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Entenda como funciona a aromaterapia e conheça os seus benefícios

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Foto Pixabay


Aromaterapia é uma terapia que utiliza os óleos essenciais, extraídos de plantas, flores, frutas, raízes, resinas e cascas. A técnica equilibra, harmoniza e promove o bem-estar da saúde física, mental e emocional.

Atualmente, é reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como terapia complementar. Inclusive, é oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) como uma Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares.

Objetivo da aromaterapia

Segundo a aromaterapeuta Solange Lima, a aromaterapia é uma prática integrativa que ajuda a equilibrar e harmonizar a saúde física, mental e emocional, oferecendo bem-estar e equilíbrio. Quando aliada a massagem, acupuntura, reiki, psicoterapia ou técnicas energéticas, por exemplo, podem potencializar o efeito dos óleos essenciais e trazer resultados a curto prazo

Benefícios da aromaterapia

Alguns benefícios do uso dos óleos essenciais:

Ajuda a aliviar situações de estresse;

Combate a irritação e a agressividade;

Gera efeitos calmantes;

Ajuda a elevar a autoestima e o amor-próprio;

Pode melhorar uma relação afetiva, familiar e profissional;

Traz equilíbrio emocional e sensação de bem-estar;

Ajuda nos estados de ansiedade e depressão;

Alivia sintomas de doenças;

Ameniza dores crônicas;

Melhora a qualidade do sono, trazendo calma e tranquilidade;

Contribui para o funcionamento do sistema imunológico.

“Lembrando que é um trabalho que complementa um tratamento médico, por meio do equilíbrio emocional e atuando sobre a causa emocional das doenças”, ressalta Solange Lima.

Como são usados os óleos essenciais


Uma das formas de uso dos óleos essenciais é por meio da inalação. A aromaterapia mostra que há ligações entre o olfato e os sentimentos. Ao inalar os aromas, os canais olfativos mandam mensagens diretamente para o sistema límbico, que é a parte do sistema nervoso responsável pelas emoções. Para isso, podem ser usados inaladores nasais, aromatizadores de ambiente, difusores elétricos e ultrassônicos e colares aromáticos pessoais.

“O olfato é o sentido que está mais ligado às regiões do cérebro envolvidas em emoções e memórias. Alguns cheiros podem fazer com que ocorra a ativação do hipotálamo, resultando na produção de hormônios que controlam as funções fisiológicas, como apetite e comportamento sexual,” esclarece Solange Lima.

Outra maneira de usar os óleos essenciais é por meio da aplicação na pele. No entanto, eles devem ser usados em forma de cosméticos naturais a base de óleos vegetais e óleos essenciais, como cremes, xampus, sabonete, produtos faciais, escalda-pés, entre outros.

“Nunca utilize um óleo puro sobre a pele. Por isso, é preciso ter o cuidado ao usá-los apenas diluídos em óleos vegetais, bases neutras de creme hidratante ou álcool de cereais. Somente os aromaterapeutas podem indicar as quantidades e diluições corretas para um tratamento individualizado”, enfatiza a especialista.


Óleos essenciais e memórias


Outra região do cérebro ativada pelos óleos essenciais é o hipocampo, importante para a formação das memórias olfativas. Um cheiro pode, por exemplo, desencadear memórias de nossa infância ou de experiências que foram boas ou ruins

“Não apagamos memórias, uma vez registradas, elas passarão a fazer parte de nossas vidas, pois estão registradas no cérebro. Aí que podemos trabalhar com uso dos óleos essenciais emoções atreladas a estas memórias. Existem muitos óleos essenciais apropriados para limpar velhas emoções, que podem estar contaminando nossa memória”, explica Solange Lima.

Contraindicações da aromaterapia

Solange Lima esclarece que mesmo sendo uma prática natural, existem contraindicações. Gestantes, crianças e idosos, por exemplo, precisam tomar cuidado com o uso de óleos essenciais. “Como os óleos essenciais são concentrados e, cada gota pode ter mais de 200 componentes químicos em sua composição, podem, sim, ter contraindicações diversas; vai depender da individualidade de cada pessoa”, afirma.

O óleo essencial de ylang ylang (flor oriental), por exemplo, possui um aroma forte e exótico. Por isso, deve ser evitado por quem tem pressão baixa. “Alguns óleos, como o alecrim, não podem ser usados em caso de hipertensão e epilepsia. Por isso, a importância sempre de acompanhamento com um aromaterapeuta, que é o profissional mais indicado”, acrescenta a especialista.


 Fonte: Estadão Conteúdo 


 

 

 

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