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Mãe e filha fazem novos exames para definição sobre resultados de sarampo

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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A coordenadora de epidemiologia da Sesapi, Amélia Costa, informou ao Cidadeverde.com que a criança com registro de caso importado de sarampo passou por uma nova coleta de exame, na última quinta (22), juntamente com a mãe, para confirmar os resultados obtidos no primeiro. A mãe passa pelo segundo exame para descartar a doença. 

Mãe e filha visitaram o estado de São Paulo, que vive surto da doença, onde a criança teria adquirido o vírus. A criança permanece em tratamento contra a enfermidade e já apresentou melhora no quadro clínico, segundo Amélia Costa. A familia é natural de Campo Grande do Piauí, para onde retornou após visitar o estado paulista. 

"A mãe e a filha passaram pela segunda coleta de material, na quinta-feira passada, para confirmar o resultado dos exames para vê a pesquisa de anticorpos. A mãe teve as mesmas características para doença, mas o primeiro deu negativo; agora, vamos saber se ela apresenta ou não a doença com o resultado do segundo exame, que serve para confirmar o primeiro", explicou a coordenadora. 

O primeiro resultado da criança deu positivo para doença, que iniciou o tratamento. Esse segundo exame poderá indicar a melhora no quadro clínico, se permanece ou não com o vírus no organismo.

A Sesapi informou que o Piauí continua com apenas um caso importado de sarampo, que é o da criança, e com sete casos suspeitos. 

Prevenção

O sarampo é uma doença infecciosa cuja prevenção acontece por meio da vacinação, conforme previsto no Programa Nacional de Imunizações.  Devido o surto em 2019, o Ministério da Saúde passou a oferecer uma dose extra para crianças de seis meses a um ano de idade. 

Além da dose extra, os pais e responsáveis precisam dar continuidade ao calendário vacinal com as doses contra a doença aos 12 meses e 15 meses.

Caso não recordem da vacinação, os adultos podem ir a sala de imunização mais próxima e relatar o caso para identificar se precisa ou não da dose. 

A transmissão da doença ocorre por secreções das vias respiratórias, como gotículas eliminadas pelo espirro ou pela tosse de pessoas infectadas.

A Sesapi reforçou o abastecimento das salas de vacinação para atender a população. 



Carlienne Carpaso
[email protected] 

 

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