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OAB-PI cobra conclusão de presídio para desafogar Central de Flagrantes

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O presidente da comissão de Segurança Pública da OAB-PI, Lúcio Tadeu Santos, cobrou a conclusão da cadeia pública no município de Altos (PI) e outras medidas para desafogar a superlotação da Central de Flagrantes, onde a entidade fez vistoria na última quarta-feira (16). Segundo o advogado, "o que se vê ainda hoje é o continuísmo de mais de sete anos" de problemas no sistema prisional. 

"Nós identificamos, cerca de sete anos atrás, o problema do sistema prisional. Nesses últimos sete anos o que se foi criado foi a penitenciária de São Raimundo Nonato. Nós entendemos que a situação continua grave, porque a Central não é lugar de permanência de presos. Eles devem ficar lá no máximo por 48 horas", disse Lúcio Tadeu em entrevista ao Notícia da Manhã desta quinta-feira (17).

Na visita, a seccional Piauí da Ordem dos Advogados do Brasil constatou que a Central de Flagrantes continua superlotada, com mais de 50 detentos. A situação é a mesma presenciada há poucos meses. Medidas chegaram a ser anunciadas pelo poder público, mas não resolveram o problema. 

Lúcio Tadeu afirmou que existem R$ 14,8 milhões a disposição da Secretaria de Justiça para concluir a cadeia pública em Altos, próximo da colônia agrícolar Major César Oliveira. "A gente vê que recurso existe. Dinheiro existe. O que está faltando é gestão", afirmou. "Esse presídio em frente a Major César está praticamente pronto. O que precisa é efetivar a conclusão dessa obra". 

Para o advogado, mesmo se a Justiça julgasse todos os casos de presos provisórios, ainda haveria superlotação por conta da falta de vagas no sistema prisional. 

Fábio Lima
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