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O presidente da Assembleia Legislativa do Estado, deputado Themístocles Filho, defende a Casa das críticas de que os deputados barraram a participação popular na votação da Reforma da Previdência. Ele criticou a postura dos manifestantes que entraram em confronto com a polícia.
Themístocles afirma que a participação popular ocorreu por meio da audiência pública. A Casa limitou a participação do número de servidores na audiência.
"Não é verdade. Teve uma audiência pública com a participação dos servidores. Todo rito foi normal. Deram até uma pancada em um soldado da Assembleia, que foi parar no Hospital de Urgência de Teresina e teve 10 pontos na cabeça. O cidadão que deu a pancada no soldado ainda tinha uma pedra na mão para bater mais. Eu só falo do que aconteceu. Do que não aconteceu eu não falo", afirmou.
O deputado Franzé Silva, que foi relator da proposta de reforma da Previdência, disse que a Casa mudou alguns pontos do projeto para não penalizar os mais pobres.
"Tivemos algumas preocupações, ouvindo os servidores. Uma era ter a possibilidade de incremento da alíquota igual se tem na legislação federal. O Piaui poderia chegar aos 22%, mas restringimos a 14%. Na mensagem original era alíquota única para os aposentados e mudamos para a progressividade. Isentamos as primeiras faixas e isentamos a primeira faixa e fizemos uma variação de 11 a 14%. Limitando a 14% como é com os ativos", afirmou.
Franzé também falou sobre a ameaça da oposição de judicializar a votação.
"É um direito da oposição. A base teve a preocupação de mudar o projeto para melhor. Isso para torná-lo mais justo. A lógica é ter crescimento econômico em 2020", destacou.
Flash de Lídia Brito
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