Fotos: Paula Monize - Cidadeverde.com/picos

O Dia de Finados é celebrado nesta quarta-feira (02), no entanto hoje (terça) os picoenses já lotavam os cemitérios preparando as sepulturas para o momento de visitação. A expectativa é que milhares de pessoas se dirijam aos principais cemitérios da cidade – São Pedro de Alcântara e Jardim da Eternidade – para fazer memória aos entes falecidos.

O Cidadeverde.com/picos esteve no tradicional Cemitério São Pedro de Alcântara, localizado no bairro São José. Dezenas de pessoas já faziam a limpeza, pinturas e pequenas reformas nas sepulturas para o Dia de Finados. Famílias e trabalhadores contratados realizavam o serviço.

Uma destas pessoas é a picoense Francisca de Sousa Santos que todos os anos limpa as sepulturas das famílias para o Dia de Finados. A dona de casa destaca que o ato é um gesto de gratidão aos entes que partiram deste plano, mas que ainda continuam bem vivos no coração e na memória.

“Todos os anos eu tenho esse hábito, eu venho sempre. Eu limpo e no outro dia venho acender as velas, colocar flores. Eu sempre enquanto eu tiver vida eu virei, porque a família é grande, mas sempre tem um que tem a responsabilidade. Não é porque morreu que acabou, sempre permanece nos corações, a saudade é grande”, destacou.

Francisca de Sousa Santos

O trabalhador, Giudásio Expedito, se dedica a zelar mensalmente 20 túmulos no Cemitério São Pedro de Alcântara. Ele explica que próximo ao feriado a demanda aumenta e ele costuma ficar o dia inteiro limpando as jazidas.

“Toda semana estou aqui fazendo a limpeza das sepulturas. No dia de Finados o trabalho é intensificado, onde a gente passa o dia inteiro trabalhando”, disse Giudásio Expedito.

Pequenas reformas são realizadas nos túmulos

Origem do Dia de Finados 

Desde a época do cristianismo primitivo, que se desenvolveu sob as ruínas do Império Romano, que os cristãos rezavam por seus mortos, em especial pelos mártires, onde estes eram frequentemente enterrados: nas catacumbas subterrâneas da cidade de Roma.

O costume de rezar pelos mortos foi sendo introduzido paulatinamente na liturgia (conjunto de rituais que são executados ao longo do ano) da Igreja Católica. O principal responsável pela instituição de uma data específica dedicada à alma dos mortos foi o monge beneditino Odilo (ou Odilon) de Cluny. (Trecho extraído do Brasil Escola)

Paula Monize
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