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Aulas na rede municipal de Teresina seguem sem data para o retorno presencial

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As aulas da rede municipal de Teresina ainda permanecem sem data definida para o retorno presencial. Segundo o secretário municipal de governo da Prefeitura de Teresina, Fernando Said, o tema tem sido discutido com dirigentes da Secretaria Municipal de Educação e pais de alunos, mas segue indefinido.

"A doença não está sob controle e é preciso ter cuidado com as criançada, principalmente, em um período de interelações escolares, que é um processo dinâmico.  Criança você não controla com muita facilidade. Por isso é preciso ter muito cuidado em relação a isso", disse Said. 

Sem data definida, as aulas seguem transmitidas por canais de televisão. 

Em entrevista ao Notícia da Manhã, o secretário comentou também sobre o novo decreto municipal que permite o funcionamento de todas as atividades econômicas da cidade aos sábados. 

"O Centro de Operações em Emergências (COE) observou que os índices apresentados durante a semana nos dão condição da liberação das atividades econômicas a partir desse sábado (05). As restrições do domingo permanecerão. A prefeitura continuará com o sistema de vigilância, de orientação, para que possamos ter, cada vez mais, possibilidades de voltar ao novo normal. Lembrando que a doença não está devidamente controlada e que é preciso ter em mente que o primeiro foco é a preservação de vidas", disse o secretário. 

Sobre a operação da Polícia Federal que investiga suposta fraude na compra de materiais usados para o controle da Covid-19, Fernando Said declarou que a investigação é natural e deveria ser feita rotineiramente em todos os órgãos públicos que estão envolvidos com gastos de recursos públicos no controle da Covid. 

"Se existem indícios são indícios que vão ser investigados e devem ser investigados. O maior interessado nisso deve ser a Fundação Municipal de Saúde e os gestores que estão a frente desse processo. Eu conheço as pessoas à frente disso e tenho a confiança absoluta no trabalho que realizam. Mas é preciso que se deixe claro que, mesmo com a funcionária que está supostamente envolvida em uma sociedade de uma empresa que tem uma relação nesse particular aspecto, só existem indícios. Nenhuma autoridade, nenhum órgão jornalístico podem afirmar que existe um crime", disse o secretário. 

 

Graciane Sousa
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