A Associação de Pacientes Renais Crônicos do Piauí vai recorrer à Justiça para que a Secretaria de Saúde do Piauí compre medicamentos similares aos que estão em falta na Farmácia de Medicamentos Excepcionais. Vários pacientes reclamam da falta do medicamento calcitriol, que regula a absorção gastrintestinal do cálcio e sua utilização pelo organismo.
Cada ampola do medicamento custa em média R$ 200. Por mês, o gasto com o tratamento seria de R$ 6 mil. A Associação ajuda 2.500 doentes, sendo que 50% deles utilizam o medicamento.
"O paciente que estiver com seu PTH ( hormônio da paratireoide) alto, deve procurar a associação para que possamos estar dando esta orientação de como ele prosseguir", disse José Filho, presidente da associação.
A Secretaria da Saúde informou em nota que, após a finalização do processo licitatório, está assinando, desde a semana passada, os contratos com as empresas vencedoras para distribuição de medicamentos que estão em falta. Neste intervalo vem realizando permuta com outros estados de alguns medicamentos para que o fornecimento não seja descontinuado.
A previsão da Sesapi é que os remédios sejam disponibilizados aos pacientes até o dia 10 de setembro.
Hérlon Moraes
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