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Black Sabbath chega ao fim e lança "The end", um último disco de inéditas

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"O começo do fim”. Foi assim que o Black Sabbath anunciou a última tour (com previsão de desembarcar em dezembro no Brasil), logo depois de completar 45 anos de estrada, no ano passado. Mas esqueça o tom de melancolia. A ideia de Ozzy Osbourne, Tony Iommi e Geezer Butler é fechar “o último capítulo do último volume da incrível história” da banda de heavy metal em cima dos palcos, com vigor, euforia e certa polêmica, se preciso for, características pelas quais ficaram conhecidos ao longo das quase cinco décadas de história. Para isso, lançaram também um EP com quatro faixas inéditas chamado The end, vendido exclusivamente nos bastidores dos shows, que estão agendados até o fim do ano, sem datas oficialmente confirmadas em solo brasileiro.

Na turnê, os três membros originais não estão acompanhados por Bill Ward, com quem tiveram problemas judiciais. Na bateria, o americano Tommy Clufetos o substitui. A falta do personagem fundamental na história dos britânicos não ofusca a performance, considerada pelo grupo a maior produção de toda a sua história. As razões para o fim do Black Sabbath começam com a idade avançada de Ozzy, Tony e Geeze — os dois primeiros com 67 anos, e Geezer com 66 anos.

A razão maior, entretanto, foi o câncer em estágio avançado de Tony Iommi, que apressou a turnê final da banda de Birmingham. “O cirurgião me disse que não espera que o câncer vá embora. Há 30% de chance de que isto aconteça, porém o mais provável é que ele volte a qualquer momento. Vejo a vida de forma diferente agora. Posso ficar aqui por mais 10 anos ou apenas por mais um ano. Eu não faço ideia”, contou o guitarrista ao jornal britânico The Daily Mirror.

Fonte: Correio Braziliense

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