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Advogado suspeito de estupro é réu em homicídio contra cabo do Exército

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Foto: instagram pessoal

 

O advogado Jefferson Moura Costa, 45 anos, preso em flagrante suspeito de estupro contra uma diarista de 29 anos, na tarde desta quarta-feira(14), em Teresina, tem uma extensa ficha criminal que ainda está à disposição da justiça para julgamentos. 

Entre os crimes violência contra mulher, desacato, corrupção ativa, porte ilegal de arma, há também um homicídio qualificado em Picos, contra o cabo do Exército Arione de Moura Lima, morto com um tiro no tórax. 

O assassinato do cabo de 23 anos, ocorreu em abril de 2010, no bairro Paraibinha (Cohab) em Picos (a 306 km de Teresina), cidade do qual é natural. O processo ainda está tramitando na 5ª Vara da Comarca do município. De acordo com Themis Web, a última decisão do juiz Nilcimar Rodrigues de Araújo Carvalho, sobre o caso, ocorreu em novembro de 2019, nove anos após o crime, quando a defesa de Jefferson solicitou entre outras coisas, a exumação do corpo da vítima. 

Na decisão, o juiz acatou os pedidos e solicitou que o Instituto de Criminalística informações para saber se havia possibilidade de fazer a exumação. Até o momento, esta informação não consta no site (veja aqui)

O advogado também foi denunciado pelo Ministério Público Estadual em Teresina, por suspeita de agredir uma mulher em uma mulher em um bar na zona leste em julho de 2012, na mesma noite tentar subornar os policiais militares que lhe deram voz de prisão e ainda agredir a delegada de plantão com palavras de baixo calão e ameaçá-la cometendo crime de desacato. Na época, a defesa do advogado negou todas as acusações. 

Jefferson também se envolveu em um acidente de trânsito na Serra Talhada em Pernambuco, no qual três pessoas que estavam em uma ambulância morreram, ainda em 2011. 

Em 2014, o MPE de Picos solicitou prisão preventiva do advogado depois que ele foi solto por habeas corpus pelo crime contra o cabo do Exército e havia repercutido todas outras ações. Mas, o juiz Nilcimar Carvalho da 5ª Vara da Comarca de Picos negou o pedido, alegando todos os atos ainda estavam em investigação (Veja decisão aqui)

 

Caroline Oliveira
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