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Conheça os policiais suspeitos de fraudar concurso da Polícia Militar do Piauí

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Os oito militares e mais o funcionário de uma gráfica presos na operação Fraudulenti- que investiga fraude no concurso público da Polícia Militar do Piauí em 2014- serão levados à audiência de custódia nesta quarta-feira (14). O investigado Gitã Duarte Ferro foi trazido de São Luís-MA onde participava do curso de formação da PM-MA.

"Ele estava fazendo curso de formação de policial militar no Maranhão. Vamos colher o depoimento e fechar a participação dele nesse esquema. Mas, ele já foi alvo de outras investigações do Greco. Em um dos seus celulares foi verificado que havia um grupo onde alguns integrantes comentavam sobre esse concurso fazendo referência à pontuação que foi em média de 69. Eles brincavam e diziam que esperavam que eles não fossem alcançados pelo trabalho da polícia. Agora, conseguimos individualizar a participação de todos, disse o delegado Ferdinando Araújo, titular da Delegacia de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (Deccor).

Gezza Duarte Ferro, irmã de Gitã, também teria se beneficiado com o esquema criminoso. 

"Ela apresentava convergência superior a 95% de gabarito entre erros e acertos, ou seja, os erros e acertos eram coincidentes com os demais na prova objetiva", reitera o delegado que explica que a fraude teve início após o furto da prova do certame por um funcionário da gráfica onde o material era impresso. 

"Antônio Yuri era funcionário da gráfica. Ele diz que fez o furto da prova apenas para ajudar o amigo o Antônio Francisco Mendes da Silva que tinha o sonho de ingressar na Polícia Militar. O Antônio Mendes foi o colega inicial do funcionário da gráfica que pediu que fosse subtraído a prova. A investigação mostrou que a prova chegou a ele e depois foi vazada e os outros tiveram acesso", reitera o delegado. 

Foto: Caroline Oliveira/ Cidadeverde.com

Ele ressalta que o esquema criminoso investigado é respaldado em  "provas técnicas, análise de vínculo que foi corroborado com o celular do Gitã apreendido em 2017". 

Os demais presos na operação foram Fernando Coutinho dos Santos, Danilo Barros e Silva, Braulio Siqueira Cândido de Sousa, Geová Gomes da Silva e Francisco de Assis Gonçalves da Silva. 

 

Graciane Sousa
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