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Secretário garante retorno das aulas presenciais mesmo com greve dos professores

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Fotos: Renato Andrade /Cidadeverde.com 

O secretário municipal de Educação, Nouga Cardoso, informou ao Cidadeverde.com, na manhã desta segunda-feira (21), que o retorno das aulas presenciais marcado para amanhã (22) está mantido, apesar da greve dos professores da rede municipal.

Na sexta-feira (18), a Prefeitura publicou um novo decreto confirmando o retorno das aulas presenciais para essa terça-feira (22). Segundo o gestor, a decisão se mantém justamente por ser um decreto da Prefeitura. “Está mantido porque é um decreto municipal”, afirma Nouga Cardoso.

Sobre os detalhes de como será o retorno com a paralisação dos professores, o secretário informou que só irá se pronunciar amanhã (22), após a votação, na Câmara Municipal de Teresina, do projeto de lei que define o piso salarial da categoria.

Nessa última quinta-feira (17), a Prefeitura enviou para a Câmara Municipal o projeto de lei que determina reajuste linear de 16% para os professores da rede municipal.

O secretário municipal de Governo, André Lopes, ressaltou que o percentual do reajuste é proporcional à proposta escalonada e que foi enviada anteriormente pela administração municipal para que não venha a ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) do município.

Greve dos professores continua

Os trabalhadores da educação de Teresina seguem hoje (21), pelo 14º dia consecutivo, a greve da categoria. No momento, os profissionais acampam em frente à sede da Câmara Municipal.

De acordo com o diretor de comunicação e impressa do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Teresina (Sindserm), Joaquim Monteiro, as atividades não irão retornar até que o ajuste do piso salarial chegue nos 33,23%.

“Nós estamos agora em um acampamento em frente à Câmera, porque ao que parece, a intenção da Câmara é votar esse novo projeto de 16%, mas a gente não abre mão dos 33,23%”, ressalta.

Segundo Joaquim Monteiro, o intuito do acampamento na Câmara Municipal é tentar conversar com os vereadores para impedir a votação do reajuste linear de 16%.

“A ideia é tentar conversar com os vereadores e impedir que o projeto seja votado, porque o reajuste é abaixo do piso. Vamos ficar até o dia que for preciso para tentar conversar impedir essa votação”, acrescenta.

O diretor de comunicação e imprensa do Sindserm reforça ainda que enquanto houver greve, os professores não retornarão para às salas de aula.

“Enquanto a Prefeitura não enviar o projeto, como manda o reajuste que foi decretado pelo Governo Federal de 33,23%, a gente não vai parar. Enquanto tiver greve ninguém volta para as aulas, nem aulas remotas, nem aulas presenciais”, finaliza Joaquim Monteiro.

 

Rebeca Lima
[email protected] 

 

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