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Jornal do Piauí faz cobertura especial da morte de Genu Moraes

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  • genu10.jpg Genu Moraes recebeu a Revista Cidade Verde em sua casa e abriu seu arquivo pessoal. A reportagem foi publicada em junho de 2014.
    Foto: Raoni Barbosa/Cidade Verde
  • genu11.jpg Registro de Genu Moraes em junho de 2014 para a Revista Cidade Verde
    Foto: Raoni Barbosa/Cidade Verde
  • Genu_Moraes_Casamento_750.jpg Genu Moraes se casa com Antonio Moraes Correia
    Arquivo Pessoal
  • genu9.jpg Genu Moraes na varanda de casa, durante a procissão do Senhor Morto, em abril de 2014
    Foto: Yala Sena/Cidade Verde
  • genu8.jpg Registro de dona Genu em abril de 2014, durante a procissão do Senhor Morto
    Foto: Yala Sena/Cidade Verde
  • genu7.jpg Genu com o primeiro filho, Josias, e o pai, o ex-governador Eurípedes de Aguiar
    Foto: Arquivo Pessoal
  • genu6.jpg Registro de agosto de 1947, quando Genu Moraes se casou com o empresário Antônio Moraes
    Foto: Arquivo Pessoal
  • genu5.jpg Genu Moraes em sua juventude, na praça Pedro II, Centro de Teresina
    Foto: Arquivo Pessoal
  • genu4.jpg Presenteada pelo pai aos 18 anos, Genu foi a primeira mulher a dirigir um carro no Piauí
    Foto: Arquivo Pessoal
  • genu3.jpg Genu Moraes vestida de boneca para participar de festa no Clube dos Diários
    Foto: Arquivo Pessoal
  • genu1.jpg Registro familiar de Genu com a irmã Lídia, 10 anos mais nova
    Foto: Arquivo Pessoal

O Jornal do Piauí desta quarta(7) fez uma cobertura especial da morte de Genu Moraes. O telejornal exibiu uma reportagem contando a história de vida de Genu, reprisou trecho de uma reportagem feita com ela em 2012 e exibida pela TV Cidade Verde no especial "Mulheres do Piauí", e esteve ao vivo, no casarão da rua Antonino Freire, centro de Teresina, onde Genu Moraes morava.

Na transmissão ao vivo, a repórter Gorete Santos entrevistou a jornalista Mara Beatriz, chefe do cerimonial do Governo do Estado, que está apoiando a família na organização do velório.

Mara Beatriz falou à equipe da TV  Cidade Verde que, por decisão da família, o velório acontecerá na casa da Genu e que o enterro está previsto para amanhã(8), às 8h30.

Genu Moraes morreu na manhã desta quarta-feira (7), em Teresina, aos 87 anos. Importante personalidade da política e da sociedade piauiense, ela veio a óbito após sofrer uma parada cardíaca no Hospital de Terapia Intensiva (HTI). A informação foi confirmada pelo filho Jozias Benedicto.

Genu Moraes estava internada após sofrer uma intoxicação alimentar. Ela foi hospitalizada no Hospital São Paulo no dia 24 de dezembro, com rim e pulmão comprometidos e estado de saúde bastante delicado. Por causa da situação da mãe, os filhos Jozias, Lúcia e Lydia, que moram em outro Estado, viajaram a Teresina, onde acompanharam de perto a tentativa de recuperação e pediram uma corrente de orações para aqueles que a admiravam. No último domingo (4), ela teve complicações e foi transferida para o HTI, onde faleceu às 6h40 por insuficiência cardíaca.

Filha do ex-governador Eurípedes de Aguiar (1916-1920), Genu Moraes completaria 88 anos no dia 15 de fevereiro. "Ela foi uma mãe alegre e maravilhosa, que amava os filhos e o Piauí. O legado que eu tenho dela é dela viva", comentou o escritor e economista Jozias Bendicto. "A morte dela é uma perda não só para nós, mas para todo o Piauí. Ela era o elo que unia os filhos e a família. Lembro da última vez que a vi. Eu disse 'Minha mãezinha' e ela respondeu 'Filha querida, minha linda'. Está sendo muito difícil", completou a administadora Lúcia Jennings.

Na infância e adolescência em Teresina, estudou no Colégio das Irmãs, Grupo Escolar Barão de Gurguéia, Anteneu Piauiense e Liceu Piauiense, onde foi eleita Princesa dos Estudantes. Em seguida, se mudou para Belo Horizonte (MG).

Extrovertida, Genu Moraes se assumia como namoradeira. Outro orgulho dela foi o fato de, aos 18 anos, ter ganho do pai um carro importado – ela foi a primeira mulher a ter carteira de motorista no Piauí. Na década de 1940, ainda em Belo Horizonte, tomou gosto pela política. Anos mais tarde, já casada com Antonio Moraes Correa e morando em São Luís (MA), encontrou outra paixão: o jornalismo.

Na capital maranhense, tornou-se vice-presidente do Sindicato dos Jornalistas em meados da década de 1960. Com o assassinato de Otelino Novalves, assumiu a presidência e foi a primeira mulher a conseguir esse feito no país.

Dividindo-se entre a política e o jornalismo, foi eleita vereadora de São Luís com votação recorde para a época. Nesse período, estreitou relações com o então governador José Sarney, a cantora iniciante Alcione e a jornalista Elvira Raulino.

No início da década de 1980, ficou viúva após o marido sofrer um AVC. Cogitou se mudar para o Rio de Janeiro, onde já estavam os filhos Josias, Lúcia e Lídia, mas resolveu retornar a Teresina. Em 1987, a convite do governador Alberto Silva, assumiu a chefia do cerimonial do Palácio de Karnak. Ela exerceu o cargo também a partir de 1995, quando Mão Santa administrou o Estado.

Confira a cobertura do Jornal do Piauí para a morte de Genu Moares!

Marcelo Lopes
[email protected]

 

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