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Alckmin propõe reforçar segurança no Nordeste e ações para 'salvar' Rio São Francisco

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Alckmin percorreu Rua Chile, em Salvador, em carro aberto ao lado do prefeito ACM Neto e do candidato ao governo José Ronaldo — Foto: Alan Alves/G1

Em comício em Salvador nesta sexta-feira (21), o candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, prometeu levar para o nordeste uma guarda nacional com cinco mil agentes para reforçar a segurança da região e ainda disse que se eleito vai implementar ações para "salvar" o Rio São Francisco.

Alckmin percorreu a Rua Chile, que fica no Centro Histórico da capital baiana, em um carro aberto, ao lado do prefeito da cidade, ACM Neto, e do candidato ao governo do estado José Ronaldo.

Depois, já perto da Praça Municipal, desceu do veículo e seguiu a pé para a Praça da Sé, local onde ocorreu o comício. O candidato discursou em cima de um trio.

"Não é possível o Brasil ter 63 mil assassinatos por ano. São Paulo também era assim. Eram 13 mil assassinatos por ano, reduzimos para 11, 9, 7, 5 e no passado foram 3503. Dez mil vidas salvas por ano, famílias que deixaram de ser desfeitas, jovens que tem o seu futuro. E eu vou trazer aqui para a região uma guarda nacional com uma brigada de cinco mil homens e mulheres, para reforçarmos e protegermos a família, a juventude e salvarmos vidas", destacou.

Sobre o Rio São Francisco, Alckmin disse que quer "assumir o compromisso" de salvar o Rio São Francisco. "Recuperar, desassorear, tratar esgoto, recompor matas ciliares, salvar esse grande rio da integração nacional", declarou.

Alckmin percorreu Rua Chile, em Salvador, em carro aberto ao lado do prefeito ACM Neto e do candidato ao governo José Ronaldo — Foto: Alan Alves/G1

Desemprego

O candidato disse que, se eleito, vai lutar também para reduzir as taxas de desemprego na Bahia e no Brasil com a atração de investimentos externos, entre outras medidas. Ainda afirmou que a crise que levou ao aumento dos índices de desocupação no país foi "obra do PT".

"Esses 13 milhões de desempregados no Brasil, e entre os jovens é o dobro, 27% dos jovens desempregados, é obra do PT. Foi dona Dilma e o PT que foram responsáveis por esse descalabro. Vamos, a partir do dia 1º de janeiro, recuperar a economia, para recuperar o emprego e renda. Trazer de investimento, mais empresas, mais indústrias, mais turismo, mais serviços, agronegócio, para abrir oportunidade de emprego e melhorar o salário da nossa população".

Alckmin também aproveitou o momento para criticar os candidatos adversários. "Com todo o respeito a nossos adversários, mas conheço o Haddad, da minha cidade, da minha região. Não conseguiu dar conta da prefeitura, como é que vai dar conta do Brasil? Não vai. De outro lado, vejo um candidato que quer resolver tudo à bala e o primeiro tiro que deu foi no bolso do contribuinte, querendo ressuscitar o imposto do cheque, CPMF, que vai onerar o mais pobre e a classe média, porque o rico leva o dinheiro para fora e escapa do imposto".

O candidato do PSDB ainda afirmou que não vai aumentar impostos, caso seja eleito.

"Precisamos de um presidente para resolver, destravar a economia, para simplificar, desburocratizar, para retomar o emprego e o Brasil voltar a crescer. Nós não vamos apertar o cinto do povo, porque vamos apertar o cinto do governo, para a gente poder recuperar essa economia. Vamos é diminuir os impostos para que mais empresas venham para o Brasil, venham para a Bahia, para que a gente possa crescer mais e a população possa ter mais oportunidade de trabalho", afirmou.
 

Fonte: G1 

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