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Zico fica sem apoio e não concorrerá à presidência da Fifa

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Zico, ex-craque do Flamengo e da seleção brasileira, não conseguiu o apoio necessário de cinco federações internacionais e anunciou nesta segunda-feira que não será candidato à presidência da Fifa.

"Não foi possível conseguir as cinco cartas para ter a candidatura. Conversei com diversas pessoas e pelo menos umas seis quase que garantiram isso", lamentou o ex-jogador em seu programa na Rádio Globo.

"Mas hoje houve uma reviravolta na questão da Uefa e não vejo que algo pode mudar. Principalmente por aqueles que lá vão estar, não vejo esperanças de que vai vir uma coisa nova", criticou Zico, referindo-se à oficialização da candidatura de Gianni Infantino, secretário-geral da Uefa e 'Plano B' da entidade europeia.

A Uefa tinha como principal candidato seu presidente, o francês Michel Platini. O ex-jogador, porém, está suspenso por 90 dias pela Comissão de Ética da Fifa por supostamente ter recebido um pagamento indevido do suíço Joseph Blatter, presidente demissionário da entidade.

"Lamento tudo isso que vem acontecendo. Pelo menos demos nosso recado e mostramos o que precisa ter para clarear o futebol", explicou Zico, que buscou o apoio das cinco federações até a data limite para apresentar a candidatura.

Sem o 'Galinho de Quintino', oito candidatos oficializaram as intenções de correr nas eleições para presidente da Fifa, no dia 26 de fevereiro de 2016: Michel Platini, presidente da Uefa; Gianni Infantino, secretário-geral da Uefa; o príncipe Ali Bin Al Hussein, da Jordânia; o francês Jerome Champagne; o ex-jogador David Nakhid, de Trinidad e Tobago; o sul-africano Tokyo Sexwade; o liberiano Musa Bility; e Salman Bin Ebrahim Al Khalifa, presidente da Confederação Asiática de Futebol (AFC).


Fonte: AFP

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