Cidadeverde.com

Segundo Júri Popular do acusado de matar comerciante em 2014 é adiado

Imprimir


Foto: Arquivo/ Cidadeverde.com

O segundo julgamento pelo Tribunal do Júri do acusado de matar o comerciante Hélio Cortez, marcado para ocorrer nesta quinta-feira (24), foi adiado devido à ausência de um defensor público representando Alexandre dos Santos Gomes, acusado de cometer o assassinato.

A informação foi confirmada ao Cidadeverde.com pela assistência de acusação, o advogado da família do comerciante, Gilberto Ferreira. 

“Foi adiado. Não tinha defensor público, então o juiz tirou da pauta o processo para dar tempo nomear um novo. Acredito que a pauta deva entrar na segunda quinzena de junho. O Alexandre está ausente, encontra-se foragido desde que teve sua prisão preventiva decretada”.

Alexandre está foragido há três meses; ele estava em liberdade condicional. Mesmo com a sua ausência, existe o defensor público nomeado para o julgamento.  

Esse seria o segundo julgamento por qual Alexandre iria passar. O primeiro ocorreu em 2016, dois anos após o homicídio. O primeiro julgamento em que o réu foi condenado a seis anos de prisão foi anulado. Gilberto Ferreira explicou que o segundo julgamento, que iria ocorrer hoje, é em decorrência da contradição do primeiro entre “relevante valor social” e o “crime fútil”. Além disso, a pena foi considera pequena diante da tragédia. 

O advogado ressalta que os adiamentos é um constrangimento para a família, que luta por justiça.  O primeiro julgamento, o que foi anulado, foi adiado por duas vezes. 

“As pessoas perdem um ente querido e ficam nessa luta por justiça, que o julgamento aconteça, mas precisa enfrentar esses empecilhos. É um constrangimento”, ressalta.

Entenda o caso

O comerciante Hélio Cortez de Sousa, 55 anos, foi morto com golpes de garrafa por volta das 20h do domingo 9 de novembro de 2014, no bairro Mafrense. O crime aconteceu em frente a um bar na Rua Nelson Cruz.

Hélio Cortez morreu de trauma crânio-encefálico decorrente dos socos e pontapés durante a briga. Alexandre Gomes o espancou até a morte.
Além do réu confesso, quatro pessoas foram indiciadas pela Polícia Civil pelo crime: a esposa de Alexandre, Suzane Bezerra, como coautora. Um suposto amigo da vítima, Manoel Silvério, e o sargento da Polícia Militar, Almir Costa, foram acusados de omissão de socorro. 
 

Leia também

Réu confesso por morte de comerciante é condenado a nove anos de reclusão

Homem é morto com golpes de garrafa em briga no Mafrense

Defesa vai pedir anulação de julgamento: 'ofende qualquer princípio ético

 

Carlienne Carpaso
[email protected] 

Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais