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Pelo menos 100 vítimas de construtora comparecem em reunião com a polícia

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A polícia civil reuniu nesta sexta-feira (19) pelo menos 100 pessoas que teriam sido vítimas e um golpe de estelionato em cinco empreendimentos habitacionais em Teresina e Parnaíba. A delegada Carla Brizi está responsável pela parte criminal.  

Brizi informa que ainda não tem o total de pessoas lesadas e que a reunião de hoje foi para descobrir quantas e quais são as vítimas, porque só tinham dado entrada 17 pessoas no Procom e 20 na delegacia.  “Nós convocamos através do nosso site as vítimas para sabermos quantos elas são. Tudo vai estar reunido em um único inquérito”, destacou. 

A advogada Karine Arêa Leão fechou contrato em maio de 2011 para o empreendimento Minerva Nogueira e entrou com um processo em novembro de 2014, quando já havia R$ 26 mil. 

“Eles deviam ter entregue em fevereiro do ano passado. Fui várias vezes negociar com ele e quando vi que não iam entregar nada, entrei no Procon, fiz um abaixo assinado na OAB e em novembro vim aqui na Delegacia Geral e falei com o delegado. Depois que várias pessoas procuraram a polícia, os responsáveis sumiram do mapa. Quero essas pessoas presas”, destacou. 

Segundo a polícia, já foram identificados os sócios das empresas e os vendedores. “Estamos realizando o procedimento para solicitar a quebra de sigilo bancário, fiscal, o pedido de prisão de todos os envolvidos e o Ministério Público já requereu o sequestro de bens, através de liminar. A dificuldade é encontrar bens com os nomes dessas pessoas porque quem pratica esse tipo de crime geralmente não tem nada em seu nome”, afirmou o delegado geral, Riedel Batista que participou da reunião.

Ele afirmou que vai fornecer às vítimas toda a qualificação desses empresários, vendedores e advogados das três empresas Realize, Real e Essencial.

A delegada Carla afirmou que já conversou com o advogado dos suspeitos, que não quis participar da reunião de hoje. “O advogado informou que está prestes a concluir um dos empreendimentos, o Minerva Nogueira, e que quer devolver o dinheiro das pessoas, mas independente disso nós continuaremos a fazer o inquérito porque esse acordo é da esfera cível e o descumprimento do contrato já foi configurado”, disse a delegada. 

Ela assegura que o inquérito está correndo e foram juntados todos os boletins de ocorrência das pessoas que se sentiram vítimas. A polícia entregou um termo padrão para identificar todas as pessoas que tentaram o empreendimento a fim de relacionar os nomes dos prédios e qual empresa. As vítimas reclamam que os advogados mudam o tempo todo. 

Carla Brizi disse que ainda não tem prazo para a conclusão do inquérito e provavelmente pedirá prorrogação. 


Flash de Carlos Lustosa
Redação Caroline Oliveira
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