréstimos pré-aprovados) potencializa possível prejuízo às vítimas, aos bancos e ao comércio.
- Compra de automóveis: golpista compra o automóvel usando uma identificação falsa ou roubada, deixando a “conta” para a vítima.
- Abertura de empresas: dados roubados também podem ser usados na abertura de empresas, que serviriam de ‘fachada’ para a aplicação de golpes no mercado.

Fonte: Info Money
Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais