Atualizada às 17h40
Câmeras de segurança registraram o momento em que um policial civil é abordado por assaltantes e leva um tiro de arma de fogo. O caso aconteceu no sábado (20), as vítimas - o policial e um amigo - saiam de casa, no bairro Nossa Senhora das Graças, zona Sul de Teresina, quando a dupla de assaltantes chega em uma moto. Os dois assaltantes foram identificados e presos, sendo que um conseguiu fugir da Central de Flagrantes.
O policial está bem, passou por cirurgia e recebeu alta médica no domingo (21); ele levou três tiros, sendo dois na região da virilha. O amigo não ficou ferido. No rouvo, um dos assaltantes desce da moto armado, toma o celular do policial e em seguida atira contra ele.
Segundo uma testemunha, o assaltante que ficou na moto percebeu que a vítima estava com uma arma. "O policial entregou o celular, um (assaltante) ficou na moto sentado. O outro pegou o celular e mandou levantar a camisa. Quando o policial levantou a camisa, o policial tava com a arma atrás, o que estava na moto viu e pediu para o que estava abordando, atirar". O policial reage ao tiro e logo depois percebe que foi atingido.
Um dos assaltantes foi baleado na perna e capturado minutos depois em uma rua próxima. Com ele, populares encontraram três celulares. Depois, policiais militares chegaram ao local e encontraram mais celulares. Ele foi identificado como Edilson Ferreira dos Santos, conhecido como cebolinha, foi levado para o HUT (Hospital de Urgência de Teresina).
Após essa prisão, os policiais do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) seguiram em diligência do segundo suspeito, que foi localizado na região do grande Promorar. Aniversariante do dia, ele estava reunido com diversas amigos pronto para iniciar a comemoração.
"O primeiro indivíduo que efetuou os disparos não negou a autoria delitiva, mas alegou em sua defesa que os disparos foi para afastar o policial. Nós verificamos as imagens nos sistemas de segurança da região e vimos que os disparos foram para matar o policial. Os dois foram autuados e agora responderam por tentativa de latrocínio", disse o delegado do DHPP, Genival Vilela.
Carlienne Carpaso
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