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Suspeito de matar mãe de rival por engano é separado dos comparsas

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O jovem de 17 anos suspeito de atirar e matar a mãe de um rival, no último dia 22, no bairro Primavera, está separado dos outros três adolescentes que também teriam confessado participação no crime. Por medida de segurança, o garoto apontado como autor dos disparos foi custodiado em um alojamento separado dos companheiros, uma vez que- pelo 'código do crime', o autor de um delito desta natureza deve sofrer castigo igual ao dano por ele causado.

Fotos: Graciane Sousa/ Cidadeverde.com

A investigação da Polícia Civil aponta que o alvo do menor infrator era o filho da vítima, mas ele errou e matou Maria Gorete Pereira de Sousa. De acordo com a titular da Delegacia de Segurança e Proteção ao Menor (DSPM), Thaís Paz, o adolescente que confessou ter efetuado os disparos requer cuidados redobrados também porque ele está com uma sonda, após ser alvejado pelo filho de dona Gorete há cerca de três meses. 

Delegada Thaís Paz

"Quando a equipe se deslocou para Esperantina já sabia que o menor era o responsável por efetuar os disparos. Ele já tem várias passagens pela DSPM, principalmente por roubo e está isolado dos outros três, até por que ele também está sondado e com a saúde mais frágil", explica Thaís Paz, que negou a participação do adolescente na morte de um taxista em agosto do ano passado. "Não temos esta informação de que seria o mesmo suspeito", resumiu.

Os quatro menores infratores estão custodiados pela Secretaria de Assistência Social e Cidadania (Sasc) no Complexo de  Defesa da Cidadania, na Zona Sul de Teresina. Os jovens permanecerão no local até decisão judicial. 

"O juiz pode decidir se eles serão liberados ou se irão para o Centro Educacional Masculino (CEM) ou Centro de Internação Provisória (Ceip). Nosso papel era fazer o flagrante e comunicar o caso à Justiça. Isso já fizemos. Se eles serão postos em liberdade ou se ficarão internados, cabe ao juiz", explica a titular da Delegacia do Menor Infrator, Thaís Paz. 

A medida de proteção é uma medida necessária para que não aconteça com o jovem envolvido neste crime, o mesmo que ocorreu com Gleison Viera da Silva, 17 anos, que foi morto dentro do CEM pelos companheiros de crime, após delatar o estupro coletivo contra as quatro adolescentes no município de Castelo do Piauí, no mês de maio. 

 

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Graciane Sousa
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