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Marcelo culpa governo Temer pela derrota na Câmara: "ficaram com medo"

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O deputado federal Marcelo Castro (PMDB) culpou o governo federal pela derrota nesta quarta-feira (13) à presidência da Câmara Federal. O peemedebista piauiense sequer chegou a ir para o 2º turno, como era esperado. A eleição foi vencida por Rodrigo Maia (DEM/RJ) após enfrentar Rogério Rosso (PSD/DF) na segunda etapa.

"Eu perdi a eleição porque o governo do meu partido entrou de maneira determinada. Colocou todos os ministros indo de parlamentar e parlamentar pedindo para não votar em mim. Isso é por que eu fui ministro da presidenta Dilma. Se eu fosse eleito poderia pensar que foi uma derrota do planalto e que eu tinha apoio do PT. O planalto ficou com medo. São coisas que acontecem na política", declarou em entrevista à TV Cidade Verde.

Magoado, Marcelo Castro reclama que mesmo tendo direito a lançar uma candidatura avulsa, se submeteu ao crivo do seu partido e venceu. "Só fiquei magoado com isso. Eu tinha o direito de ser candidato avulso, mas eu me submeti democraticamente ao partido. Fui disputar com meus colegas o voto do partido", afirmou.

Segundo o deputado, sua candidatura não tinha etiqueta, ou seja, não dependia do Palácio do Planalto. "A minha candidatura não tinha etiqueta, não tinha rótulo. Eu não era candidato de fulano ou beltrano ou do planalto. Minha candidatura saiu do parlamento. Quando eu me apresentei como candidato outros se apresentaram, e sai vitorioso no PMDB. Saí com a marca do maior partido da Câmara. Minha candidatura não teve influência de ninguém e foi gestada no parlamento", declarou.

Ainda segundo Marcelo Castro, sua candidatura cresceu de maneira vertiginosa após apoio de partidos da oposição. "Eu me tornei candidato oficial do PMDD, depois fui atrás dos apoios. Naquelas alturas quem não tinha posição eram os partidos de oposição, como PT, PCdoB e PDT, onde tenho relacionamento. Houve uma simpatia desde o inicio e minha candidatura ganhou um impulso e todos pensavam que ia para o 2º turno", afirmou, alegando ser o candidato com maior poder de conciliação.

Eleições 2018

Pensando no futuro, o deputado revelou que voltou atrás na ideia de não mais se candidatar a deputado federal. Já sobre o governador, afirmou ter um bom relacionamento com Wellington Dias. "Eu vou disputar uma vaga de deputado novamente. Com Wellington meu relacionamento sempre foi muito bom. Não poderia buscar o apoio dele para majoritário, já que ele é candidato a reeleição", concluiu. 

Hérlon Moraes
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