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Polícia prende segundo suspeito de matar por engano jogador do Tiradentes

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Jogador Helton Carlos (Foto: Facebook/ Helton Carlos)
 

Mais um suspeito de participar da morte do jogador Helton Carlos do Nascimento, que atuou no Campeonato Piauiense sub-19, foi preso - em cumprimento de mandado de prisão temporário - nesta segunda (12).  O suspeito foi identificado como Anderson Carvalho da Silva.

O major Audivam Nunes, da Força Tarefa da Secretaria de Segurança Pública, informou ao Cidadeverde.com que Anderson Carvalho tentou fugir do local em que estava escondido - uma casa na Vila Jerusalém, zona Sul de Teresina, pulando alguns muros residências. Ao ser preso, o major disse que o suspeito se manteve calado sobre as acusações. 

“Nós o prendemos hoje, por volta das 11 horas. Ele estava escondido em uma ‘boca de fumo’ com medo de ser preso. Tivemos informações que ele estava lá. Então, montamos uma operação e, quando chegamos ao local, ele tentou fugir, pulou uns muros, mas conseguimos prendê-lo”. 

Anderson foi encaminhado para a Central de Flagrantes e deverá passar por audiência de custódia nesta terça (13).

De acordo com o major, o preso de hoje é suspeito de atirar contra a vítima. “A informação que nós temos é que são três envolvidos: um já foi preso, o outro, que seria o atirar, foi pego hoje, e tem um terceiro, que está foragido e teria dado cobertura”, disse.  

Lucas Felipe Santos de Melo, 19 anos, foi preso em casa, na zona Norte de Teresina, no dia 07 de agosto desde ano. 

O assassinato do jogador foi investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Ao Cidadeverde.com, o coordenador do DHPP, delegado Francisco Costa Baretta, disse que a vítima foi morta por engano. O alvo seria um indivíduo com as mesmas características da vítima, suspeito de ter matado a mãe de um dos envolvidos em 2008.

"Foi um crime complexo porque os atiradores estavam de capacetes. A motivação foi vingança. A mãe do Wagner foi morta em 2008 e ele prometeu vingar. No dia da morte do jogador, um indivíduo identificado como Bruno que seria parente do autor da morte da mãe de Wagner, estava lá e eles foram para matar, mas acabaram tirando a vida de um inocente, um jovem com um futuro promissor", disse Baretta na época da primeira prisão.  

Carlienne Carpaso
[email protected] 

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