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Polícia apreende RGs em branco furtados do Instituto de Identificação do Piauí

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Um homem identificado como Weslley Oliveira Cardoso, 38 anos - foi preso com cinco carteiras de identidade em branco. O delegado Cadena Junior, titular da Polinter, suspeita que os documentos seriam usados para mudar o nome de Kayck Saraiva de Oliveira, contra quem havia um mandado de prisão em aberto. Contudo, o plano falhou e os dois acabaram presos, sendo um em flagrante e o outro em cumprimento a ordem judicial.

A prisão ocorreu ontem (13), na zona Sul de Teresina, próximo ao Detran.  Em sua defesa, Weslley disse que havia achado os documentos em um lixão e que os revenderia na Praça da Bandeira, no centro da cidade. 

"Ele inventou essa história. Como pode ter achado os documentos no lixão, se todos estavam limpos? Acreditamos que ele iria usá-los para mudar a identidade do amigo Kayck que é suspeito de roubar veículos", explica o delegado. 

Ele acrescenta que Weslley já responde a processo por receptação de documentos do Instituto de identificação do Piauí e ameaça a uma funcionária do mesmo órgão. 

Valéria Santos, coordenadora do setor da Capital do Instituto de Identificação do Piauí, acrescenta que, no ano passado, foi registrado um furto no Instituto de Identificação do Piauí. Os RGs apreendidos com o suspeito podem ser os mesmos levados na ação criminosa. 

"Sobre a funcionária, ela morava no mesmo bairro dele e vinha recebendo ameaças para que repassasse RGs em branco, já que ela trabalhava no Instituto de Identificação do Piauí. Foi aberto um inquérito, repassado ao Ministério Público e o caso agora está na Justiça", explica Valéria Santos.

Weslley e Kayck foram presos juntos em um veículo que tinha restrição de circulação judicial.

"O Kayck é suspeito de roubo a carros e usava o próprio veículo, que foi apreendido, para cometer os assaltos. Acreditamos que eles agiam juntos, pois as quadrilhas que agem nessa modalidade têm sempre alguém que adultera documentos", disse Cadena

A prisão de Kayck foi um desdobramento da operação Acossar, deflagrada há duas semanas e que resultou na prisão de Nego Wilson, suspeito de mais 15 homicídios na Capital. O irmão de Kayck foi preso com drogas, dias antes da operação.

 

Flash Graciane Sousa
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