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FMS convoca profissionais para retorno presencial e reorganiza leitos covid

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Foto: FMS

O presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Gilberto Albuquerque, assinou uma portaria convocando para o retorno da atividade presencial todos os profissionais de saúde da Fundação que estavam afastados ou em trabalho remoto. A medida só não vale para gestantes e lactantes de crianças até um ano de idade. Os profissionais devem retornar aos seus postos de trabalho a partir do dia 11 de janeiro, próxima segunda-feira. Veja a portaria.

"Passam a ser consideradas vulneráveis para fins de afastamento das atividades presenciais as gestantes e as lactantes de crianças até 1 ano que devem comunicar sua condição por meio de processo SEI, com juntada de comprovação do estado gravídico ou certidão de nascimento, conforme o caso, encaminhado à DRH, que deliberará sobre a concessão de trabalho remoto, desde que não haja prejuízo às atividades essenciais, e enviará o processo ao NUSO para análise e parecer", diz trecho da portaria.

De acordo com o documento, "há necessidade de estabelecer regulamentação para o funcionamento e a prestação de serviços pela FMS para assegurar efetividade no atendimento à sociedade e mininizar o risco de transmissão do coronavírus".

A portaria diz ainda que, tendo em vista que os profissionais de nível superior e técnico contratados mediante processo seletivo emergencial simplificado, edital nº 001/2020, têm por objetivo atuar na triagem e no atendimento direto ou indireto dos pacientes confirmados ou suspeitos de covid-19, é incompatível o enquadramento desses profissionais no grupo de pessoas consideradas vulneráveis frente ao novo coronavírus.

Reorganização de leitos

Também nesta sexta, após reunião entre o presidente da FMS, Gilberto Albuquerque, representantes dos hospitais do município e os membros do Centro de Operações em Emergências (COE) municipal, ficou decidido que a rede municipal de Teresina passará por uma reorganização de leitos dedicados à Covid-19.

Segundo a FMS, a principal medida será a transferência de leitos, sem perdas para o atendimento, do Hospital de Campanha Pedro Balzi para o Hospital Mariano Castelo Branco, que tem uma estrutura permanente e no momento apresenta uma taxa de ocupação em torno de 25%. 

“O que observamos é que algumas unidades estão com uma ocupação muito baixa, então o entendimento da presidência e do COE é que é possível fazer essa reorganização sem prejuízo para a cidade de Teresina e sem diminuição do número de leitos. Teremos o ganho de manter os pacientes nas unidades que já possuímos, sem a necessidade de manter por muito tempo unidades que são provisórias”, explica o infectologista Walfrido Salmito, médico do COE.

Ele explica que a rede de saúde da capital está atualmente em uma situação estável em relação ao novo coronavírus. Segundo o último boletim da FMS, a rede pública tem atualmente uma taxa de ocupação de 29,81% de leitos clínicos e 45,77% de leitos de UTI. “A gente tem cerca de metade dos leitos ocupados, tanto clínicos como de uti, o que é considerado uma situação confortável. Obviamente estamos atentos aos sinais de alerta, entretanto estamos mantendo os números estáveis na cidade de Teresina”, diz o médico do COE.

Gilberto Albuquerque reforça que a estrutura está passando ainda por uma ampliação, com a abertura de leitos no Hospital de Campanha João Claudino e sua manutenção por contrato por um prazo de até 180 dias, de acordo com a evolução da pandemia. Além disso, a FMS está em conversas avançadas com o Hospital Universitário para a disponibilização de leitos em caso de necessidade. 

“Portanto, a gente confirma a certeza de que, se a população de Teresina precisar de leitos covid, nós o tenhamos a oferecer com segurança, em quantidade e qualidade satisfatória”, conclui o presidente.

Hérlon Moraes (Com informações da FMS)
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